CONVÊNIOS E BENEFÍCIOS!

Confira os convênios e benefícios que o SIQUIM-PR oferece para você Profissional da Química Filiado!

26 de fevereiro de 2016

Renda per capita média em 2015 atinge R$ 1.113

Distrito Federal teve o maior valor do país e o Maranhão, o menor

A renda per capita média do brasileiro em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso. Em fevereiro de 2014, a renda era de R$ 1.052. As estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para as 27 unidades da Federação, são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As informações também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. Pelos dados divulgados, se destacam pelo lado positivo, além do Distrito Federal, seis estados com renda per capita acima da média nacional de R$ 1.113.

Pela ordem, aparecem São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$ 1.482); Rio Grande do Sul (R$ 1.435); Santa Catarina (R$ 1.368); Rio de Janeiro (R$ 1.285); Paraná (R$ 1.241); e a Bahia (R$ 1.128). Além do Maranhão, com R$ 509, também aparecem com rendimento médio per capita bem abaixo da média nacional, Pernambuco (R$ 598); Pará (R$ 672) e Ceará (R$ 680). 


O que é

A Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um domicílio.

Ao divulgar o rendimento domiciliar, o IBGE atende ao que dispõe a lei complementar 143/2013, que estabelece novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e os compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aos municípios.

Os valores que estão sendo informados ao TCU foram obtidos a partir dos rendimentos brutos do trabalho e de outras fontes, recebidos no mês de referência da entrevista, tomando o acumulado das primeiras visitas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da Pnad Contínua que compõem o ano de 2015. No cálculo, são analisados todos os rendimentos. Os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Fonte: Notícias Band

25 de fevereiro de 2016

Fique atento às novidades do Imposto de Renda 2016

Chegou o momento de acertar as contas com o Leão. A declaração deste ano traz algumas mudanças, que serão abordadas em palestra na Associação Comercial de São Paulo
A Receita Federal disponibiliza nesta quinta-feira (25/02) o programa gerador do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2016, que poderá ser acessado no site da Receita a partir das 8 horas. A declaração deste ano traz algumas novidades, como a obrigatoriedade de profissionais liberais informarem o CPF de clientes.
A declaração deve ser entregue até 29 de abril. Quem perder o prazo ficará sujeito à multa mínima de R$ 165,74 ou então de 1% a 20% sobre o imposto devido. Este ano o fisco espera receber 27,8 milhões de declarações, volume que supera o registrado no ano passado, quando 25,8 milhões de contribuintes prestaram as informações. 
Segundo a Receita, o programa do IRPF deste ano facilitará mais a vida do contribuinte. Ele trará mais campos preenchidos com informações prestadas no ano passado, como dados sobre participação de lucros, juros sobre capital próprio, aplicações financeiras, entre outras informações. 
O programa gerador deste ano também não pedirá ao contribuinte que verifique as informações e grave os dados antes de encaminhá-la ao fisco. Agora, um único botão irá gravar e transmitir a declaração. Se houver pendências, a declaração não é enviada.
PROFISSIONAIS LIBERAIS 
A partir deste ano, médicos, advogados, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e odontólogos terão de informar o CPF dos clientes na declaração. Os profissionais terão de importar para a declaração do Imposto de Renda os dados inseridos no Carnê Leão, ferramenta em vigor desde o ano passado. 
O fisco pretende cruzar as informações declaradas pelos profissionais liberais com aquelas declaradas pelos clientes para verificar se há inconsistências e, eventualmente, sonegação de alguma das partes.
DEPENDENTES 
Os dependentes informados na declaração que tiverem mais de 14 anos deverão possuir CPF. Até então, a obrigatoriedade era válida para dependentes acima de 16 anos.
Em 2016, o valor da dedução por dependentes subiu para até R$ 2.275,08. Nas despesas com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, o que engloba graduação e pós-graduação), o limite individual é de até R$ 3.561,50.
CÔNJUGES
Na declaração de 2016 não será necessário informar o CPF do cônjuge. Também não serão exigidos dados como rendimento total, bens e patrimônio dos cônjuges.
TIPOS DE DECLARAÇÃO
Existem dois modelos de declaração, a simplificada e a completa. O próprio programa da Receita Federal, onde a declaração será feita, apontará o modelo ideal para cada contribuinte. 
A declaração completa é indicada para contribuintes com muitos gastos dedutíveis, como despesas médicas e dependentes. Já o modelo simplificado permite desconto de 20% sobre os rendimentos tributáveis, em substituição às deduções que seriam feitas na declaração completa. 
POR DENTRO DO IMPOSTO DE RENDA
O Conselho do Setor de Serviços (CSS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realiza, na próxima quarta-feira, dia 2/03, palestra sobre as novidades do Imposto de Renda deste ano. O evento e gratuito.
O palestrante será Valter Aparecido Koppe, supervisor regional do programa Imposto de Renda para o Estado de São Paulo. Koppe é auditor fiscal, professor da Escola de Administração Fazendária (ESAF) e representante do Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF).

Votação do teto do funcionalismo é adiada

Brasília – A votação do Projeto de Lei (PL) 3123/15 que regulamenta o teto do funcionalismo público foi adiada pela Câmara dos Deputados de ontem (23) para hoje,quando os parlamentares poderão apresentar emendas ao projeto. A proposta fixa regras para o pagamento de provimentos em todas as esferas de governo. A decisão ocorreu após um acordo de lideranças.

A proposta busca uniformizar as regras do teto remuneratório do funcionalismo público. Pela proposta, o limite remuneratório será aplicado aos valores que excederem o somatório das parcelas de natureza permanente ou, separadamente, sobre cada pagamento das parcelas de caráter transitório ou efetivado de forma eventual, pontual ou descontínua.

Entre as parcelas que serão somadas e que não podem superar o teto constitucional estão salários, verbas de representação, abonos, adicionais referentes a tempo de serviço, gratificações, ajuda de custo para capacitação profissional, entre outras.

