CONVÊNIOS E BENEFÍCIOS!

Confira os convênios e benefícios que o SIQUIM-PR oferece para você Profissional da Química Filiado!

30 de novembro de 2015

Massa de salário de trabalhador com carteira cai R$ 6,8 bilhões em um ano

O valor total de salários pagos aos trabalhadores com carteira assinada em setembro deste ano foi R$ 6,8 bilhões menor que o efetuado no mesmo mês do ano passado. No nono mês de 2015, os empregados contratados sob regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) receberam juntos R$ 91,9 bilhões. Os dados mostram uma intensificação do encolhimento da massa de rendimentos dos celetistas brasileiros na passagem de agosto para setembro. O valor dessazonalizado foi calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base no volume de depósitos vinculados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O montante total pago aos celetistas em setembro representa uma queda de 6,9% ante os R$ 98,7 bilhões do mesmo mês do ano passado. Em valores atualizados, a diferença do total pago em agosto de 2014 e agosto de 2015 era menor, de 4,5%. A folha de salários do oitavo mês de 2014 foi de R$ 99 bilhões, enquanto a de agosto de 2015 ficou em R$ 94,5 bilhões.

O coordenador da pesquisa, professor Hélio Zylberstajn, explica que tanto o aumento do desemprego quanto a inflação elevada contribuem para diminuir a folha de pagamentos dos trabalhadores com carteira assinada. "Além disso, este grupo, do emprego formal, é o que tem sido o maior alvo do processo de eliminação de postos de trabalho", destaca.

Para o especialista, como as perspectivas para os próximos meses são de aumento do desemprego e inflação persistentemente elevada, o total de salários pagos aos celetistas deve seguir diminuindo nos próximos meses.

Reunião no Ministério Público pode definir greve dos motoristas e cobradores para esta terça-feira

Uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), que acontece desde às 9h de hoje, pode definir a situação de motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana, que prometem cruzar os braços amanhã, se não tiverem seus direitos e reivindicações atendidos. Em assembleia na última sexta-feira, os trabalhadores aprovaram a greve para esta terça-feira.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Dino César Morais de Mattos, os trabalhadores estão abertos às negociações, no entanto, um fator será decisivo. “Participaremos da reunião, mas somente o pagamento da primeira parcela do 13º do trabalhador pode evitar a greve. Algumas empresas já fizeram este pagamento, outras prometeram fazer o depósito ainda hoje. Mas cerca de 20 empresas ainda não efetuaram o pagamento e nem garantiram que irão realizá-lo. Isto representa cerca de 10 mil trabalhadores. Esperamos que todas paguem, para não prejudicar os trabalhadores e não afetar a população”, esclarece.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirma que aproveitará a reunião para discutir o problema da falta de recursos para o pagamento de salários aos motoristas e cobradores. “As empresas de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana esperam encontrar uma saída para que a população e os trabalhadores do sistema não sejam ainda mais prejudicados”.

27 de novembro de 2015

Assembleias para deliberação sobre PAI têm início dia 02

Convocamos todos trabalhadores da Sanepar representados por nós e que estão aposentados ou em condições de se aposentar para que participem das sessões de Assembleia Geral Extraordinária que vão discutir e deliberar sobre o regulamento do Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI).

Para ter acesso a este regulamento, clique aqui.


Assembleias de elaboração da pauta de reivindicações começam dia 30 de novembro

O Siquim realizará, entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro cerca de 20 sessões de Assembleia Geral Extraordinária para elaboração da pauta de reivindicações do ACT 2016-2017. Confira abaixo o edital e clique aqui para acessar o eixo da pauta.


25 de novembro de 2015

Moralidade x Cargos Comissionados

Você saberia dizer o que é a moral? De modo geral, moral é o conjunto de regras que regem um indivíduo, um grupo e /ou uma sociedade. A gestão pública também possui a sua moral caracterizada por sua permissividade e seu narcisismo aos que se auto intitulam merecedores de privilégios que são dotados de “boas relações políticas”.

A racionalidade nestas instituições é a de buscar a satisfação de interesses privados e a cultura média da população contribui para a aceitação desse tipo de comportamento.

