A SANEPAR apresentou hoje (05/05)
uma nova proposta sobre o PPR 2020 em resposta ao Ofício do Coletivo
Intersindical nº 02/2021. Graças à pressão das entidades sindicais, tivemos alguns avanços
no PPR 2020\2021. Com a retirada das metas do ICC - Indice de
Contrato de Concessões e da Evasão de Receitas II, aumentamos o
valor de R$ 9.183,09 para R$ 10.514,03; Além disso, em plena
pandemia, garantimos a inclusão da cláusula que garante o pagamento
integral para os trabalhadores afastados por doença. Mas, apesar
desses avanços, a proposta não traz nenhuma novidade que garanta o PPR dos
próximos anos.
Assim, é importante salientar que, fechar um acordo agora sem amarrar as condições para garantir os acordos dos PPRs dos próximos anos é correr o risco de prejuízo na certa. Com a derrubada das leis que garantiam o percentual obrigatório de destinar 25% do lucro para os trabalhadores e a distribuição igualitária do PPR, precisamos pressionar já por um acordo que deixe as regras e percentuais definidos para os próximos PPRs. Não dá para assinar acordo sem garantia como a Sanepar quer. Queremos regras definidas que garantam também lá na frente que o trabalhador terá condições de receber um PPR decente.
Não nos deixemos enganar com o aumento do valor deste ano. Não adianta ganhar agora e perder lá na frente. Precisamos ter a visão além do alcance. Só dessa maneira vamos garantir o recebimento do PPR nos próximos anos. Já foram muitos os prejuízos que tivemos que arcar com o fim das duas garantias acima. Deixar tudo em aberto como a Sanepar quer agora é trazer mais uma precarização para nosso direito.
“É importante aqui enfatizar que o Coletivo Intersindical já está debruçado sobre a proposta da Sanepar. A intenção das entidades é a apresentar na próxima semana uma linha de ação para fecharmos uma nova contraproposta.”, argumentou o presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos.
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