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28 de maio de 2015

Senado aprova MP 664 com alternativa a fator previdenciário

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, 27, a Medida Provisória 664, que restringe as regras de acesso à pensão por morte e ao auxílio-doença. Por 50 votos a favor, 18 contra e três abstenções, os senadores mantiveram a proposta, incluída pela Câmara dos Deputados, que acrescentou a alternativa ao fator previdenciário. A segunda MP do ajuste fiscal aprovada pelo Senado segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff, que ainda não se manifestou publicamente se irá manter ou vetar a fórmula alternativa ao fator.

O fator previdenciário atualmente em vigor reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos (nos casos de homens) ou 60 (mulheres). O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria é de 35 anos para homens e de 30 para mulheres. Essa regra, que acaba por adiar a concessão de uma aposentadoria integral, foi criada em 1999 pelo governo Fernando Henrique Cardoso como forma de conter o crescimento acelerado dos gastos da Previdência Social.

A eventual adoção da fórmula de aposentadoria 85/95 (soma da idade e do tempo de contribuição, respectivamente para mulheres e homens) foi a principal matéria discutida na MP. Antes da votação, o presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que, se Dilma vetar a alternativa ao fator, o Legislativo deve derrubá-la. Provocou-a também após a aprovação. "A presidente da República tem uma nova oportunidade (para não vetar). Se ela preferir vetar, estará preferindo dar uma pedalada no aposentado brasileiro", disse.

Durante o processo de votação, parlamentares da base e da oposição cobraram do governo o compromisso de não mexer no texto aprovado pelo Senado. O senador Paulo Paim (PT-RS), um dos principais entusiastas do fim do fator no Congresso, cobrou uma posição do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), quanto a este ponto. Delcídio orientou os aliados a votarem a favor da MP 664 da forma como veio da Câmara, mas preferiu não se referir a um eventual veto de Dilma. "Se a gente votar fazendo conjecturas do futuro, pelo amor de Deus, teremos que conjecturar sobre a eternidade da maçã", disse Delcídio.

O candidato derrotado do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), cobrou da presidente que não vete a alternativa ao fator. Na campanha, o tucano dizia que iria acabar com o fator, se eleito. Dilma, por sua vez, se colocou contra a ideia na ocasião e afirmou que seria "demagogia" prometer o fim do fator, cobrando dos adversários de onde tirariam recursos para bancar a proposta. "No momento em que houver o veto, e acredito que haverá, a oposição estará reunida no Congresso Nacional para derrubar o veto porque senão o que vai passar é um grande engodo", criticou Aécio.

Paulo Paim afirmou que o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o fim do fator previdenciário, em conversa recente que manteve com ele e com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas. "Ele (Lula) disse que cada um deveria votar com a sua consciência e que não havia nada no estatuto do PT que dissesse que eu deveria votar contra a minha consciência e contra os trabalhadores", disse Paim. "Ele disse que era uma bandeira importante: conseguir resolver uma vez por todas (o fim do fator) do fator. Disse que gostaria de não ter vetado (o fim do fator)."

Empresa terá de reintegrar pela segunda vez empregada estável dispensada sem justa causa

A Bodycote Brasimet Processamento Térmico S.A. foi condenada a reintegrar pela segunda vez uma empregada cuja demissão foi efetivada após o resultado de nova perícia médica constatando que ela não tinha sequela de uma doença ocupacional. A Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho considerou incabível o mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado pela empresa, e negou provimento ao seu recurso ordinário.   

A trabalhadora havia sido dispensada e reintegrada, há quatro anos, em decorrência do reconhecimento de estabilidade no emprego enquanto perdurasse a doença ocupacional. De posse de novo laudo médico atestando que ela não tinha doença profissional e de exame demissional que mostrou aptidão para o trabalho, a empresa a dispensou, mas foi condenada a reintegrá-la, por determinação da juíza da 1ª Vara do Trabalho de Diadema (SP).

Considerando o ato da juíza arbitrário, a empresa impetrou o mandado de segurança, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) o indeferiu, liminarmente, e julgou extinto o processo, sem resolução de mérito. O Regional destacou que a empresa decidiu, por sua conta e risco, realizar a nova perícia médica e, diante do resultado, demitiu-a sem justa causa, um "procedimento simplório" que não justificaria o afastamento da decisão proferida na reclamação, transitada em julgado. Segundo o TRT, a modificação da decisão deveria ter sido requerida por meio de ação revisional, não por meio de mandado de segurança.