O conjunto moral instituído pela sociedade confere à riqueza material o mesmo que a qualidade do indivíduo e como critério para medi-lo sendo este também um estatuto moral. Podemos elencar ainda a acumulação de bens, a competência profissional e o poder que o cargo ocupado concede entre outros fatores de sucesso moral. 

Ou seja, no ambiente profissional esses atributos morais são perseguidos e sua conquista é vista como méritos. Essa conduta leva os indivíduos a disputarem entre si, pois o serviço público reflete a desigualdade social. E esse comportamento se agrava na medida em que seu funcionamento é sustentado com a finalidade de preservar sua própria racionalidade.

Aqueles que não perderam a capacidade crítica e de autorreflexão mantém-se distantes desse modelo que representa aspectos subjetivos e psicológicos deteriorados pelas contradições da racionalidade nesse tipo de gestão pública.

A percepção associada ao diálogo construtivo é uma saída para esse comportamento, no entanto, só é produtivo quando realizado com aqueles que estão abertos a ela, que são justamente aqueles que se fecharam ao fascismo. Então, como dialogar com aqueles que não estão abertos e com aqueles que perderam a consciência?

É preciso implementar ações voltadas à construção da racionalidade crítica no ambiente profissional público que possa reverberar uma outra lógica moral nos atores deste contexto.

Qual o significado, os objetivos e o papel do trabalho exercido pela / na empresa pública? Há uma consciência efetiva dos reflexos sociais dessas práticas? 

Liberdade de discussões que possam alterar condições objetivas no trabalho que aumentam a subjugação a esse conjunto pernicioso de valores; envolvimento dos trabalhadores (as) e da população nos objetivos da empresa pública; reavaliar as técnicas burocráticas que não tenham um fim em si mesmas e apoiar o envolvimento dos profissionais que ocupam os cargos mais altos para o resgate dos fins legítimos da administração pública.

Isso tudo não é garantia para que as coisas melhorem a vida dos demais trabalhadores (as) e da sociedade, porém com certeza são as premissas para um entendimento melhor do que o atual.

Na perspectiva da ética, considerando-a como a análise da moral não podemos deixar de salientar que vivemos em sociedade e toda ordem de valores que se coloca acima do interesse coletivo em prol de um pequeno grupo que se julga “merecedor”, só pode ser tida como algo que lesa a sociedade. 

Dentro do grupo profissional cada qual tem seu papel relacionado diretamente a capacidade e competência que difere em muitos aspectos, a começar pelo salário e pelo plano de carreira. No entanto, se uma das partes envolvidas não atuar como se espera toda a sociedade sofre as consequências, por que então, toda ela não merece ser credora desse privilégio?


Elton Evandro Marafigo
Antonio Cavalcante de Souza Junior

Brasil estuda adiar alta do salário mínimo para reduzir déficit

O Brasil está avaliando adiar aumentos do salário mínimo no próximo ano para aliviar a pressão sobre as contas públicas mesmo que a medida seja impopular e exija uma mudança na legislação, disseram três fontes com conhecimento das discussões na terça-feira.

24 de novembro de 2015

Fator previdenciário muda no dia 1.º de dezembro

Os trabalhadores que planejam se aposentar até o fim de 2015 devem estar atentos para o reajuste do fator previdenciário, cálculo anual do governo que reduz, ano após ano, o valor do benefício para um determinado perfil de idade e contribuição. O novo fator passa a valer a partir de 1.º de dezembro.

Nas contas do presidente do Fundo Paraná de Previdência Multipatrocinada, Renato Follador, especialista em previdência e um dos criadores do fator, os contribuintes que decidirem pendurar as chuteiras no primeiro dia do próximo mês terão uma perda de 0,8% com este recálculo.

Logo, uma pessoa com 35 anos de contribuição e 55 de idade, que recebia R$ 3 mil em média e contribuiu integralmente ao longo da vida, deverá se aposentar com R$ 2.100,60 ao mês com o novo fator. Agora, se esse mesmo contribuinte o fizer até 30 de novembro, os vencimentos serão de R$ 2.117,10 ao mês. “Para quem está em condições de se aposentar já, não é interessante esperar o dia 1.º de dezembro”, aconselha Follador.

No entanto, o especialista afirma que para quem atingir até 2018 a nova fórmula da aposentadoria, a chamada 85/95, o melhor é esperar os próximos três anos para entrar com o pedido na Previdência Social.

