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31 de maio de 2021

LINK PARA VOTAÇÃO ASSEMBLEIA DOS PPRs 2020\2021 E 2021\2022 DA SANEPAR

Saneparianos(as), Profissionais da Química, hoje, a partir das 8h, damos início a assembleia referente ao PPR 2020-2021 e 2021-2022.


Acessem o link abaixo e participe.          


Início da votação: 31.05.2021 às 8h
Término da votação: 03.06.2021 às 17:00h 

Lembrando que é fundamental assistir ao vídeo em que constam as informações necessárias para contato, e fazer a leitura do edital e da proposta, para ter o acesso a área de votação.

Acesse com seu RG Funcional (8 algarismos, incluindo os zeros e sem o "S") e CPF.


Vote, convoque seus colegas, compartilhe o link.
Essa é uma conquista de TODOS


Dúvidas ou problemas ao votar?
Atendimento das 8h às 18h

(41) 3026-5748
(41) 98516-9935

26 de maio de 2021

PPR 2020-2021 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Diante da proposta apresentada pela SANEPAR, referente ao PPR 2020-2021, cada trabalhador receberá, igualitariamente, R$ 10.514,03.

O compromisso da empresa, caso a proposta seja aprovada em Assembleia e a assinatura do ACT/PPR 2020-2021 em tempo hábil, é de que o pagamento do PPR 2020 ocorrerá em 30 de junho de 2021.

De posse das informações acima citadas, às quais podem ser analisadas de forma mais detalhada na minuta, o SIQUIM-PR convoca a todos os trabalhadores com cadastro regular junto a Entidade Sindical para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que ocorrerá a partir das 8h da manhã do dia 31 de maio até as 17h do dia 03 de junho do corrente ano, em caráter excepcional, através da plataforma online, a ser disponibilizada no dia de início da votação em virtude da Pandemia do CORONAVÍRUS.

Confira a íntegra do edital do PPR/2020-2021 abaixo, ou clique aqui:


  







24 de maio de 2021

INFORMATIVO N. 12: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROPOSTA DO PPR SANEPAR

 

Segundo estudos realizados pelo Coletivo Intersindical, com o apoio do SINDECON e outros sindicatos, temos as seguintes considerações sobre a proposta do PPR apresentada pela SANEPAR:

1. Propostas vinculadas – PPR 2020/2021 e PPR 2021/2022 podem trazer prejuízos para o trabalhador, uma vez que para o PPR 2021/2022, o valor a ser distribuído aos empregados não é proporcional ao montante a ser distribuído aos acionistas;

2. Na proposta do PPR 2021 – Pagamento 2022, o percentual máximo a ser distribuído passa de 12,5% (25% de 50% do lucro destinado aos acionistas) para 7,65% (redução de 38,8% no máximo possível);

3. Considerando a continuidade do rodízio, bem como a proibição do corte após o decreto estadual, existe uma grande probabilidade de zeramento nos indicadores Evasão de Receitas II e Satisfação do cliente externo, além de dois aumentos de tarifa em um curto intervalo de tempo.

Com estes pontos negativos em relação aos indicadores, o PPR 2021 já tem apenas 7 deles para buscar resultados, sendo que isso traz o percentual pra 6,12%, se todos os outros indicadores ficarem dentro das metas.

Esse percentual representaria um montante inicial de aproximadamente R$ 60 milhões a ser distribuído, bem menor que os 69 milhões de 2020.

E, no próximo ano, quando questionarmos o valor a ser distribuído, a resposta da empresa será: “Vocês já aceitaram as condições dos próximos PPRs, sinto muito.

Lembrando que na primeira proposta, os pesos destes indicadores valiam 16 ou 18. Após intervenção das Entidades Sindicais, com a inclusão de mais 4 indicadores, aumentando de 5 para 9 indicadores no total, estes pesos foram redistribuídos, sendo que seus pesos variam entre 10 e 12 cada.

Ou seja, nessa perspectiva, o PPR de 2021 cai para algo em torno de R$ 8 a R$ 9 mil / individual em 2022.

Além disso, como a distribuição aos empregados não está mais vinculada ao montante a ser distribuído aos Acionistas, pode ocorrer o seguinte fenômeno: O lucro aumenta e o PPR diminui.