O teto é definido constitucionalmente como sendo, para a esfera federal, o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); e para a esfera municipal, o subsídio do prefeito. Nos estados e no Distrito Federal, o teto é o subsídio mensal do governador no Poder Executivo, o dos deputados estaduais e distritais no Poder Legislativo e o dos desembargadores do Tribunal de Justiça, no Judiciário estaduais e distritais.

O relator da proposta, Ricardo Barros (PP-PR), defende que o limite deve abranger subsídios, salários, remunerações, proventos, soldos, reformas e pensões, percebidos cumulativamente ou não,  pagos pela União, Estados, Distrito Federal e municípios.

PEC aprovada

Logo após o adiamento, os deputados continuaram a seguir a ordem do dia e aprovaram, em primeiro turno, por 448 votos a favor e três contra, a proposta de Emenda à Constituição (PEC 11/15), que explicita o Tribunal Superior do Trabalho (TST) como órgão do Poder Judiciário. O texto retorna agora à Comissão Especial para elaborar a redação para o segundo turno.

24 de fevereiro de 2016

TAC FUSAN: SIQUIM participa de evento para esclarecer dúvidas

No dia 29 de fevereiro (segunda-feira) encerra-se o prazo definido pela Fundação Sanepar (FUSAN) para que os saneparianos, Profissionais da Química e demais funcionários da empresa, entreguem assinado o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) encaminhado aos trabalhadores pela FUSAN.

Para o esclarecimento de dúvidas manifestadas por muitos profissionais da Química que atuam na Sanepar, o SIQUIM-PR, a convite do SENGE-PR, participou de evento no dia 22 de fevereiro, em Curitiba. Estavam presentes no evento o Diretor Presidente do SIQUIM, Elton Evandro Marafigo e o Diretor Financeiro, José Carlos dos Santos. A reunião teve a participação da Assessoria Jurídica do SENGE, encarregada do esclarecimento das dúvidas em relação ao conteúdo do TAC, além de vários outros participantes do plano interessados.

De acordo com o entendimento a partir do esclarecimento das dúvidas pela Assessoria Jurídica do SENGE, o SIQUIM avaliou que serão necessários mais subsídios, por parte da FUSAN, para avaliação do termo e tomada de decisão pelos participantes. Além disto, conforme preveem as normas legais e regulamentares, tal solicitação deve ser feita de forma individualizada pelo participante interessado no tema, através de documentos assinados e protocolados na FUSAN. 

Em consonância ao movimento a ser adotado pelo SENGE, o SIQUIM sugere três formas de fazê-lo, sendo:

- Para os que ainda não assinaram e nem entregaram o TAC à FUSAN, orientamos que seja preenchido este documento (clique aqui).

- Aos aposentados, a partir de 2009, que estão tendo descontos nos benefícios e ainda têm dúvidas, sugerimos o preenchimento deste documento (clique aqui).

- A quem já assinou e entregou o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) à FUSAN sugerimos preencha o documento (clique aqui).

O SIQUIM informa ainda que é possível entregar a carta de solicitações antes, em separado do TAC, ou junto com este, desde que ambos sejam protocolados na FUSAN até o dia 29 de fevereiro próximo.

Esta solicitação pode (e deve) ser feita por todos os participantes do plano de previdência, não se limitando apenas aos funcionários da base sindical do SIQUIM. Para tanto, os participantes podem entrar em contato com o seu sindicato e transmitir tal informação, solicitando o apoio para divulgar estas informações as suas bases, ou fazê-lo de forma individual, por iniciativa própria. 

23 de fevereiro de 2016

PROJETO DE RENOVAÇÃO DE CONTRATO COM A SANEPAR É RETIRADO DA CÂMARA em Ponta Grossa

Protocolado em regime de urgência da Câmara Municipal de Ponta Grossa, a renovação e conversão de contrato com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pelos próximos 30 anos foi retirada pela Prefeitura da cidade. Amplamente criticada por setores ambientalistas, o projeto de lei foi retirado pelo Executivo na última sexta-feira (20), no entanto a revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) foi mantida e deverá começar a ser discutida amanhã (24) pelos vereadores.

Também tramitando em regime de urgência, a revisão do PMSB foi realizada pela equipe técnica do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanos de Ponta Grossa (Iplan) e apresentada em uma audiência pública. Assim como a renovação do contrato com a Sanepar, a revisão feita pelo Iplan também foi criticada por setores da sociedade civil organizada – o documento será debatido em primeira discussão nessa quarta-feira e voltar ao debate na próxima segunda.

Segundo Marcio Ferreira, presidente da Agência Reguladora de Águas (Aras), o projeto de renovação com a Sanepar foi retirado de pauta por haver necessidade de mais debate sobre o tema. “Na última audiência pública nós percebemos que a população precisa debater mais o tema, conhecer mais o contrato. Não temos pressa na renovação do contrato, ele será amplamente discutido”, ponderou Ferreira. O presidente da Aras já havia prometido que debateria o contrato o quanto fosse necessário durante a primeira audiência pública.

Marcio comentou que a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grosa (Acipg) deverá convocar uma audiência pública sobre o tema. Tanto a revisão do PMSB como a renovação do contrato com a Sanepar foram criticadas por membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) – a oposição na Câmara de Vereadores já se articula para barrar o documento enviado pelo Iplan.

A retirada de “última hora” feita pelo Poder Executivo foi criticada pelos vereadores oposicionistas. Antonio Laroca Neto (PDT) salientou que o regime de urgência da medida foi articulada pelos parlamentares que compõe a base de apoio ao Governo de Rangel, e depois retirada. “Eu avisei que nós não poderíamos votar uma renovação e contrato o se o próprio Iplan admite falhas graves na revisão do Plano”, ponderou Laroca.

Ambientalista volta a denunciar cópias na revisão do PMSB

A sessão dessa segunda-feira (22) foi iniciada pelo discurso do ambientalista Marcius Nadal na Tribuna da Câmara. Membro do instituto Conviva, Marcius voltou a denunciar supostas cópias na revisão do Plano em Ponta Grossa. “Quem fez esse documento não foi o Iplan, mas foi a Sanepar. Vários trechos idênticos aparecem em planos do tipo em todo o Paraná e as metas aqui expostas são metas da Sanepar e não da cidade”, criticou o ambientalista.