De acordo com a nova regra, os homens cujas idade e tempo de contribuição somarem 95 podem calcular o benefício sem a incidência do fator, o que permite obter aposentadorias mais elevadas. Para as mulheres, o cálculo da idade mais contribuição será de 85.

Por exemplo: um homem de 65 anos que fez o recolhimento do INSS por 30 se encaixará dentro da nova regulamentação, já que a soma dos dois fatores é igual a 95. Já a mulher que contribuiu por 30 anos e tem 55 anos de idade pode solicitar a aposentadoria por meio da 85/95. A fórmula, porém, é escalonada e a partir de 2019 será de 86/96. Em 2021, o valor será de 87/97, subindo em um número a cada dois anos.

“Se você se enquadrar nessas condições, espere. Senão, entre se aposentar antes ou depois do dia 1º de dezembro, o melhor é que seja antes”, finaliza Follador.

Fonte: Gazeta do Povo.

23 de novembro de 2015

Brasil perde 169 mil postos formais de trabalho

O Brasil fechou em outubro 169.131 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (20) pelo Ministério do Trabalho. Este foi o sétimo mês seguido de fechamento de vagas formais.

Os números representam a menor geração de empregos para o outubro desde 1992, quando se iniciou a série histórica. O total resulta da diferença entre admissões (1.237.454) e demissões de trabalhadores (1.406.585).

No acumulado do ano, foram fechados 818.918 postos de trabalho com carteira assinada, menor resultado para o período desde 2002, início da série histórica, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, o Brasil perdeu 1.381.992 empregos com carteira assinada.

Atividade econômica

Em outubro, segundo os dados oficiais, todos os setores da atividade econômica demitiram mais que contrataram. A maior queda ocorreu na construção civil (menos 49.830 postos). Segundo ministério, isso ocorreu devido à queda nas atividades relacionadas à construção de edifícios e obras de geração e distribuição de energia elétrica.

Em sequência, vem a indústria de transformação, com fechamento de 48.444 postos de trabalho. O setor de serviços fechou 46.246 empregos com carteira assinada. A agricultura, por sua vez, fechou 16.958 postos formais em outubro, e o comércio fechou 4.261 vagas formais. A indústria extrativa mineral demitiu 1.413 pessoas.

Regiões

No mês, todas as regiões registram queda no total de empregos formais. O Sudeste registrou o maior número de fechamento de postos de trabalho, 97.384. No Sul, foram cortados 21.422, enquanto o Nordeste, 17.630. A região fechou 16.435 postos e Norte, 16.260.

De acordo com o Caged, das 27 unidades da Federação, 23 reduziram o total de empregos. Os estados de São Paulo e Minas Gerais foram os que mais fecharam vagas no mês, com um saldo de demissões de 50.423 e 24.502, respectivamente.

Por outro lado, os estados que mais geraram empregos concentraram-se na Região Nordeste, com destaque para Alagoas (+6.456 postos) e Sergipe (+1.063 postos).

Fonte: Band.

20 de novembro de 2015

Motoristas e cobradores de Curitiba aprovam indicativo de greve para segunda-feira

Motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba aprovaram, na madrugada desta sexta-feira (20), indicativo de greve para segunda-feira (23). Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradore de Ônibus de Curitiba e região (Sindimoc), a categoria afirma que se o pagamento do vale salarial sofrer novo atraso, motoristas e cobradores das empresas com pagamentos atrasados entrarão em greve na segunda-feira.

Aproximadamente 350 linhas podem ser afetadas. As assembleias ocorreram nas viações Glória, Sorriso, Redentor, Marechal Matriz, Tamandaré Matriz, CCD, São José Filial, Araucária Matriz, Leblon, Araucária Filial e Tamandaré Filial, empresas em que o problema de atraso de salários e vales tem sido frequente.

O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirma que a vontade da categoria é receber seu salário em dia, e não ter que fazer greve. “Já tentamos por todas as vias. Falando com as empresas, por via judicial, manifestações... Mas as empresas continuam descumprindo o que foi determinado no TRT este ano. Então não nos resta mais opção, ou as empresas pagam seus trabalhadores em dia, ou entramos em greve”, assegura.