Ao examinar o recurso da empresa para o TST defendendo o cabimento da ação mandamental, a ministra Delaíde Miranda Arantes, relatora, informou que o artigo 5º da Lei 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança, estabelece que ele não será concedido "quando se tratar de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo".

A relatora acrescentou que as jurisprudências do TST (Orientação Jurisprudencial 92 da SDI-2) e do Supremo Tribunal Federal (Súmula 267) têm o mesmo entendimento no sentido de que o mandado de segurança é cabível quando a parte estiver prestes a "sofrer prejuízos irreparáveis, desde que não exista recurso próprio para lhe socorrer", o que não ocorreu no caso, uma vez que a impugnação da decisão desfavorável poderia ter sido manejada por meio de ação própria, em via ordinária (ação revisional). Fundamentou sua decisão nos artigos 267, inciso I, do Código de Processo Civil, e 10 da Lei 12.016/2009.

A decisão foi seguida por unanimidade.

26 de maio de 2015

Edital de convocação para novas assembleias de votação do ACT 2015-2016

Esta semana, entre os dias 25 e 29 de maio, o Siquim estará realizando novas sessões de Assembleia Geral Extraordinária para votação da proposta do ACT 2015-2016. Confira no edital o local, dia e horário da sessão em sua cidade e participe!



21 de maio de 2015

Manifestação pedindo a renúncia do conselheiro do CAD reúne dezenas de trabalhadores em todo Estado

Atendendo à convocação do Coletivo Intersindical da Sanepar, dezenas de trabalhadores participaram da manifestação marcada para a manhã de hoje (21) em todo o Estado. Todos com o mesmo objetivo: pedir a renúncia do presidente do Conselho de Administração da Sanepar, Mauro Ricardo, que já demonstrou seu posicionamento privatista e provou que não está ali para defender a nossa empresa.

Queremos parabenizar todos aqueles bravos e corajosos saneparianos que levantaram faixas, cartazes e a também a voz em defesa de uma Sanepar pública! As manifestações ocorreram não só em Curitiba, mas também em Maringá e Londrina.




















20 de maio de 2015

Coletivo Intersindical fará manifestação amanhã (21) em frente à sede da empresa!

Vocês todos devem ter acompanhado as matérias publicadas recentemente sobre a possível venda de ações da Sanepar e Copel, anunciada em entrevista pelo Secretário de Planejamento do Governo do Paraná, o senhor Mauro Ricardo Machado Costa (leia aqui, aqui e aqui). 

Pois bem... Ainda que o nosso "excelentíssimo" governador Beto Richa tenha desmentido essa informação, nós bem sabemos que onde há fumaça, há fogo. Se o secretário falou sobre o assunto da privatização com a imprensa é porque em algum momento isso foi discutido com os membros do Governo, certamente!

Como defensores ferrenhos da manutenção da Sanepar como empresa pública e da não privatização das empresas estatais, o Coletivo Intersindical decidiu fazer uma manifestação amanhã (21), às 10 horas em frente à sede da empresa, na Rua Engenheiro Rebouças em Curitiba, para protestar contra o posicionamento privatista do Governo, expressado através do seu Secretário de Planejamento.

O dia e horário não foram escolhidos por acaso, companheiros. O senhor Mauro Ricardo é também presidente do Conselho de Administração da Sanepar, e amanhã pela manhã acontece uma reunião do CAD. E nós estaremos lá para demonstrar nossa indignação com tudo o que está sendo feito por esse Governo, por essa diretoria da Sanepar e por esse Conselho de Administração da empresa.

Contamos com o apoio de todos os trabalhadores que, assim como nós, também lutam por uma Sanepar pública, com valorização para o quadro funcional e o fim da farra dos comissionados!

19 de maio de 2015

Coletivo Intersindical protocola pedido de informações a respeito do nosso PPR

Diversos sindicatos que representam os trabalhadores da Sanepar protocolaram na tarde de hoje um pedido de informações a respeito do PPR. Queremos saber quando o pagamento será efetuado, qual o valor disponibilizado para os trabalhadores, como fica a questão das metas...

Esperamos já estar com todas essas informações na próxima semana, quando ocorrerão novas sessões de Assembleia Geral Extraordinária para votação da proposta referente ao ACT 2015-2016.