Fique atento e tire suas dúvidas sobre a Contribuição Sindical!

A Contribuição Sindical, chamada também de Imposto Sindical, é um tributo previsto na legislação federal, nos artigos 578 a 610 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – e consiste no desconto de um dia de trabalho por ano (1/30 no mês de março, equivalente a 3,33% do salário), sempre no mês de março.

Quem deve pagar, como e quanto?

O tributo é aplicado a todos os trabalhadores urbanos e rurais. Para os trabalhadores representados pelo SIQUIM, há três formas de pagá-lo, dependendo de como cada trabalhador se enquadre, definidas nos arts. 582 e 583 da CLT:

Filiados – O SIQUIM paga o tributo a partir do recebimento das mensalidades de seus filiados; portanto, os filiados não precisam se preocupar com mensagens, boletos ou pagamentos

Não Filiados 
a) Empregados / Funcionários (CLT) ou Servidores Públicos Civis (Estatutário): estes terão o devido desconto, equivalente a uma jornada normal de trabalho, efetivado na folha de pagamento do mês de março;
b) Trabalhador Avulso ou Profissional Liberal (prestador de serviço regular): poderá optar pelo pagamento da guia, com valor equivalente a Contribuição Sindical definido pela CNPL, até o dia 28 de fevereiro, e apresentar o comprovante de quitação junto ao Departamento Pessoal do empregador, para não sofrer o desconto devido

Profissionais Liberais (Autônomos) - Estes devem se cadastrar junto ao SIQUIM para receber o acesso ao sistema gerador do boleto, com o valor equivalente a Contribuição Sindical definido pela CNPL, para pagamento obrigatório no mês de fevereiro, sem incidência de multa aos profissionais

Como é distribuído e quem recebe o tributo

Esse tributo é distribuído entre todos os entes da estrutura sindical, sendo compostos por Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Confederações e Federações de Trabalhadores e entidades sindicais. Para o SIQUIM, sendo este filiado a CNPL (Confederação Nacional dos Profissionais Liberais) e FNPQ (Federação Nacional dos Profissionais de Química), ele é distribuído da seguinte forma:

10% para o MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
10% para a NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
5% para a CNPL – Confederação Nacional dos Profissionais Liberais
15% para a FNPQ – Federação Nacional dos Profissionais de Química
60% para o SIQUIM – Sindicato dos Químicos do Estado do Paraná

Como fiscalizar o cumprimento da Lei

Se sua empresa cumpre a lei e recolhe a contribuição para o sindicato respectivo da sua profissão, em sua CTPS, em local próprio (Anotações gerais), deve ser anotado o recolhimento da contribuição e o nome do Sindicato para o qual a empresa recolheu esse Imposto.

Caso o nome do Sindicato dos Químicos no Estado do Paraná – SIQUIM-PR não estiver anotado é porque sua empresa não está cumprindo a legislação. Isto pode ocorrer por desconhecimento da empresa. É seu dever informar a área de Recursos Humanos sobre o endereço e telefone do seu sindicato.

Ou seja...

O SIQUIM-PR já aprovou o pagamento da Guia de Contribuição Sindical/2016 para os filiados e comprovou o pagamento através de ofício protocolado ao setor de Recursos Humanos da Sanepar.

Sendo assim, todos aqueles trabalhadores que são FILIADOS ao SIQUIM-PR ficam isentos do pagamento desta guia de contribuição sindical e também do desconto em folha de pagamento no mês de março de 2016.

Esta decisão vem ao encontro das novas diretrizes da atual diretoria, que além da representatividade perante a empresa, encontra outros meios de promover o associado! Se você ainda não se filiou, não perca tempo! Este benefício está aberto aos novos sócios.

19 de fevereiro de 2016

Especialistas afirmam que não faltam recursos para a Previdência

Para 2016, o governo federal estima um déficit superior a R$ 120 bilhões na Previdência Social. Essa conta negativa é o principal argumento para a proposta de reforma pretendida pelo governo. Mas especialistas ouvidos pelo Seu Jornal, da TVT, discordam desses números e afirmam não existir déficit.

Deputado Pauliki propõe que Copel e Sanepar reforcem ações contra dengue e zika

“Os números assustadores de casos de dengue e vírus da zika mostram que temos que usar os meios disponíveis para combater esse grande mal”, enfatiza o deputado estadual Marcio Pauliki (PDT). 

Com essa preocupação ele acaba de protocolar na Assembleia Legislativa um requerimento ao Governo do Estado para que os leituristas da Sanepar e da Copel reforcem as campanhas existentes contra o mosquito Aedes Aegypti, levando de forma mais permanente orientação e material de apoio à população. 

Ele explica que os profissionais têm facilidade de acesso às residências, o que proporciona uma ação mais abrangente e garante que a maioria da população seja informada sobre a prevenção das doenças.

De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA), desde de agosto de 2015, o Paraná teve mais de 26 mil notificações de casos de dengue, das quais 3,4 mil foram confirmadas. O crescimento da incidência da doença no estado foi de 42%. A dengue foi registrada em 168 dos 399 municípios paranaenses, em especial nas cidades de Foz do Iguaçu e Guaratuba.

Fonte: ALEP.

17 de fevereiro de 2016

Abono do PIS está disponível para nascidos em março e abril

Os trabalhadores nascidos em março e abril já podem sacar o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS). O saque pode ser feito nas agências da Caixa Econômica Federal. Quem possui o Cartão do Cidadão também pode recorrer aos canais de autoatendimento do banco, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Quem tem conta na instituição financeira só precisa aguardar o depósito do dinheiro, previsto para quinta-feira (18).