O Sindicato informará após o final do expediente bancário funcionários de quais empresas não receberam pagamento. Greve pode atingir todas as áreas de Curitiba e as cidades de São José dos Pinhais, Araucária, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Contenda, Piraquara, Almirante Tamandaré e Pinhais.

17 de novembro de 2015

Mesmo com a crise, Ministério Público quer pagar auxílio-creche a funcionários

Apesar da crise econômica que vive o país, o Ministério Público Estadual (MP) pretende pagar auxílio-creche ou pré-escola de até R$ 687,79 a seus funcionários da ativa – efetivos e comissionados −, com data retroativa a outubro. No total, o custo anual da medida aos cofres públicos chegará a R$ 1,13 milhão em 2017.

Pelo projeto encaminhado nesta segunda-feira (16) à Assembleia Legislativa, o benefício valerá para servidores com filhos de até seis anos, desde que eles não tenham ingressado no 1.º ano do ensino fundamental, e vai totalizar em torno de 120 auxílios conforme os dados atuais. A proposta prevê que a vantagem poderá ser reajustada anualmente, no mês de julho, pelo procurador-geral de Justiça – portanto, sem passar pelo Legislativo −, com base no IPCA.

Na proposta, o MP argumenta que a Constituição Federal e a Estadual instituem como dever do poder público a garantia de educação às crianças dessa idade. Diz ainda que a medida se justifica porque o órgão não possui creche ou pré-escola e, dessa forma, deve instituir o benefício como medida compensatória. Afirma também que a Assembleia oferece essa vantagem aos funcionários, enquanto o Tribunal de Justiça mantém creche para os filhos dos servidores, com 120 vagas.

Em nota, o Ministério Público afirmou que já concede auxílio-creche aos seus servidores, conforme preveem a Constituição Federal, a Estadual e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo o órgão, o projeto enviado à Assembleia “apenas explicita o reconhecimento desse direito subjetivo, em relação aos filhos de seus servidores, no que tange à assistência e à educação”. Disse, por fim, que tem autonomia administrativa e financeira para pagar o benefício, que será bancado por seu próprio orçamento.

TCU estima deficit trilionário na Previdência até 2050

Os regimes de Previdência que atingem 7,3 milhões de servidores públicos em 2.031 Estados e municípios do país têm um deficit atuarial estimado de R$ 3,2 trilhões –em valores de hoje–, se considerados os benefícios até 2050.

Ou seja, se todos os benefícios futuros tivessem de ser pagos hoje, não haveria recursos suficientes para quitar os compromissos e o rombo chegaria àquele valor, equivalente a 60% do PIB (Produto Interno Bruto).

Num sistema previdenciário maduro e equilibrado, não ocorre deficit atuarial. Os dados sobre o problema previdenciário do país –que incluem ainda bilionários desequilíbrios nos sistemas de Previdência dos servidores federais e do INSS– fazem parte de um levantamento preliminar do TCU, que será divulgado nesta terça-feira (17) em seminário sobre o tema.

DESAFIO

O tribunal fez uma parceria com os tribunais de contas nos Estados para analisar as contas desses institutos de Previdência, que foram criados a partir da reforma da Previdência de 1998.
"É o maior desafio fiscal do Brasil. Ou tomamos providências no curto prazo ou vamos inviabilizar a Previdência no Brasil", afirma o ministro do TCU Vital do Rego.

Para ele, a situação pode ser ainda pior. Pelo menos 397 administrações não estão mais fazendo os depósitos devidos nesses fundos, 60 deles garantidos por liminares judiciais. Desde 2013, o TCU vem emitindo alertas sobre o problema da Previdência.

NOVA REGRA

Para Vital, o governo tem tentado avançar com medidas de redução do deficit, mas o Congresso tem sido conservador no tema. Neste ano, por exemplo, os parlamentares aprovaram uma nova regra para o cálculo das aposentadorias que, no longo prazo, aumentará o rombo do INSS.

"É melhor o Congresso tomar uma providência agora, enfrentando corporações, do que ser o responsável por omissão no futuro", disse o ministro. Os dados do TCU mostram que, em 2016, somente o deficit do INSS e dos servidores federais poderá beirar R$ 200 bilhões, valor que equivale a cerca de 3% do PIB. Para o ministro, se nada for feito para mudar o sistema previdenciário, até 2050 esse rombo anual atingirá até 6% do PIB.