Trabalhador, não se deixe influenciar! O SEU VOTO é SEU e de mais ninguém...

Como é rotina em nossas negociações salariais, temos recebido várias ligações no sindicato de pessoas nos contando que os gerentes, coordenadores e gestores estão pressionando para que os trabalhadores aceitem a proposta da empresa, dizendo que ela é uma "baita proposta".

Ahan, a proposta é mesmo "boa de doer!",  e a gente sabe bem em quem vai doer... Por isso, sanepariano, fique atento e não se deixe levar por aqueles "amigos da onça" que tentam te induzir a fazer algo. Não se deixe influenciar pelo que é bom PARA O OUTRO. Pense no que será bom PRA VOCÊ! Só você pode votar de acordo com a sua vontade e necessidade. Só você sabe o que realmente precisa para ter condições de trabalho mais dignas. Ninguém pode decidir isso no seu lugar.

18 de maio de 2015

A proposta até mudou, mas a desvalorização continua!

Muitos saneparianos nos enviaram mensagens neste final de semana querendo saber qual foi o "fato novo" apresentado pela Sanepar na última sexta-feira (15). Bom, de "novo" ele não tem nada. Só o que a empresa fez foi aumentar R$ 24,00 no nosso vale-alimentação. 

O fato é que, com isso, fomos forçados a suspender a deflagração da greve, que já aconteceria em todo o Estado a partir de hoje (18), e teremos que levar essa "nova proposta" para apreciação dos trabalhadores em sessões de Assembleia Geral Extraordinária.

Percebam que a proposta continua não atendendo nossas expectativas e que a greve está apenas suspensa. Em momento algum ela foi descartada. O resultado das próximas assembleias, que acontecerão entre os dias 25 e 29 de maio, determinará se o movimento grevista será retomado ou não. No que depender da empresa, não tem mais negociação. Os diretores afirmaram que esta é a proposta final para renovação do ACT.

Estamos finalizando o calendário das assembleias e, nos próximos dias, publicaremos aqui em nosso site.

Sanepariano, mobilize-se! Vamos participar do protesto organizado pelos servidores do estado nesta terça-feira (19)

O Fórum Estadual dos Servidores marcou para amanhã (terça-feira - 19), às 09 horas, um protesto em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba. 

O Siquim convida todos os saneparianos para que fortaleçam esse movimento e participem da mobilização em defesa dos direitos dos servidores públicos do Paraná! 

Estaremos lá para mostrar a nossa força enquanto funcionários da Sanepar.

17 de maio de 2015

Sindicatos decidem suspender a greve e apreciar nova proposta apresentada pela Sanepar

Companheiros saneparianos, durante a reunião de hoje (15) que tivemos com a Sanepar houve um fato novo e que, seguindo o que manda nosso estatuto e os princípios que regem o funcionamento de uma entidade sindical, deve ser levado para assembleia para que toda a base de trabalhadores que nós representamos possa apreciar e, só então, tomar uma decisão.

Portanto, na segunda-feira (18) estaremos suspendendo as paralisações nos locais em que os trabalhadores se encontrarem mobilizados. A partir deste dia, faremos um novo calendário de assembleias onde ocorrerá a apreciação e a deliberação da nova proposta apresentada pela empresa.

Essa foi uma decisão conjunta de todos os sindicatos que participaram da reunião de hoje na Sanepar. Repetindo: fica suspenso, por hora, o movimento grevista até que os trabalhadores deliberem sobre esse novo fato que surgiu hoje em nossa negociação.

15 de maio de 2015

7ª Turma decide: é possível cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade

A 7ª Turma do TRT mineiro, acompanhando voto de relatoria da juíza convocada Martha Halfeld Furtado de Mendonça Schmidt, entendeu ser possível a acumulação do adicional de periculosidade com o adicional de insalubridade, em interpretação evolutiva do artigo 193, parágrafo 2º, da CLT.

Segundo explicou a magistrada, essa possibilidade estimula o empregador na melhoria das condições do meio ambiente de trabalho, ou seja, em sua atuação preventiva, que tem preferência sobre a reparação dos prejuízos. E a prevenção, como lembrou, está no centro das normas de proteção à saúde do trabalhador, em todo o mundo. "Saúde não se vende e a monetização dos riscos é medida insuficiente para a prevenção de doenças e acidentes no trabalho. Mais efetivas são medidas preventivas, destinadas a assegurar o ideário da preservação da dignidade da pessoa humana e do avanço que deve permear as relações de trabalho", ponderou a julgadora.