O abono salarial equivale a um salário mínimo, atualmente em R$ 880. Têm direito ao benefício os trabalhadores que estejam cadastrados no programa há pelo menos cinco anos, tenham recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos e trabalhado pelo menos 30 dias em 2014 e que tenham tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), entregue ao Ministério do Trabalho e Emprego.

O trabalhador que desejar informações adicionais sobre o abono pode ligar para 0800 726 0207 ou consultar o site da Caixa Econômica Federal. Neste mês, também serão pagos os rendimentos do saldo de cotas do PIS para trabalhadores cadastrados no programa até 4 de outubro de 1988. Os valores não sacados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Em março, os pagamentos do abono salarial do PIS serão feitos a partir do dia 17, para trabalhadores nascidos nos meses de maio e junho.

Comissão do Senado retoma debates sobre projeto da terceirização

Na mira das centrais sindicais, o projeto de lei sobre terceirização, aprovado na Câmara sob o número 4.330 e agora como PLC 30/2015, no Senado, volta à agenda de debates na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) da Casa. Estão programadas seis audiências públicas estaduais, a primeira na próxima quinta-feira (18), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, até um ato de encerramento em Brasília em 12 de maio. A programação foi divulgada hoje (15) pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS).

O PLC 30 chegou ao Senado em abril, após aprovação na Câmara dos Deputados, com críticas dos sindicalistas, que veem na iniciativa uma tentativa de "precarizar" as relações de trabalho, com o argumento da regulamentação. O projeto possibilita a terceirização de qualquer área de uma empresa. Atualmente, isso não é possível nas chamadas atividades-fim – e esse tem sido o entendimento da Justiça do Trabalho.

Relator do projeto, Paim observou que a proposta de regulamentação da terceirização estava "encalhada" na Câmara e entrou na pauta "da noite para o dia". "A população precisa saber de que trata esse projeto de trabalho terceirizado, ou seja, de trabalho precarizado, que não paga na íntegra os direitos dos trabalhadores", afirmou.

Sindicalistas afirmam que o projeto é sinônimo de diminuição de direitos do trabalho já regulamentado e de piora das condições de saúde e segurança. O PLC 30 integra a chamada Agenda Brasil, pacote de propostas consideradas prioritárias sugerido pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Ato em Curitiba pede redução no salário de vereadores para R$ 3,2 mil

Cerca de 40 pessoas participaram na manhã desta quarta-feira (17) de uma manifestação que pede a redução salarial dos vereadores de Curitiba. O grupo esteve reunido pela manhã em frente à Câmara Municipal, no Centro da capital. Eles distribuíram panfletos e coletaram assinaturas, necessárias para levar ao Legislativo um projeto de lei sugerindo a diminuição dos salários dos parlamentares do município.

Por volta das 10h30, o grupo entrou na plenário da Câmara como parte da manifestação . O ato interrompeu por cerca de 15 minutos a sessão, que já havia sido paralisada por alguns minutos por causa de um protesto da Associação dos Detentores Particulares de Patrimônio Cultural em Curitiba (ADPCC). A Câmara vota hoje, em primeiro turno, um projeto de lei que estabelece normas de preservação dos imóveis e bens imateriais da cidade.

Atualmente, cada vereador de Curitiba ganha R$15.176,50 (sem contar despesas com funcionários de gabinetes e viagens). A ideia do grupo Primavera Cidadã, que organiza o movimento, é de que eles passem a receber R$ 3.258,16 – o mínimo proposto pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos (Dieese), em agosto do ano passado.

Para que o projeto de lei consiga ser protocolado, o grupo tem que colocar, no mínimo, 62 mil assinaturas. Até o momento, eles têm cerca de 11 mil.

André Barreto, estudante de Filosofia e um dos integrantes do Primavera Cidadã, espera que a adesão de que precisam seja concretizada até o mês de agosto, prazo que, segundo ele, ainda poderia impactar nos salários do atual mandato.

“Nos últimos três anos, houve uma onda de movimentos populares muito grande no Brasil todo. Por isso a gente acha que agora é a hora de trazermos isso para Curitiba”, ressaltou Barreto. Segundo ele, o grupo foi impulsionado, sobretudo, pelos protestos de 2015 em Jacarezinho e Santo Antonio da Platina (Norte do Paraná) que levaram à redução do salário dos vereadores.

“São bons exemplos que deveriam ser seguidos em todo o Paraná. E quando a gente traz esta ideia aqui pra Curitiba, as pessoas aceitam não pensam duas vezes antes de aderir à proposta”, completa o estudante.

Estado quer retirar restrição para que Copel compre energia de usinas próprias

O governo do estado mandou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que retira restrições para que a Copel compre de forma antecipada energia elétrica de projetos de geração que ela toca em parceria com outras empresas. O objetivo é que a empresa possa comercializar essa energia através de uma empresa criada recentemente para isso.

A restrição para que a Copel compre energia antecipada de projetos dos quais é parceira foi instituída em 2004, durante o governo Roberto Requião, e pouco tempo depois de a empresa rescindir o contrato de compra e venda de energia com a termelétrica UEG Araucária. Na época, o contrato com a usina da qual era sócia previa o pagamento mesmo que não houvesse demanda pela geração.

O governo do estado mandou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que retira restrições para que a Copel compre de forma antecipada energia elétrica de projetos de geração que ela toca em parceria com outras empresas. O objetivo é que a empresa possa comercializar essa energia através de uma empresa criada recentemente para isso.

A restrição para que a Copel compre energia antecipada de projetos dos quais é parceira foi instituída em 2004, durante o governo Roberto Requião, e pouco tempo depois de a empresa rescindir o contrato de compra e venda de energia com a termelétrica UEG Araucária. Na época, o contrato com a usina da qual era sócia previa o pagamento mesmo que não houvesse demanda pela geração.