FUNCIONALISMO

Segundo o estudo do TCU, um dos problemas mais graves é o da Previdência dos servidores federais, que terá um rombo em 2016 de R$ 70 bilhões para beneficiar um grupo pequeno de servidores públicos: pouco mais de 1 milhão de aposentados, pensionistas e militares da reserva.

No caso do INSS, a maior dor de cabeça é garantir a cobertura dos trabalhadores diante do envelhecimento da população. Haverá cada vez menos jovens para sustentar o pagamento dos benefícios para os idosos.

Isso porque o sistema brasileiro é solidário, ou seja, são os trabalhadores em atividade que financiam os benefícios de quem já decidiu parar de trabalhar.

Para Vital do Rego, alguns problemas precisam ser combatidos, como a falta de uma idade mínima para se aposentar e a diferença do tempo de contribuição entre mulheres e homens. Hoje, para se aposentar não é necessário atingir uma idade mínima, e o período de contribuição necessário é de 30/35 anos (mulheres/homens).

Menos trabalhadores receberão 13º salário

O pagamento do 13º salário deve injetar na economia brasileira cerca de R$ 173 bilhões até dezembro, segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor, que representa 2,9% do PIB, é 9,9% superior ao estimado no ano passado. 

Apesar disso,  o número de trabalhadores que irão receber o benefício é 0,3% inferior ao de 2014, devido à redução no estoque de vagas formais. Segundo o Dieese, 84,4 milhões de brasileiros devem receber o 13º salário este ano, o que irá significar uma renda extra de R$ 1.924. 

O número de trabalhadores com carteira nos setores público e privado que receberão o 13º recuou 1,9% em relação ao ano passado. Foi a primeira queda em oito anos. Em 2015, serão 48,91 milhões os assalariados que vão contar com o benefício. 

Por outro lado, estima- se que 900 mil pessoas passarão a receber o 13º, por terem requerido aposentadoria ou pensão pelo INSS. Cerca de 33,6 milhões de aposentados e pensionistas devem receber o 13º neste ano.

No cálculo, o Dieese considera os trabalhadores do mercado formal. Não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira assinada ou trabalhadores com outros contratos que recebem algum tipo de abono no fim do ano. Segundo a pesquisa, 51,3% dos R$ 173 bilhões ficarão nos Estados do Sudeste, região com maior número de trabalhadores, aposentados e pensionistas.

O maior valor médio do 13º será pago no Distrito Federal (R$ 3.590) e o menor no Maranhão e Piauí (média de R$ 1,3 mil). A lei prevê que o 13º salário seja pago em até duas parcelas. A primeira cai até o dia 30 deste mês e a segunda, até o dia 20 de dezembro.

Dívidas 

A maioria dos brasileiros (74%) pretende usar o 13º salário para pagar dívidas, segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade) com 1.037 entrevistados. 

O percentual cresceu 8,2% na comparação com 2014, quando 68% indicaram o pagamento de dívidas como destino para o dinheiro extra. 

Especialistas orientam que o 13º seja usado preferencialmente para pagamento de dívidas, especialmente as mais caras, como cartão de crédito rotativo e cheque especial. Na média, os juros nas modalidades atingem 13,59% ao mês (361,40% ao ano) e 10,24% ao mês (222,16% ao ano), respectivamente.

Fonte: Band.

11 de novembro de 2015

Greve em Colombo aumenta procura por serviços de saúde em Curitiba

A paralisação dos servidores de Colombo gerou impacto em Curitiba. Segundo a prefeitura da capital, a paralisação no município vizinho - que afeta principalmente a área da saúde - fez aumentar a procura por médicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com destaque para as unidades da Matriz e do Boa Vista.

Nesta segunda, a UPA do Boa Vista teve 653 atendimentos. O número é acima da média para o dia da semana, em que normalmente comparecem à UPA 450 pessoas.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, a mesma UPA já teve até por volta das 12h30 desta terça 269 atendimentos, ou seja, continua com movimentação mais intensa do que o normal.

Por isso, o alerta é de que os moradores da capital continuem a dar preferência pela busca de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBs). Dessa forma, evitam-se superlotação e, consequentemente, longas esperas nas UPAs.