A esperteza da empresa é dizer que 7,65% é o máximo possível. Mas considerando que nesse ano de 2020 foram distribuídos 32% dos lucros aos acionistas, ano que vem seriam 60 ou 70 milhões, se chegassemos em um percentual máximo maior de 10% deste montante.

No melhor cenário, mesmo zerando esses 2 indicadores acima, ainda assim dará apenas 8% do montante a ser distribuído aos acionistas, o que seriam 80 e poucos milhões.

Diretoria SIQUIM-PR

20 de maio de 2021

SIQUIM-PR INICIARÁ AS ASSEMBLEIAS SOBRE O PPR A PARTIR DO DIA 31/05

Mesmo com os avanços conseguidos para o PPR desse ano, o Coletivo Intersindical prevê que, pela perspectiva de atingimento de metas, o trabalhador poderá perder até 30% do valor desse ano no próximo PPR. Porém, é o trabalhador quem decidirá se aceita isso ou não.



Ontem (19/05) o Coletivo Intersindical reuniu-se e definiu que realizará as assembleias com os trabalhadores para deliberação e definição sobre o PPR a partir da semana do dia 31 de maio. 

A unificação da luta pelos Sindicatos de trabalhadores das categorias Operacionais, Técnicas e de Profissionais de nível Superior resultaram em avanços, como a retirada das metas do ICC  - Índice de Contrato de Concessões e da Evasão de Receitas II, o que acabou aumentando o valor  de R$ 9.183,09  para R$ 10.514,03, com um ganho de cerca de R$ 1.400,00, além da inclusão da cláusula que garante o pagamento integral para os trabalhadores afastados por doença. Entretanto, o Coletivo Intersindical demonstra de forma cautelosa e preocupante a falta de garantias para os PPRs dos próximos anos, visto que a Sanepar garantiu a distribuição igualitária  e o piso de 7,65% de recebimento somente apenas para este ano de 2021.
Ao analisar a perspectiva de atingimento de metas, mesmo no próximo PPR 2021 – Pagamento 2022, o trabalhador já pode sofrer uma perda de até 30% em relação ao valor deste ano. Isso porque existem metas no acordo que serão muito difíceis de serem atingidas. O país encontra-se em um cenário de Pandemia, sem perspectivas sobre o futuro. Assinar um acordo dessa forma é um grande risco. 

É por isso que o Coletivo Intersindical defende, além do PPR linear e o piso de 7,65%, que seja incluído no acordo também uma “cláusula de expurgo”, que dê a possibilidade de exclusão das metas caso surja uma situação de força maior ou caso fortuito, ou seja, não previstas ou possíveis de controle, que prejudiquem o trabalhador de alcançar as metas estabelecidas. É a partir disso que teremos um acordo possível de trazer resultados melhores para os trabalhadores. Esse é o objetivo, ou então veremos o somente os acionistas com lucros astronômicos. 

“Mais uma vez, o empenho das entidades sindicais pressionou a empresa nas negociações do PPR desse ano, sendo que conseguimos elevar o valor do benefício. No entanto, é importante não ter uma visão imediatista. Reiteramos que o fato de ter um valor considerável agora pode impactar nos valores dos PPRs futuros. A preocupação e o cuidado que temos que ter é com as tratativas da empresa para os anos seguintes. Todavia, é o trabalhador quem decidirá em assembleia. A entidade apresentará os cenários. Porém, a assembleia é soberana para definir os rumos do PPR. É importante destacar que, se for da vontade do trabalhador, é possível, sim, pressionar a empresa a tratar o trabalhador da mesma forma que trata os acionistas, ou seja, com respeito, reconhecimento e valorização, uma vez que quem dá lucro à empresa é o trabalhador”, explica o presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos.

Portanto, as assembleias serão iniciadas a partir do dia 31/05. Fiquem atentos aos próximos informativos com a divulgação do edital e formas de participação na Assembleia.

19 de maio de 2021

A SANEPAR CONTINUA COM A VELHA POLÍTICA DE AUMENTAR TARIFA PARA AGRADAR O ACIONISTA E NÃO VALORIZAR O PRÓPRIO TRABALHADOR

Empresa continua se negando a assumir compromisso que garanta o recebimento de um PPR decente para  os  próximos anos

Um dia depois de aumentar pela segunda vez no ano a tarifa  de água e esgoto para cumprir seu compromisso  com o sistema financeiro, em prejuízo da população paranaense, a Sanepar reafirmou seu descompromisso com o trabalhador sanepariano e sanepariana. A empresa respondeu ontem (18) o ofício sobre o PPR dos trabalhadores e mais uma vez deu de ombros com a reivindicação de estabelecer critérios que garantam o recebimento de um PPR decente para os próximos anos. 

