Em duas sessões, uma delas extraordinária, os deputados estaduais aprovaram o novo pacote fiscal do governo Beto Richa – que inclui a autorização para venda de ações da Copel e da Sanepar.
Nas galerias, sindicalistas e funcionários da Copel e Sanepar acompanharam a votação do novo pacote fiscal do governo Beto Richa, o 4º em cerca de dois anos.
Nas faixas e cartazes, frases em protesto contra o projeto que autoriza a venda de ações excedentes das estatais. Esse foi o ponto mais criticado pelos deputados da oposição e da bancada independente.
Nereu Moura (PMDB) informou que vai recorrer à Justiça.
Para Nelson Luersen (PDT), da bancada independente, este não é o momento ideal para o governo vender as ações.
O líder do executivo na Casa, Luiz Cláudio Romanelli (PSB), nega que o patrimônio das estatais será dilapidado com a comercialização das ações. O parlamentar afirma que a venda dos papeis da Copel e Sanepar, que deve render 2 bilhões de reais a médio e longo prazo, vai resultar em investimentos no estado.
Outro projeto aprovado cria taxas para uso da água e de recursos minerais pela indústria, com estimativa de arrecadação de 100 milhões de reais por ano. Felipe Francischini (SD), que é da base governista, não poupou críticas e se posicionou contra os novos tributos.
Os 5 textos e as 154 emendas foram votados e aprovados em quase 5 horas. Uma sessão extra foi realizada. A redação final acontece na manhã desta terça feira (20).
As alterações foram propostas na última semana. Deputados reclamaram do pouco tempo pra analisar tudo.
O próprio presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), admitiu que não conseguiu “estudar” todo o material.
Tercilio Turini (PPS), da bancada independente, fez uma referência ao tratoraço, recurso que era bastante utilizado pra acelerar a votação de projetos e que foi extinto no ano passado.
Leia a matéria completa e ouça as entrevistas aqui: CBN Curitiba.
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