15 de fevereiro de 2016

Rombo nos fundos de pensão deve ultrapassar R$ 46 bilhões

O rombo acumulado dos quatro principais fundos de pensão de estatais — Correios (Postalis), Petrobras (Petros), Caixa Econômica Federal (Funcef) e Banco do Brasil (Previ) — deve ter ultrapassado R$ 46 bilhões em 2015. A conta considera números preliminares dos balanços anuais a serem divulgados nos próximos meses e dados dos conselhos fiscais das entidades. O rombo de R$ 46 bilhões é o déficit atuarial, ou seja, se o fundo fosse obrigado a pagar hoje todos os benefícios atuais e futuros, esse seria o tamanho da fatura.

Com dados parciais das contas do ano passado, Postalis, Petros, Funcef e Previ registraram saldo negativo de R$ 17 bilhões. O rombo sobe para R$ 46,6 bilhões com os números ainda em circulação restrita entre representantes dos trabalhadores nos conselhos fiscais. As assessorias de imprensa informaram que as entidades somente poderão se manifestar após a divulgação dos balanços, o que deve ocorrer a partir de abril.

Só para se ter uma ideia da ordem de grandeza, o déficit de todo o sistema até o terceiro trimestre de 2015 era de R$ 60,9 bilhões, segundo dados da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Parte da fatura começa a ser repassada aos participantes (ativos e aposentados) em março: no Postalis e na Funcef, com saldos negativos desde 2012, os planos de equacionamento do déficit estão em fase adiantada. Petros e Previ devem fechar uma proposta para cobrir os respectivos rombos, ao longo deste ano, e implementar as medidas a partir de 2017. A adoção de um plano para tapar os buracos dos fundos de pensão é uma exigência legal, que prevê aportes adicionais dos trabalhadores e das estatais patrocinadoras.

CPI

No fim de 2015, o governo aprovou uma regra mais flexível para solucionar o déficit. Por ela, os resultados negativos poderão ser equacionados a longo prazo, de acordo com o fluxo de pagamento das aposentadorias e pensões. Assim, quanto mais aposentados, menor o tempo para o acerto das contas. A legislação anterior não permitia isso: apenas exigia uma solução depois de três anos seguidos de resultado negativo e em valor superior a 10% do patrimônio.

Má gestão, investimentos arriscados e sem retorno, reflexo do aparelhamento das entidades com indicações políticas, e agravamento da crise na economia explicam o déficit crescente dos planos de benefícios. As quatro entidades são investigadas pela CPI dos fundos de pensão da Câmara dos Deputados. A comissão, a segunda nos governos do PT para tratar da questão, foi criada a partir da Operação Lava-Jato, que levantou a suspeita de participação dos fundos de previdência das empresas públicas em desvio de recursos para favorecer partidos, causando prejuízo aos trabalhadores.

Alvo da CPI, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, o Postalis acumulou déficit de R$ 5,7 bilhões em 2012, 2013, 2014 e 2015 (até novembro) — valor que deve subir na conclusão do balanço. Parte do rombo pode ser atribuída a aplicações mal sucedidas, como compra de papéis da dívida da Argentina e da Venezuela, que viraram pó, e de fundos de investimentos que geraram prejuízos milionários.

Na semana passada, a atual diretoria entrou com ação contra o banco responsável pela administração (Bank of New York Mellon), na tentativa de recuperar R$ 2,2 bilhões. Enquanto isso, o fundo está finalizando uma proposta de equacionamento para o rombo, que deve ser apresentada em março aos trabalhadores. Procurado, o BNY Mellon respondeu: “Embora não possamos comentar ações judiciais às quais não tivemos acesso, as reivindicações que temos visto até esta data não têm mérito e vamos continuar nos defendendo contra elas”.

Faltando 12 anos para se aposentar, o funcionário dos Correios Deuzimar Batista dos Santos tem dúvidas sobre o futuro. Com 25 anos de carreira, ele trabalha como motorista e entrega encomendas de Sedex em Brasília. Ganha R$ 2.500 por mês e desconta cerca de R$ 200 para o fundo de pensão. E foi informado que pode ser obrigado a desembolsar mais R$ 100 para ajudar a cobrir o déficit do fundo.

“Os diretores do Postalis são escolhidos pelos Correios. Assim, a empresa tem que arcar com o déficit”, disse Santos.

“Se a gente não pagar, não pode se aposentar. Também não há garantia de que os recursos serão bem administrados de agora em diante”, reforçou o carteiro Luis Sandro Ribeiro, também funcionário dos Correios, com 22 anos de Casa.

Na Funcef, o comando da entidade acabou de aprovar uma proposta para solucionar o déficit de R$ 5,1 bilhões de um dos quatro planos de benefícios, com resultado negativo desde 2012. Do total, R$ 1,9 bilhão começará a ser pago pelas partes em maio, num prazo de 17 anos. Considerando os demais planos, o rombo soma R$ 5,5 bilhões. A expectativa é que o balanço de 2015 tenha desequilíbrio adicional de R$ 7 bilhões.

Após déficit acumulado de R$ 6,2 bilhões, em 2013 e 2014, a Petros deve repetir o desempenho ruim em 2015. Até outubro, o rombo alcançou R$ 15,4 bilhões (R$ 9,2 bilhões a mais), segundo dados do conselho fiscal. Mesmo a Previ, após anos de resultados positivos, como lucro de R$ 12,4 bilhões em 2014, deve virar 2015 com déficit na casa dos R$ 13 bilhões. Até setembro, a perda era de R$ 572,8 milhões. Mas o rombo vai subir no resultado fechado do ano devido a uma reavaliação no valor dos ativos da entidade.

No caso da Previ, com 52% dos ativos aplicados em renda variável, a conjuntura econômica é uma das principais razões para o déficit. O fundo tem aplicações na Vale e na Petrobras, que perderam valor de mercado, diante da queda nas commodities. No caso da Petrobras, contaram também denúncias de corrupção. Além disso, a Previ tem participações em outras empresas, como Invepar, que passa por dificuldades financeiras. Endividada após assumir o aeroporto de Guarulhos, a situação da Invepar se agravou depois que um dos sócios, a construtora OAS, apareceu na Lava-Jato e pediu recuperação judicial.

“Essa conjuntura é difícil para todo o mercado e impacta os investimentos em geral, inclusive os fundos de pensão”, destacou em nota a Previ.

