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31 de julho de 2024

Trabalhadora chamada de “macumbeira” por colegas será indenizada

 


Juíza do Trabalho Regiane Ferreira Carvalho Silva, da 10ª vara de Fortaleza, condenou uma empresa de tecnologia a pagar indenização de R$ 20 mil a uma funcionária chamada de “mãe de santo” e “macumbeira” por colegas de trabalho. A magistrada concluiu que a trabalhadora sofreu abusos decorrentes de intolerância religiosa.

A trabalhadora, que atuava como vendedora de varejo, alegou ter sido alvo de discriminação religiosa durante seu tempo na empresa. Além disso, reclamou que não havia recebido corretamente horas extras e verbas rescisórias. A juíza, no entanto, não reconheceu as alegações de verbas rescisórias incorretas, mas identificou atraso na entrega das guias do seguro-desemprego e na liberação da chave do FGTS.

Testemunhas relataram que a funcionária era frequentemente chamada de “mãe de santo” e “macumbeira” pelos colegas, que riam e faziam chacotas. Em várias ocasiões, ela voltava para casa chorando devido às ofensas.

Um supervisor teria pedido que ela “pular 70 ondinhas para resolver” problemas, e colegas questionavam sua presença na equipe de maneira depreciativa, dizendo “chegou a macumbeira”.

O processo incluiu prints de conversas de WhatsApp contendo expressões intolerantes e “piadas” ofensivas dirigidas à funcionária. Esses registros foram autenticados pela Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial.

Após ouvir as testemunhas e analisar as provas, a juíza concluiu que houve uma inércia injustificável por parte do empregador em prevenir o assédio, resultando na obrigação da empresa de indenizar a funcionária.

A empresa defendeu-se afirmando que a funcionária, sendo vendedora externa, tinha controle livre do seu horário de trabalho. No entanto, essa condição não estava anotada na carteira de trabalho, e uma testemunha revelou que elas enviavam o horário de trabalho ao supervisor via WhatsApp após o expediente, por volta das 19h30/20h. Sobre os intervalos, a testemunha mencionou que “se alimentavam e subiam as vendas” simultaneamente.

A magistrada, além da indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil, impôs à empresa uma multa de R$ 1.557,00 por atraso na entrega das guias de seguro-desemprego e na liberação da chave para saque do FGTS, além do pagamento de horas extras com adicional de 50%, 13º salário, férias acrescidas de 1/3 e FGTS.

O número do processo não foi divulgado pelo tribunal.

As informações são do TRT da 7ª região.

Fonte - Migalhas: https://www.migalhas.com.br/quentes/412267/trabalhadora-chamada-de-macumbeira-por-colegas-sera-indenizada

25 de julho de 2024

CCT-SESCAP 2024/2025 É APROVADA!

 

Entre os dias vinte e três e vinte e quatro de julho de dois mil e vinte e quatro, o SIQUIM-PR realizou a sessão de Assembleia Geral Extraordinária sobre a Convenção Coletiva de Trabalho apresentada pelo SESCAP.

A proposta da CCT apresentada pelo SESCAP foi aprovada por unanimidade conforme abaixo:

  


É importante destacar que houve Aprovação de piso da categoria, para o nível Técnico, e a confirmação do cumprimento da Lei n. 4.950-A/66 para os profissionais de nível Superior.

Agora, as deliberações tomadas serão encaminhadas ao SESCAP-PR com o intuito de dar prosseguimento aos trâmites normais e legais necessários à conclusão do processo de negociação para assinatura da Minuta para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

 

Diretoria Executiva

SIQUIM-PR

11 de julho de 2024

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA SESCAP

 

O Sindicato dos Profissionais da Química do Estado do Paraná - SIQUIM-PR, vem através deste, convocar todos os seus filiados / associados, profissionais da Química, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em caráter excepcional, através de plataforma online, com início no dia 23/07/2024 às 10:00 e término às 12:00 do dia 24/07/2024.

A presente convocação de Assembleia tem por escopo a deliberação sobre a aprovação da CCT - Convenção Coletiva de Trabalho.

A votação será realizada através de plataforma online conforme edital de convocação.

Confira a minuta da CCT - 2024/2025 - CLIQUE AQUI!

Confira abaixo o Edital de Convocação ou confira em PDF - CLIQUE AQUI!:



1 de julho de 2024

ENTIDADES SINDICAIS APRESENTAM CONTRAPROPOSTA SOBRE O PDV À SANEPAR

 

Hoje (01/07), o Coletivo Sindical apresentou contraproposta à SANEPAR sobre o Programa de Demissão Voluntária – PDV.

A proposta feita pelas entidades sindicais, além de atender os anseios dos trabalhadores, visa respeitar e preservar os direitos e garantias constitucionais daqueles que ajudaram a construir e ampliar a empresa, de modo a proporcionar uma indenização financeira com condições justas, que mantenha o plano de saúde, garanta o pagamento do PPR 2024, e outros benefícios, tais como o pagamento do abono e do PPR 2025 proporcional, pagamento da multa de 40% do FGTS e a quitação somente das verbas remuneratórias decorrentes da rescisão do contrato de trabalho, sem renúncia de ações coletivas.

Além disso, as Entidades Sindicais reivindicam também a realização de concurso público em número de vagas suficientes para repor as saídas e não sobrecarregar ainda mais os trabalhadores que permanecerão na ativa.

O que se busca é uma flexibilização da empresa para que não utilize o plano para diminuir ou quitar os passivos trabalhistas por irregularidades que a própria companhia cometeu contra os trabalhadores.

Uma adesão ao plano, com as condicionantes colocadas pela empresa, implica em violação ao direito dos trabalhadores, inclusive à reposição inflacionária pelo período de vigência do Acordo Coletivo, e registram que não houve efetiva negociação coletiva da proposta e das condicionantes para sua implantação.

“A reivindicação dos sindicatos está em conformidade com o que a Sanepar pode oferecer para o trabalhador.  A empresa pode e deve proporcionar isso ao àqueles que tanto colaboram, em anos de serviço, para o crescimento da Companhia. É importante lembrar a empresa que quem produz e traz lucro para a SANEPAR é o trabalhador. Se ela afirma que se importa com o funcionário, agora é hora de demonstrar e reconhecer quem tanto fez por ela.”, diz o presidente do SIQUIM, José Carlos dos Santos.

Confira o teor da Proposta apresentada abaixo: