Comemorado a anos na história da
humanidade, a data de primeiro de Maio ficou marcada pela luta por direitos,
onde na noite da data, no ano de 1886, trabalhadores americanos protestaram nas
ruas pela redução da carga horária de trabalho, sem que a mudança afetasse a
folha de pagamento.
A luta dos manifestantes
foi bem-sucedida, e na virada do século 20 boa parte dos trabalhadores do país
já seguia o ritmo de 8 horas diárias, onde antes era comum que ficassem
nos empregos nada menos que aproximadamente 16 horas para cada um dos seis dias
de ocupação. Reconhecida rapidamente na Europa, em 1890 o Primeiro de Maio a
luta americana já gerava reflexos através de cerimônias e manifestações. Desde
então, a data foi difundida pelo mundo e atualmente é celebrada em mais de 80
países.
O tempo passou, mas a luta e
defesa por direitos trabalhistas não.
Tal ocasião, além de nos trazer a
reflexão sobre toda dedicação, empenho, zelo e compromisso por parte de cada
trabalhador, também nos remete a refletir sobre como a força de trabalho que
mantém nossa nação e o mundo são constantemente prejudicadas e desrespeitadas,
já que semanalmente somos massacrados com avalanches de ações contra a classe
trabalhadora.
Reforma da previdência,
enfraquecimento do ministério do Trabalho, retirada de direitos, congelamento
do salário mínimo... e como se não bastasse, frente ao momento atual, que
coloca o mundo todo sob estado de alerta contra a pandemia provocada pelo vírus
Covid-19, somos violentamente arrasados com as Medidas Provisórias. Não
suficiente, o adicional de insalubridade dos trabalhadores de nossa categoria é
retirado, os acordos coletivos de trabalho passam ao status de adiamento por
tempo indeterminado, os reajustes salariais são anulados, o sindicato como
representante da classe é violentamente deslegitimado, entre tantas outros
abusos… nosso maior embate, maior que superar questões políticas ou sociais,
refere-se a ameaça contra a própria vida daqueles que ainda vão a luta em
defesa do bem estar de toda a população diante de tantas circunstâncias.
Assim, é importante que
continuemos na luta e dedicação. Com muito esforço e dedicação os trabalhadores
continuarão com suas reivindicações para que haja reconhecimento e valorização.
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