Na sua visão, o recebimento cumulado dos adicionais parece ser a solução que melhor atende aos valores positivados nos princípios constitucionais e à necessidade de concretizar, com o máximo de efetividade possível, os direitos fundamentais ligados à remuneração de atividades penosas, insalubres ou perigosas, à vedação do retrocesso social, à proteção à saúde do trabalhador e à dignidade da pessoa humana. Ademais, como acrescentou, também constitui aplicação de preceitos do Direito Internacional do Trabalho, como a Convenção 155 da OIT, ratificada pelo Brasil. Destacou, ainda, que as normas gerais trabalhistas permitem a cumulação de outros adicionais decorrentes da exposição do trabalhador a situações de maior penosidade, como por exemplo, a cumulação do adicional de horas extras com o adicional noturno. Diante disso, a julgadora ponderou acerca da necessária cautela ao se analisar as condições dos trabalhadores submetidos a condições insalubres, perigosas ou penosas, sob pena de se diminuir a importância dos riscos que envolvem a profissão.

No caso analisado, a juíza convocada entendeu que, além do adicional de insalubridade já deferido ao trabalhador, ele também tinha direito ao pagamento do adicional de periculosidade, pois, no exercício de suas atividades, permanecia próximo a bombas de combustível e reservatórios de inflamáveis. Ele colocava gasolina no tanque dos veículos de coleção do empregador, em torno de 5 litros, em média, uma vez por semana. A gasolina era armazenada numa bombona de 50 litros. A magistrada ressaltou ser irrelevante a verificação da quantidade do produto, por se tratar de armazenamento de líquido inflamável.

Por fim, ela esclareceu que, nos termos da norma regulamentadora, "considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador" (item 3.1.1 da NR 03). Assim, considerando a natureza da operação realizada, ela pontuou ser descabido falar que a consumação do risco depende necessariamente do tempo de exposição, já que a periculosidade é inerente ao exercício da atividade. Sendo habitual, a Turma deferiu ao trabalhador o adicional de periculosidade, com os reflexos cabíveis.

14 de maio de 2015

Sanepar convoca sindicatos para reunião que acontecerá nesta sexta-feira (15)

A Comissão de Relações Sindicais da Sanepar enviou um e-mail ontem (13) convocando os sindicatos para uma nova reunião de negociação do ACT 2015-2016, que será realizada nesta sexta-feira (15) às 14 horas.

Porém, este convite não muda o nosso indicativo de greve. Nossas paralisações só deixarão de acontecer caso a empresa formalize nesta reunião uma proposta com melhorias e, principalmente, contemplando o ganho real!


Câmara aprova alternativa ao fator previdenciário

Apesar de conseguir aprovar a segunda medida provisória do seu pacote de ajuste fiscal, o governo Dilma Rousseff sofreu nova derrota na noite desta quarta-feira (13) no plenário da Câmara dos Deputados.

Por 232 votos a 210, os deputados aprovaram uma alternativa ao chamado fator previdenciário, criado pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para retardar as aposentadorias de quem deixa o serviço mais cedo.

O texto da medida prevê que o contribuinte possa se aposentar sem a incidência do fator previdenciário (que reduz a aposentadoria) após 30 anos de serviço, no caso de mulheres, e de 35, no caso de homens, desde que a soma do tempo de serviço com a idade seja igual ou superior a 85, para mulheres, e 95, para homens.

Caso o trabalhador decida se aposentar antes de atingir essa marca, a emenda determina que a aposentadoria continue sendo reduzida.

A medida valeria a partir de 2016.

A emenda foi aprovada à MP 664, que mais cedo havia sido aprovada por 277 votos a 178. A medida tem que ser aprovada ainda pelo Senado e sancionada pela presidente Dilma para entrar em vigor.

O governo, porém, é contra, e havia proposto aos deputados que esperassem uma proposta alternativa em até 180 dias.

O Palácio do Planalto já havia acertado com as centrais sindicais a instalação de um fórum para debater opções ao fator.

A emenda aprovada é do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

11 de maio de 2015

Trabalhadores representados pelo Siquim REJEITAM proposta da Sanepar para o ACT 2015-2016

O Siquim realizou, entre os dias 27 de abril e 08 de maio, conforme edital publicado aqui, suas sessões de Assembleia Geral Extraordinária para votação da proposta do ACT 2015-2016.