“A Sanepar permanece com a política de priorizar o acionista com aumentos sucessivos de tarifa e deixa de lado o compromisso em relação ao seu próprio trabalhador. Mais uma vez reiteramos: não adianta ficar olhando somente para esse ano e o próximo. É fundamental estabelecer um acordo onde seja reconhecido o direito adquirido em relação ao PPR com distribuição igualitária e que fique garantido já um piso mínimo para o PPR dos próximos anos", afirma o presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos.

Infelizmente,  o governo atual tem empreendido uma série de ataques ao PPR dos trabalhadores: Ano passado, através  de uma falcatrua aprovou o fim da distribuição igualitária do PPR. No começo desse ano, acabou com a obrigatoriedade do índice mínimo  de 25% para distribuição do PPR aos trabalhadores. Enfim, ficar quieto agora e dar um cheque em branco para a empresa é correr o risco lá na frente esse cheque ser sem fundo com o  trabalhador amargando ter que ver uma boa parte do seu PPR ir parar nos bolsos dos acionistas. Não dá para entender qual o medo da Sanepar em querer se comprometer com seu próprio trabalhador que é quem faz a empresa funcionar. 

Sobre o PPR desse ano, tivemos alguns avanços como a retirada das metas do ICC  - Indice de Contrato de Concessões  e da Evasão de Receitas II, o que acabou aumentando  o valor  de R$ 9.183,09  para R$ 10.514,03; Também conseguimos garantir  a inclusão da cláusula que garante o pagamento integral para os trabalhadores afastados  por doença. Porém, o mais importante que é estabelecer a garantia do recebimento de um PPR decente lá na frente temos enfrentado a inexplicável resistência da empresa. O que, ao nosso ver, só pode ser birra. É fato que quanto mais valorizado, mais motivado é o trabalhador, o que resulta em produtividade e qualidade para a empresa. Esse é um conceito moderno de administração de empresa. Porém, parece que, nesse sentido, a Sanepar ainda está na idade da pedra. Quem dera, tivesse o mesmo cuidado com o sanepariano com o cuidado que tem com sistema financeiro. 

A luta continua. O Coletivo Intersindical vai se reunir hoje ainda para definir os próximos passos a serem dados.

10 de maio de 2021

COLETIVO SINDICAL PROTOCOLA NOVA CONTRAPROPOSTA REFERENTE AO PPR

Reivindicações são primordiais para a continuidade da negociação. Continuamos batendo na tecla: Sanepar precisa se comprometer com os critérios para as próximas PPRs .


O SIQUIM-PR e demais Sindicatos do Coletivo Intersindical protocolaram hoje (10), na Sanepar, a nova contraproposta sobre o PPR dos trabalhadores. Apesar dos avanços já obtidos como a retirada das metas do ICC  - Índice de Contrato de Concessões  e da Evasão de Receitas II, que possibilitou o aumento do valor  de R$ 9.183,09  para R$ 10.514,03 e a inclusão da cláusula que garante o pagamento integral para os trabalhadores afastados  por doença, ainda falta a empresa se comprometer com o estabelecimento de  critérios para os próximos PPRs  como um piso inicial, o respeito ao direito adquirido do PPR linear para todos os trabalhadores  e demais reivindicações (veja abaixo):

Reivindicações

O destaque da luta pelo PPR tem sido a unidade das entidades sindicais em torno da pauta de reivindicações. Todos reconhecem a importância de estabelecer um acordo que garanta o recebimento do PPR nos próximos anos. A contraproposta traz reivindicações coerentes e passíveis de serem cumpridas por parte da empresa. A única exigência é que a Sanepar se comprometa com os próximos PPRs garantido assim, critérios para que os trabalhadores possam receber um PPR decente.