Infraero planeja demitir 4 mil funcionários em PDV

A Infraero planeja a demissão voluntária de pelo menos 4 mil funcionários. Com o programa de concessões adotado pelo governo, que deve repassar mais quatro aeroportos à iniciativa privada em 2016, a companhia perdeu participação no setor e está com quadros saturados.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, informou na segunda-feira (9) que já na primeira parcela da outorga dos novos aeroportos concedidos, o governo irá pagar os encargos rescisórios dos trabalhadores desligados. Segundo Padilha, os leilões dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre devem ser feitos entre maio e junho de 2016.

“O certo é que nós estamos com um quadro inchado e temos que desinchar esse quadro para viabilizar a companhia”, afirmou. Atualmente, a Infraero tem cerca de 12 mil funcionários. Aproximadamente 2,6 mil já aderiram ao primeiro programa de desligamento voluntário. Com a nova etapa do programa, é esperado que o número ultrapasse 4 mil.

De acordo com o ministro, a participação da Infraero nas novas concessões ainda está em discussão. A proporção certamente será menor que os 49% dos últimos leilões. Segundo Padilha, o número pode ficar em 15% ou até zero. No último caso, o governo apenas teria poder de participação nos aeroportos através das prerrogativas da Agência Nacional de Aviação Civil.

Para os novos leilões, será exigido ainda que o operador tenha experiência na administração de aeroportos com fluxo de pelo menos 10 milhões de passageiros ao ano.

Aviação Regional

Padilha também revelou que há uma “queda de braço” entre o Ministério da Fazenda e o programa de aviação regional do governo. O motivo estaria na possibilidade de que os recursos que compõem o fundo para alimentar o programa sejam usados na contabilização do saldo de superávit primário do governo.

De acordo com o ministro, ficou decidido, após reunião com a presidente Dilma Rousseff na segunda-feira, que a regulamentação do programa será feita através de um decreto publicado até o fim deste ano. Padilha tem expectativa de que as operações comecem até o início de 2016.

A lei que criou o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, sancionada pela presidente em janeiro deste ano, tem o objetivo de estimular o segmento, aumentando o acesso da população ao transporte aéreo. A iniciativa prevê um subsídio às companhias aéreas para custear até 60 passageiros transportados em voos regionais.

A proposta prevê que os recursos para esse subsídio serão provenientes do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). Neste ano, o fundo deve arrecadar mais de R$ 4,5 bilhões, segundo Padilha. Até o momento, sem a regulamentação de responsabilidade do Poder Executivo, nenhum real foi desembolsado pelo governo para o pagamento dos subsídios.

“É um dinheiro que só pode ser usado em investimento na aviação civil. Não pode ser usado na Educação, Saúde. Só na aviação civil”, explicou Padilha.

“De outra parte, também pode ser usado para o resultado primário do Ministério da Fazenda. Esta é a queda de braço que se estabelece entre a implantação do programa e a necessidade do Ministério da Fazenda de ter números que sejam apresentáveis”, disse o ministro.

Inicialmente, o governo chegou a prever R$ 500 milhões neste ano para os subsídios da aviação regional. Em momento de aperto fiscal, o valor acabou contingenciado. Para o ano que vem, a SAC já tem uma expectativa mais modesta, de R$ 50 milhões, para que sejam atendidos pelo menos aeroportos da região amazônica, considerados prioritários.

O ministério da Fazenda não se pronunciou sobre o tema até a publicação desta matéria.

6 de novembro de 2015

Se o MP-PR não se posiciona sobre a farra dos comissionados da Sanepar, a gente faz isso!

Mesmo depois de várias denúncias em relação aos cargos comissionados e consultores estratégicos da Sanepar, o Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) não tem se posicionado com muita segurança.


Nós estamos assustados com essa situação, já que hoje o número de “paraquedistas” extrapola os 1.000 comissionados. Registrar o ponto para confirmar o trabalho é algo que grande parte dos assessores e consultores não faz, já que são indicados por políticos, deputados, diretores e o próprio governador. Inclusive, o quadro diretivo da Sanepar é composto, basicamente, por cabos eleitorais, tanto para beneficiar seus apadrinhados como para prejudicar os trabalhadores de carreira da Sanepar. 