O resultado já era esperado: dos 133 trabalhadores presentes nas assembleias, 120 votaram NÃO e apenas 13 votaram SIM, totalizando 90,23% de rejeição e 9,77% de aprovação da proposta.

Agora, o Siquim estará notificando a empresa e dará um prazo de 5 dias para que ela se manifeste. De qualquer maneira, os sindicatos que compõem o coletivo sindical da Sanepar estarão reunidos hoje para avaliar o resultado das assembleias e dar início a uma organização visando a greve.

Assembleia realizada na USAV em Cascavel

Assembleia realizada em Londrina

7 de maio de 2015

Alimentação básica para o trabalhador de Curitiba apresentou variação de 2,77% em abril de 2015

A variação mensal da ração alimentar essencial mínima de Curitiba em abril/2015 apresentou índice de 2,77%. O acumulado no ano é de 13,79% e o acumulado em 12 meses é de 7,05%.

O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (1 casal e  2 crianças), foi  de  R$ 1.078,17, sendo necessário 1,37 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e sua família com alimentação no mês de abril/2015.

A ração alimentar essencial mínima para um trabalhador teve um custo de R$ 359,39 apresentando uma variação mensal de 2,77% e tendo um custo diário de R$ 11,98 para o trabalhador. Um trabalhador residente em Curitiba, e que ganhe o Salário Mínimo precisa trabalhar 100h20min de uma carga horária estipulada em lei de 220h00min. 

Salário Mínimo Necessário em abril de 2015 deveria ser de R$ 3.251,61, este valor é levantado conforme determina a lei que estabeleceu o Salário Mínimo, o Decreto Lei 399 e a Constituição em seu artigo 7, capítulo IV que diz: “Salário Mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de  atender a  suas (do trabalhador) necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte  e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim,”.

Fonte: DIEESE.

Preço da cesta básica aumenta em 17 cidades

Do total de 18 cidades onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, 17 tiveram aumento de preço no conjunto de bens alimentícios, em abril. As maiores elevações foram apuradas em Campo Grande (6,05%), Rio de Janeiro (4,51%), Natal (3,98%) e João Pessoa (3,98%). O único decréscimo foi registrado em Manaus (-1,73%).

Em abril, o maior custo da cesta foi apurado em São Paulo (R$ 387,05), seguido de Vitória (R$ 376,46) e Rio de Janeiro (R$ 374,85). As cestas com menores valores médios foram observadas em Aracaju (R$ 281,61), João Pessoa (R$ 299,90) e Natal (R$ 300,73).

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. 

Em abril de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.251,61, 4,13 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00. Em março de 2015, o mínimo necessário era ligeiramente menor e correspondeu a R$ 3.186,92, o que equivalia a 4,04 vezes o piso vigente. Em abril de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 3.019,07 ou 4,17 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

Fonte: DIEESE.

6 de maio de 2015

Depósitos do FGTS poderão ser remunerados com as mesmas taxas da poupança

Os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão ser remunerados com as mesmas taxas da caderneta de poupança. A medida consta no Projeto de Lei 1358/15, em tramitação na Câmara dos Deputados, de autoria dos deputados Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Mendonça Filho (DEM-PE).

De acordo com a proposta, os depósitos efetuados a partir de 1º de janeiro de 2016 serão corrigidos pela Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês, quando a taxa Selic for superior a 8,5% ao ano (atualmente esta taxa está em 13,25%). Quando os juros forem inferiores a 8,5%, a correção será de TR acrescida de 70% da taxa Selic.

O saldo existente antes de 2016 continua sendo remunerado pelas regras atuais (TR mais 3% ao ano). A proposta recebeu apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que informou que sua urgência poderá ser aprovada já nesta semana.

Depósitos separados

O projeto, que altera a lei do FGTS (8.036/90), determina também que os depósitos efetuados a partir do próximo ano, já sob a nova remuneração, serão segregados do saldo existente até a data. Essa sistemática foi adotada quando a Lei 12.703/12 alterou as regras de remuneração da caderneta de poupança.