 Confira as reivindicações da contraproposta:

- Desvincular as minutas do PPR de 2020\Pagamento 2021 e do PPR 2021\Pagamento 2022, estabelecendo Acordos em separado para cada período;

- Aplicação da proporcionalidade integral nos seguintes indicadores: I. Índice de Satisfação com os Serviços Prestados; II. Resultado Líquido, considerando que o ano de 2020 foi um ano atípico, frente a grande crise hídrica proporcionada pela falta de chuvas regulares no Paraná e a pandemia do COVID-19;

- Inclusão de cláusula de inobservância de desempenho de indicador em caso fortuito ou de força maior, com a seguinte redação:

“CLÁUSULA … - REVISÃO DE INDICADORES E METAS

Eventuais fatos supervenientes, decorrentes de força maior ou caso fortuito, que gerem alterações significativas nos indicadores estabelecidos nesse acordo, poderão ser objeto de nova negociação pelas partes.”

- Acrescentar à Tabela de Indicador de Desempenho do PPR 2021 e seguintes o indicador abaixo:

SNIS - Índice de Produtividade de Pessoal Total Equivalente - IN102 (**);

- Definir para 2022 e anos seguintes como piso (mínimo) o percentual a ser distribuído em relação ao Lucro em 7,65%;

- Reconhecimento do direito adquirido da distribuição linear, a ser aplicado para 2022 e anos seguintes.

O prazo dado para que a Sanepar responda à contraproposta é de dez dias. Até mantenhamos a mobilização e unidade. Ou é isso ou veremos os acionistas embolsando parte do que deveria ser o PPR dos trabalhadores, o que é inaceitável. Continuemos firmes.



José Carlos dos Santos 
Diretor Presidente SIQUIM-PR

6 de maio de 2021

INFORMATIVO SOBRE A REVISÃO DO FGTS

                                  

Tendo em vista inúmeras dúvidas e mensagens que o SIQUIM-PR tem recebido sobre a Ação de Revisão do FGTS, após o STF ter colocado em pauta para julgamento no próximo dia 13/05 a ADI 5090, encaminhamos informações sobre o tema.

Inicialmente, informamos que existe uma tese da Força Sindical e do DIEESE, no sentido de que há diferenças no saldo do FGTS a partir de 1999, sendo que o percentual pode a chegar a 82% de correção. Isto porque o saldo é corrigido pela TR e este indexador tem tido a correção menor que a atualização monetária do IPCA ou INPC no período. Para se ter ideia, entre 1999 e 2012 a TR está com correção zero.

Entretanto, não existe uniformidade nas decisões judiciais sobre a matéria e, no caso, tem que haver muita prudência no pedido desta correção. É possível fazer a ação de forma individual, porém, deve-se ter o cuidado de pedir assistência judiciária gratuita, pois, em caso de improcedência, não ter a condenação ao pagamento de custas processuais e honorários de sucumbência, sendo que, ainda assim, pode ser indeferido o pedido de assistência jurídica gratuita e ter que arcar com tais custos.

Levando-se em conta todas essas colocações, o SIQUIM-PR ajuizou a Ação Coletiva (dezembro/2013), a qual já foi julgada procedente em primeira instância, tendo sido, até então, a única ação coletiva com êxito sobre a matéria. Após isto, o STF suspendeu o julgamento de todas as ações que tramitavam no país, alegando que era Tema de Repercussão Geral Relevante.

Caso o julgamento no próximo dia 13/05, pelo STF, venha a ser satisfatório, ao iniciar a fase de execução do processo, o SIQUIM-PR executará de forma individual para todos os representados, filiados ou não, sem que estes corram o risco de ter o pedido negado e a condenação em honorários de sucumbência. Porém, lembrando que os filiados possuem benefícios que serão aplicados, tal como em outras ações coletivas já vitoriosas.

Se a ação for improcedente, quem vai pagar os honorários de sucumbência será o sindicato e apenas uma vez, o que não ocorreria com milhares de ações individuais em caso de improcedência.

“Mas e se eu quiser entrar com a ação individual?”

Informamos que nossa assessoria jurídica atenderá individualmente quem desejar fazer a ação, com os benefícios aos associados, mas sempre alertando para o perigo do pleito ser rejeitado e o cliente ser obrigado a pagar os honorários de sucumbência.

Desta forma, o SIQUIM-PR, como entidade responsável com seus filiados, vem alertar que há mensagens e informações equivocadas sobre o assunto circulando nas redes sociais. Estejam atentos ao tipo e as fontes de informações para não correrem o risco de caírem em cilada, uma vez que ainda não há nada decidido.