Para comprovar o que estamos afirmando, basta ler o Decreto 31 de 01 de janeiro de 2015 do governador Beto Richa em relação às negociações futuras envolvendo empresas estatais como Sanepar, Copel e outras.

Mas não precisamos nos entristecer. Afinal, temos no quadro diretivo da nossa amada empresa um dos maiores cabos eleitorais e que, segundo informações, será candidato à Deputado Estadual ou Federal e conta MUITO com o voto dos saneparianos. Não é mesmo, senhor Mounir Chaowiche? Veremos quem é que vai te ajudar nas urnas...

Para saber mais sobre este assunto, acesse a matéria publicada no Blog do Esmael.

4 de novembro de 2015

Apesar da crise, Richa libera farra para “consultores estratégicos” na Sanepar

A diretoria da Companha de Saneamento do Paraná (Sanepar), nesta terça-feira (3), “afrouxou o sutiã” para os cerca de 30 “consultores estratégicos” daquela empresa de água e esgoto, isto é, os dispensou de registrar o ponto na entrada e saída do trabalho.

A medida de controle havia sido adotada para todos os seis mil funcionários da Sanepar, mas o afrouxamento da regra somente para os consultores, hoje, causou revolta nos demais funcionários da companhia.

“Todos são iguais, menos para os consultores, afinal, eles têm que fazer a campanha deles mesmos”, criticou um funcionário de carreira da Sanepar, ironizando o fato de que boa parte dos “consultores estratégicos” serem pré-candidatos em 2016.

Em abril deste ano, até o Ministério Público do Paraná (MP) observou que as tetas de R$ 22 mil se configura numa verdadeira farra na Sanepar.

Entre os aliados políticos de Beto Richa (PSDB) que estão mamando gostoso na Sanepar estão ex-vereadores, ex-deputados, ex-prefeitos, esposa de secretário de Estado, integrantes da Tenda Digital e dirigentes do PSDB.

Para um seleto grupo palaciano não há crise quando as despesas são pagas pelo erário. Se faltar dinheiro, não tem problema, basta reajustar as tarifas públicas… O que importa é felicidade, seja em Paris seja na China.

Os professores da educação básica também ficaram indignados com a leniência de Richa com os “consultores estratégicos” ao mesmo tempo em que eles, desde setembro, têm rígido controle de frequência por meio do Relatório Mensal de Frequência de Profissionais de Educação (RMF). As escolas são casas mais vigiados que aquela do Big Brother Brasil (BBB) da TV Globo.

3 de novembro de 2015

Químicos do ABC fecham acordo com reposição integral da inflação

Em assembleia realizada sexta-feira (30), os químicos do ABC aprovaram a contraproposta patronal, com reajuste salarial em torno de 10%. Os trabalhadores presentes autorizaram a assinatura da Convenção Coletiva 2015 do setor químico, que garante o ajuste integral da inflação em uma única parcela. O índice da inflação nos últimos 12 meses está estimado em 10%, mas só será divulgado pelo IBGE na sexta-feira (6).

Para o coordenador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo, Aírton Cano, a categoria enfrentou dificuldades este ano: "Os patrões queriam parcelar o reajuste, como aconteceu com outras categorias".

A PLR foi outro item que o sindicato patronal queria excluir da convenção coletiva. De acordo com o presidente do sindicato, Raimundo Suzart, a alegação para a retirada era de que em 2015 nenhuma empresa terá lucros, portanto, não há o que compartilhar com os trabalhadores. A PLR foi mantida, porém com alteração nas datas de pagamento. “Nós discutimos e avaliamos que foi um grande avanço manter todos os direitos até 2017 e ter o reajuste do INPC integral em uma única parcela”, considerou.

O acordo prevê reajuste salarial pelo INPC-IBGE cheio (inflação acumulada de novembro de 2014 a outubro de 2015, estimada em torno de 10%) para todas as faixas salariais até o teto de R$ 7.929,13, acima desse valor, fixo de R$ 560. Os pisos também serão corrigidos pelo INPC integral.

Os valores da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) foram mantidos em R$ 930 para empresas com até 49 empregados e R$ 1.030 para as demais, com alteração na forma de pagamento.

Também ficou definida a renovação de todas as cláusulas sociais por mais dois anos.