Perdas

Petros e Funcef também contabilizam perdas com investimentos em renda variável, além de outras dificuldades, como compra de participação da Sete Brasil. Eles investiram quase R$ 1,4 bilhão cada um na empresa, sem perspectiva de retorno no momento. Os dois fundos também detêm participação na Invepar.

Segundo conselheiros da Petros, o resultado também deve ser prejudicado pela situação da Invepar, pois o valor da empresa caiu de R$ 2,8 bilhões em 2014 para R$ 2,2 bilhões no ano passado. O impacto negativo no balanço do fundo deve ficar em torno de R$ 600 milhões. A Petros também contabiliza perdas por investimentos mais antigos, como na Lupatech (do setor de petróleo) e no grupo Galileo.

A Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anappar) informou em nota que, com exceção do Postalis, os déficits nos outros fundos são resultado da conjuntura econômica ou fazem parte do risco do negócio. No texto, porém, a Anappar alerta para perdas reais nos ativos: “Até onde pudemos avaliar por meio dos balanços e relatórios de investimentos, as perdas de rentabilidade são causadas pela conjuntura adversa. Entretanto, a continuar nesta conjuntura adversa por muito tempo, corremos o risco de termos perdas reais nos ativos dos planos. É hora de muito cuidado e prudência na gestão dos planos”.

Má gestão

Documento apresentado pelo Fórum Independente em Defesa dos Fundos de Pensão à CPI dos fundos de pensão em dezembro mostra que as entidades patrocinadas por empresas privadas registraram lucro em 2014, enquanto o déficit nos fundos das estatais só cresceu. Para o colegiado, a elevada participação dos fundos das empresas públicas em investimentos de maior risco ajuda a explicar o desempenho ruim dessas entidades.

No Postalis, a proporção dos investimentos nesses projetos alcança 18,63%; na Funcef, 10,84%; na Petros é de 6,14% e na Previ, 0,7%. Já entre as entidades que mais lucraram em 2014, como o Sistel, por exemplo, essa distribuição é de 0,46%, na Fundação Itaú-Unibanco, é de 0,02% e Valia, 3,9%.

Relator da CPI, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), disse que os depoimentos à CPI reforçam os indícios de irregularidades na gestão dos recursos dos fundos de pensão. Ele disse que a comissão encerra o trabalho em março e enviará relatório às autoridades para que sejam apuradas responsabilidades na esfera criminal. Segundo Souza, várias pessoas serão indiciadas. “Não temos dúvida que houve má gestão dos recursos, ingerência política e a corrupção está nos fundos de pensão.”

Governos e professores entram em conflito por novo piso da categoria

Anunciado em janeiro pelo Ministério da Educação, o reajuste de 11,36% no piso nacional dos professores provoca conflitos entre a categoria, estados e municípios, que alegam dificuldades para realizar os pagamentos devido à crise econômica e à queda nas arrecadações. Com o aumento, docentes de escolas públicas com formação de nível médio e 40 horas de trabalho semanais passam a receber R$ 2.135,64.

Doenças ocupacionais poderiam ser evitadas, mas empregadores preferem os lucros

"Doenças ocupacionais poderiam ser evitadas, mas empresas preferem o lucro", afirma médica e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, em entrevista à Rádio Brasil Atual. Segundo a médica sanitarista, os empregadores visam render mais, com menos trabalhadores. "As doenças ocupacionais existem há anos, e todos sabem as razões de as pessoas adoecerem. Mas a situação não muda, porque a organização de trabalho atual das empresas é a melhor para o (interesse do) capital. A preferência é render mais, com menos trabalhadores, às custas da intensificação do fluxo de trabalho e diminuição de repouso, ou seja, é menos gente fazendo mais, o que dá mais lucro."

A pesquisadora da Fundacentro também aponta que muitas doenças só agora estão sendo associadas à organização do local de trabalho, já que muitos setores empresariais tentam omitir as ocorrências. "Nós sabemos de muitos casos de empresas que nunca registravam doenças ocupacionais. Mas por meio de uma intervenção do poder público, descobre-se muitos casos de doenças ocupacionais. Então, as doenças estavam sendo escondidas, e não podemos esquecer que as empresas possuem médicos dentro delas. Ou seja, muitos deixavam de fazer os diagnósticos."

A médica ainda alerta as empresas sobre o equívoco desse procedimento. "O interesse em fazer o diagnóstico deveria ser o máximo, porque o INSS pode entrar com uma ação regressiva, e solicitar aquilo que gastou com as doenças ocupacionais. Além disso, as doenças que mais acidentam e adoecem pagam mais tributos ao Estado. Então, o INSS deveria investigar os motivos pelos quais algumas doenças ocupacionais não são aceitas pelo INSS."

Maria conta que o Ministério da Saúde e o Ministério da Previdência Social reconhecem cerca de duzentas doenças relacionadas às condições e à organização do trabalho. "São lesões por esforços repetitivos e transtornos mentais, são doenças que podem atingir qualquer trabalhador, de qualquer atividade."

Transtornos psicológicos estão crescendo cada vez mais entre os bancários, por exemplo, relata Maria. "As doenças psicológicas estão em crescimento, motivadas pela pressão de atingirem metas, usos de recursos inadequados pelos gestores, o risco da demissão, tudo isso faz com que adoeçam."

"A maior parte das doenças são aquelas que existem na população, mas que, em determinadas atividades, têm maior incidências. Por exemplo, os esforços repetitivos levam à tendinite, que afeta um grande número de pessoas mas, em determinadas categorias, como bancários e teleoperadores, o número de adoecidos é maior", explica.

10 de fevereiro de 2016

Governo do Paraná diz que ajuste fiscal ainda não acabou

O secretário de Estado da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, afirma que o “ajuste fiscal” promovido pelo governo de Beto Richa (PSDB) ainda não acabou. Mas, aparentemente, o  que ficou para esse ano será menos traumático.