O depósito do FGTS equivale a 8% do valor do salário pago ao trabalhador cujo contrato é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Os autores do projeto alegam que a remuneração atual do saldo do fundo prejudica os trabalhadores. “Não é justo a poupança do trabalhador ser remunerada em condições inferiores à correção da caderneta de poupança, em um País em que há um claro subsídio dos trabalhadores aos financiamentos de programas, em que o governo é quem deveria assumir o ônus”, afirmam os deputados.

Ações

Os deputados lembram ainda que existem Ações Direta de Inconstitucionalidade (ADIs) ajuizadas no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando as regras atuais de reajuste do saldo do Fundo.

Uma das ações foi impetrada pelo Solidariedade, no ano passado. O partido alega que a própria corte já adotou o entendimento de que a TR não pode ser utilizada para correção por não refletir o impacto da inflação.

A ADI está nas mãos do ministro Roberto Barroso. Ele decidiu que o julgamento terá um rito abreviado. Com isso, o caso será decidido diretamente no mérito pelo Plenário do Supremo, sem prévia análise do pedido de liminar. Ainda não há data prevista para o julgamento.

Tramitação

O projeto ainda não foi distribuído às comissões temáticas da Câmara, mas deverá ter sua urgência aprovada ainda esta semana e poderá ser votado pelo Plenário já na semana que vem.

4 de maio de 2015

Pauta trabalhista tem projetos que opõem interesses de trabalhadores e patrões

Vários projetos ligados aos direitos dos trabalhadores aguardam análise na Câmara dos Deputados. Entre os itens em discussão no Congresso estão a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais (PEC 231/95); o fim do fator previdenciário (PL 3299/08); o fim da contribuição previdenciária de servidores aposentados (PEC 555/06); e a política de valorização do salário mínimo (PL 7185/14 e MP 672/15).

Somente na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), mais de 150 proposições trabalhistas aguardam votação. São pedidos que vão desde a tradicional pauta por aumento salarial até a regulamentação de leis e o reconhecimento de convenções internacionais.

De outro lado, a bancada sindicalista luta contra propostas como a Lei da Terceirização (PL 4330/04). Aprovado na Câmara neste mês de abril e agora em análise no Senado, o projeto ainda gera polêmica. Centrais sindicais são contrárias à terceirização da atividade-fim, enquanto deputados como Darcísio Perondi (PMDB-RS) dizem que o texto assegura direitos dos trabalhadores.

“Eu ouvi aqui líderes dizendo que os direitos trabalhistas vão ser enterrados. É o contrário. [Esses direitos] estão absolutamente assegurados”, disse Perondi. “E mais: hoje tem algum terceirizado constrangido numa empresa contratada? O relator colocou de forma competente os mesmos benefícios de ambulatório médico, de transporte, de refeitório.”

MPs do ajuste fiscal

Outras propostas na pauta de votações devem dar seguimento às divergências. É o caso das medidas provisórias editadas para equilibrar as contas do governo que serão analisadas nas próximas semanas. O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente nacional do Solidariedade e ex-dirigente sindical, disse que está focado na derrubada das MPs porque elas retiram direitos dos trabalhadores.

"As MPs praticamente destroem o seguro-desemprego. As pessoas terão muita dificuldade em receber o seguro-desemprego, um direito sagrado”, afirmou o deputado. “As MPs também dificultam a vida de 23 milhões de pessoas que tinham direito ao PIS e dificultam o acesso ao seguro defeso do pescador, além da pensão por morte. As pessoas terão muita dificuldade para receber pensão por morte."

Correlação de forças

Para o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a lei da terceirização e as medidas provisórias representam risco de prejuízos aos trabalhadores. “É com uma bancada diminuta que os trabalhadores resistem no Congresso a uma série de iniciativas do governo, as MPs 664 e 665, e do próprio Congresso, no caso do projeto da terceirização”, disse o analista político e diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz.

“Os trabalhadores entram nessa disputa numa correlação de forma muito desfavorável. Se o governo não se dispuser a negociar – no caso das medidas provisórias – ou não ajudar no sentido de equilibrar as forças – no que diz respeito à terceirização – haverá claramente prejuízo aos trabalhadores”, afirmou Queiroz.

Segundo Queiroz, o desequilíbrio de forças entre os interesses dos trabalhadores e patrões se revela com a composição das bancadas representativas das categorias na Câmara. Nesta legislatura, conforme estudo do Diap, a bancada sindicalista passou de 83 para 51 cadeiras, enquanto a bancada empresarial conta com 240.