José Carlos dos Santos

Diretor Presidente

SIQUIM-PR


5 de maio de 2021

SANEPAR apresenta nova proposta sobre o PPR 2020 com alguns avanços

                                   

A SANEPAR apresentou hoje (05/05) uma nova proposta sobre o PPR 2020 em resposta ao Ofício do Coletivo Intersindical nº 02/2021. Graças à pressão das entidades sindicais, tivemos alguns avanços no PPR 2020\2021. Com a retirada das metas do ICC  - Indice de Contrato de Concessões  e da Evasão de Receitas II, aumentamos o valor  de R$ 9.183,09  para R$ 10.514,03; Além disso, em plena pandemia, garantimos  a inclusão da cláusula que garante o pagamento integral para os trabalhadores afastados  por doença.  Mas, apesar desses avanços, a proposta não traz nenhuma novidade que garanta o PPR dos próximos anos.

Assim, é importante salientar que, fechar um acordo agora sem amarrar as condições para garantir os acordos dos PPRs dos próximos anos é correr o risco de prejuízo na certa. Com a derrubada das leis que garantiam o percentual obrigatório de destinar 25% do lucro para os trabalhadores e a distribuição igualitária do PPR, precisamos pressionar já por um acordo que deixe as regras e percentuais definidos para os próximos PPRs. Não dá para assinar acordo sem garantia como a Sanepar quer. Queremos regras definidas que garantam também lá na frente que o trabalhador terá condições de receber um PPR decente.  

Não nos deixemos enganar com o aumento do valor deste ano. Não adianta ganhar agora e perder lá na frente. Precisamos ter a visão além do alcance. Só dessa maneira vamos garantir o recebimento do PPR nos próximos anos. Já foram muitos os prejuízos que tivemos que arcar com o fim das duas garantias acima.  Deixar tudo em aberto como a Sanepar quer agora é trazer mais uma precarização para nosso direito. 

“É importante aqui enfatizar que o Coletivo Intersindical já está debruçado sobre a proposta da Sanepar. A intenção das entidades é a apresentar na próxima semana uma linha de ação para fecharmos uma nova contraproposta.”, argumentou o presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos. 

1 de maio de 2021

1º de Maio - Dia do Trabalhador



Comemorado a anos na história da humanidade, a data de primeiro de Maio ficou marcada pela luta por direitos, onde na noite da data, no ano de 1886, trabalhadores americanos protestaram nas ruas pela redução da carga horária de trabalho, sem que a mudança afetasse a folha de pagamento.

A luta dos manifestantes foi bem-sucedida, e na virada do século 20 boa parte dos trabalhadores do país já seguia o ritmo de 8 horas diárias, onde antes era comum que  ficassem nos empregos nada menos que aproximadamente 16 horas para cada um dos seis dias de ocupação. Reconhecida rapidamente na Europa, em 1890 o Primeiro de Maio a luta americana já gerava reflexos através de cerimônias e manifestações. Desde então, a data foi difundida pelo mundo e atualmente é celebrada em mais de 80 países. 

O tempo passou, mas a luta e defesa por direitos trabalhistas não. 

Tal ocasião, além de nos trazer a reflexão sobre toda dedicação, empenho, zelo e compromisso por parte de cada trabalhador, também nos remete a refletir sobre como a força de trabalho que mantém nossa nação e o mundo são constantemente prejudicadas e desrespeitadas, já que semanalmente somos massacrados com avalanches de ações contra a classe trabalhadora. 

Reforma da previdência, enfraquecimento do ministério do Trabalho, retirada de direitos, congelamento do salário mínimo... e como se não bastasse, frente ao momento atual, que coloca o mundo todo sob estado de alerta contra a pandemia provocada pelo vírus Covid-19, somos violentamente arrasados com as medidas do Governo. Não suficiente, o adicional de insalubridade dos trabalhadores de nossa categoria é retirado, os acordos coletivos de trabalho passam ao status de adiamento por tempo indeterminado, os reajustes salariais são anulados, o sindicato como representante da classe é violentamente deslegitimado, entre tantas outros abusos… nosso maior embate, maior que superar questões políticas ou sociais, refere-se a ameaça contra a própria vida daqueles que ainda vão a luta em defesa do bem estar de toda a população diante de tantas circunstâncias. 

Assim, é importante que continuemos na luta e dedicação. Com muito esforço e dedicação os trabalhadores continuarão com suas reivindicações para que haja reconhecimento e valorização.

José Carlos dos Santos
Diretor Presidente
SIQUIM-PR