Os brasileiros então em luto diante da ocorrência de acidentes e mortes no Sistema Petrobrás ocorridos na região norte-fluminense do Rio de Janeiro.
O SIQUIM/PR lamenta profundamente as perdas e se solidariza com os familiares e amigos das vítimas, ambas contratadas de empresas terceirizadas da Petrobrás.
A morte mais recente, ocorrida na terça-feira, foi a do projetista Petherson Katika, de apenas 25 anos, da empresa Jomaga, que presta serviços para a Repar, no Paraná. Sua partida precoce e inesperada deixou todos os colegas profundamente consternados.
No dia 7 de outubro, na base de Cabiúnas, em Macaé, a trabalhadora Rafaela Martins de Araújo, 27 anos, engenheira contratada pela empresa MJ2 Construções, que presta serviço à Petrobrás, foi atropelada por um rolo compressor. Segundo as primeiras informações, o equipamento teria perdido o freio. A trabalhadora chegou a ser levada para uma UPA próxima, mas não resistiu.
A outra morte ocorreu no dia 5 de outubro. O técnico Edson Lopes Almeida faleceu a bordo do FPSO Niterói da empresa Modec. Seu corpo foi encontrado no dia em que estava previsto para desembarcar, gerando uma onda de consternação entre os colegas e familiares.
“Lamentamos muito a
situação ocorrida. É urgente que se priorize a proteção à saúde e segurança dos
trabalhadores, especialmente considerando as condições de trabalho intensas e
os riscos à saúde enfrentados por esses profissionais que atuam constantemente
em condições adversas a bordo das unidades de petróleo e gás. Esses acidentes
não podem acontecer! É de fundamental importância que as causas sejam
devidamente apuradas e que se verifiquem as condições de trabalho intensas e os
riscos à saúde enfrentados por esses trabalhadores. Hoje lamentamos os
petroleiros, mas quantas outras categorias estão sujeitas a condições severas e
a precarização do trabalho, da saúde e da segurança?
Quantas mortes são necessárias para mudarmos a política de saúde e segurança no trabalho? Quantas vidas são necessárias para fortalecer a legislação trabalhista novamente?
Não podemos esperar, pois amanhã podem ser os profissionais da Química, da construção civil, da indústria automotiva e tantos outros”, diz o Presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos.
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