O ponto principal a ser encaminhado para a Assembleia, e que ainda pode gerar novo confronto com o funcionalismo, é a previdência privada para os servidores que entrarem no funcionalismo a partir de agora.

A intenção do governo é, estabelecido um teto para pagamento de aposentadorias e pensões, equivalente ao que se paga no INSS, levar os servidores a adotar, a partir daí, um plano de previdência privada. Contribui quem quer, recebe quem contribui.

Isso não mexeria na aposentadoria de quem já está trabalhando, mas também não traz qualquer alívio para o caixa do governo em um futuro próximo.

Por outro lado, o governo também pretende regulamentar a venda de recebíveis, para poder vender suas dívidas em mercado e antecipar faturamento. Nesse caso também é necessária discussão na Assembleia Legislativa.

4 de fevereiro de 2016

Previc-Fusan e sua caixa preta!

A Fundação Sanepar de Previdência e Assistência Social (Fusan) divulgou um "comunicado importante" aos saneparianos, esclarecendo uma situação que teve início em 2009, quando o plano FusanPrev sofreu duas modificações: 

a) redução da expectativa de retorno dos investimentos do plano de benefício;
b) aumento da expectativa de sobrevida, o que tornou necessária a alteração da Tábua de Mortalidade AT-83 para AT-2000.

Sendo assim, em 2013 a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) considerou este aporte indevido com base no disposto no artigo 20 da Lei Complementar nº 109/2001 e na Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, que impedem o aporte de recursos oriundos de superávit para participantes na condição de ativos na forma realizada pela Fusan.

Logo, para atender a fiscalização, a Fusan celebrou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), tornando obrigatório o cumprimento das condições estabelecidas. Porém, conforme as condições pactuadas no TAC, a Fusan informou que em dezembro de 2015, os valores aportados na época, atualizados pela rentabilidade do FusanPrev acumulada da data do aporte até 31/12/2015, foram estornados do saldo do seu fundo.

Dessa forma, a Fusan afirma que não haverá nenhum prejuízo para o participante, e sim apenas a reversão dos valores aportados indevidamente que retornarão para o resultado do plano FusanPrev, e que os fundos formados por suas contribuições individuais e da patrocinadora não sofreram qualquer alteração.

Muita atenção, participantes da FusanPrev! Mediante as várias notificações recebidas pela Fusan da Previc, sem nenhuma providência dos administradores, cabe um estudo de análise, por parte dos contribuintes: em caso de existência de superávit, este deve ser devolvido ou a sua contribuição deve ser reduzida? Ou, ainda, deve ser aplicado na melhoria dos benefícios de forma clara, transparente e com os participantes podem acessar livremente essas informações? Infelizmente, esses fatos não ocorrem, pois percebe-se que os participantes, coitados, não recebem a devida importância por sua contribuição mensal.

Aqui, cabem ainda, outros questionamentos: cadê a atuação dos conselheiros eleitos pelos trabalhadores? São eles quem deviam fiscalizar e alertar o contribuinte sobre estes situações e, como era de se esperar, não o fizeram. Sabem por quê? Porque eles são, na verdade, representantes da diretoria da Sanepar e não dos trabalhadores. Por isso, companheiros, devemos pensar e repensar na hora de eleger um candidato a um cargo de representante dos trabalhadores!

A Fusan está distribuindo uma carta para que os saneparianos assinem, autorizando um parcelamento de devolução de valores. No entanto, o Siquim orienta os saneparianos a NÃO ASSINAREM tal documento para que não se comprometam, pois, no momento a nossa Assessoria Jurídica está analisando o caso. Na sequência, teremos mais informações, inclusive com possibilidade de interposição de medida judicial, tudo na forma da lei.

Pedimos a todos que receberem alguma notificação que nos encaminhem uma cópia para o e-mail diretoria@siquim.com.br.




Mais de 15 milhões não sabem que têm abonos do PIS/Pasep para receber

Mais de 15 milhões de trabalhadores não sabem que têm créditos a receber do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Os números foram divulgados pela Controladoria-Geral da União (CGU), após uma auditoria que identificou falhas na comunicação a esses trabalhadores.

3 de fevereiro de 2016

Câmara de Curitiba começa a discutir aumento de salário para vereadores

Os vereadores de Curitiba vão começar a discutir um novo aumento de salários em duas ocasiões diferente. A primeira diz respeito à reposição salarial dos servidores municipais, que será definida pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT).Já a segunda diz respeito aos vencimentos dos próprios parlamentares. A ideia é definir os salários dos vereadores da próxima legislatura – serão conhecidos após as eleições de outubro e que tomam posse em 2017.

De acordo com o regimento interno da Câmara Municipal de Curitiba, o salário dos vereadores deve ser definido pela mesa diretora da Casa até 60 dias antes das eleições municipais.Segundo o presidente da Câmara, Ailton Araújo (PSC), a discussão do tema ainda não começou, já que os parlamentares retornaram aos trabalhos nesta segunda-feira (2). O chefe do legislativo municipal, no entanto, diz acreditar que os vereadores devem contar com a reposição da inflação. Neste caso, considerando um reajuste médio em torno de 10%, os vencimentos dos parlamentares de Curitiba passaria de R$ 15,1 mil para algo em torno de R$ 16,6 mil. Já o salário do presidente da Casa subiria dos atuais R$ 19,7 mil para R$ 21,6 mil.

“Não falamos em aumento, mas sim em reposição. Os vereadores devem receber o mesmo reajuste que os servidores municipais para não perder o poder de compra”, explicou Araújo.

Já sobre a discussão dos salários dos colegas que integrarão o quadro de vereadores em 2017, Araújo afirma que deve convocar uma reunião com lideranças em breve para que o assunto seja colocado em pauta. “Se for decidido que o tema deve ser votado de imediato, assim o faremos”, explicou. De acordo com o presidente, o novo salário também deve seguir a reposição das perdas inflacionárias. “Não é justo que os atuais vereadores recebam menos do que os novos e vice-versa. Não haverá ganho real e nem perda real”, disse Araújo.

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O vereador Cristiano Santos (PV), que é 2.º vice-presidente da Casa, afirmou que ainda não se discutiu quando o assunto deve ser colocado em pauta. “Isso cabe ao presidente, mas é uma previsão legal que precisa ser discutida”, afirmou. Sanos diz acreditar ser inconveniente um novo aumento de salários. “A situação do país é difícil para falarmos de aumentos”, disse.

O último reajuste dos salários dos vereadores foi em abril do ano passado, onde passaram a receber R$ 15,1 mil. O aumento equivale a 6,54%, igual ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba. O subsídio do presidente da Câmara subiu para R$ 19,7 mil na mesma ocasião.

Movimento popular

Em agosto de 2015, os habitantes de 21 cidades paranaenses atuaram para impedir que os subsídios dos legisladores aumentassem de forma exagerada. Em Santo Antonio da Platina, precursora deste movimento, a população não apenas impediu que a proposta de dobrar os salários dos vereadores se concretizasse, como conseguiu reduzir os salários – irá passar de R$ 3,7 mil para R$ 970 em 2017.

Petições também foram criadas nas cidades de grande porte, como Londrina, Maringá e Curitiba pedindo uma redução dos salários dos vereadores, mas o assunto ainda não foi discutido nas respectivas casas.

Fazenda confirma proposta de usar FGTS para garantir empréstimo consignado

Em meio às críticas em relação às medidas de estímulo ao crédito, o Ministério da Fazenda divulgou nota defendendo a iniciativa do governo de permitir que o trabalhador use o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em operações de crédito consignado.

A pasta reiterou que o governo federal proporá ao Congresso Nacional que o trabalhador possa utilizar a multa rescisória (correspondente a 40% do saldo acumulado no FGTS) e até 10% dos recursos depositados em sua conta como garantia na hora de pedir empréstimos com desconto em folha. A medida foi uma das anunciadas pelo governo na última quinta-feira para estimular a economia e depende ainda de regulamentação pelo conselho curador do fundo.

Na nota, a Fazenda defende que a garantia também é boa para a sustentação do FGTS, pois “incentiva alguma recuperação no consumo e na renda, bem como uma redução no nível de endividamento das famílias, o que, ao final, gerará mais empregos e contribuições”.

Para a pasta, não há impacto adicional da medida no FGTS, já que as garantias que poderão ser executadas já seriam sacadas de qualquer forma pelo trabalhador em caso de demissão. De acordo com a Fazenda, somente em caso de demissão sem justa causa o trabalhador poderia utilizar o valor da multa como garantia para as operações.

“Não há saída nova de recursos do FGTS, apenas uma utilização mais eficaz dos recursos e direitos já existentes”, completa o texto.

Potencial

O governo estima que a iniciativa pode alavancar R$ 17 bilhões em novas operações de crédito, valor que seria alcançado se 10% dos trabalhadores recorressem à medida.

“A medida tem potencial para desenvolver o crédito consignado no setor privado brasileiro. Essa medida tem por objetivo dar mais escolha aos trabalhadores, que poderão optar por tomar ou não empréstimos e, caso a decisão seja pelo empréstimo, se querem ou não utilizar seus direitos junto ao FGTS para pagar menos juros”, afirma o texto.

Segundo a Fazenda, a permissão de desconto das prestações na folha de pagamento reduziu a taxa de juros média das operações e levou à expansão do crédito no país, mas a evolução da modalidade se deu basicamente junto a servidores públicos e aposentados.

A pasta classificou os resultados junto a trabalhadores da iniciativa privada como “tímidos” por conta da alta rotatividade do mercado de trabalho brasileiro.

“A proposta de utilizar a multa do FGTS e parte do saldo da conta vinculada tem como objetivo prestar uma garantia de qualidade a esse segmento com vistas à redução do risco da operação e à melhoria das condições de crédito para os trabalhadores da iniciativa privada”, afirma o texto.

A ideia do governo é de que, ao aumentar as garantias dadas em contrapartida aos empréstimos, as taxas possam cair e o volume desses financiamentos, aumentar. “A medida proposta permitirá que o mercado de crédito possa precificar riscos e oferecer crédito de forma mais adequada aos trabalhadores da iniciativa privada”, afirma a nota.

A Fazenda destaca a queda na concessão de crédito para a pessoa física no ano passado, principalmente nas operações de menor risco, e afirma que a garantia do FGTS pode possibilitar ao trabalhador trocar dívidas mais caras por outras mais baratas.

Aeronautas encerram greve; novo ato pode ocorrer após o Carnaval

Em entrevista à Bandnews FM, o presidente do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), José Adriano Castanho Ferreira, não descartou a possibilidade de uma nova greve da categoria, desta vez por tempo indeterminado, após o Carnaval. Nesta quarta-feira, uma paralisação aconteceu entre 6h e 8h, impactando cerca de 300 voos, ou menos de 10% do total de rotas que operam no país diariamente – 3,7 mil.

Ao âncora Ricardo Boechat, o presidente da entidade relatou que a adesão de pilotos, comissários de bordo e outros aeronautas ficou dentro do esperado no protesto de hoje.

A categoria reivindica reajuste de 11% para repor a inflação de 2015, mas as empresas ofereceram o aumento em três parcelas, não retroativo.

O sindicato alega que isso resultaria em um ganho real de apenas 5% nos salários, mas vai retomar conversas com o Ministério Público do Trabalho e as companhias.

Os passageiros com viagens marcadas para esta quarta-feira devem entrar em contato diretamente com as companhias contratadas para checar o status do voo.

Se preferirem, passageiros com partidas marcadas para o horário da paralisação podem alterar os planos de viagem para outro horário ou nova data, sendo que cada companhia deverá informar sobre as condições de remarcação dos bilhetes. Clientes que mantiverem os planos de viagem devem fazer o check-in antecipadamente e dar preferência aos canais eletrônico: sites dos aplicativos mobile e totens de autoatendimento nos aeroportos.

Fonte: TV Tarobá.