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21 de dezembro de 2016

Verão deste ano será menos quente do que no ano passado

O verão começou nesta quarta (21), às 7h44 (8h44 no horário de verão) no Hemisfério Sul e termina no dia 20 de março de 2017. A previsão é de que as temperaturas sejam mais amenas do que as registradas no verão passado, quando o fenômeno El Niño provocou um aumento nas temperaturas e nas chuvas em algumas regiões.

“No ano passado, tivemos um dos fenômenos El Niño mais fortes da história. Então, se formos comparar o ano passado e este ano, provavelmente este ano o verão não vai ser tão quente como no ano passado, porque o El Niño tem como característica aumentar a temperatura no Brasil”, explica a climatologista do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Renata Tedeschi.

Segundo ela, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a temperatura deve ficar dentro da média histórica. Nas regiões Norte e Nordeste, as temperaturas devem ficar dentro da média acima desse valor.


Chuvas


O verão deste ano deve ser de chuvas abaixo da média histórica na Região Nordeste, principalmente no semi-árido nordestino, segundo a climatologista. Isso por causa do aquecimento das águas do Atlântico Tropical Norte, que afetam a precipitação do Nordeste, ocasionando menos chuvas na região. “Se o Atlântico Tropical Norte continuar aquecido, o próximo trimestre provavelmente vai ser caracterizado por chuvas abaixo da média histórica na Região Nordeste”, diz Tedeschi.

Na Região Norte, a previsão é de que a precipitação seja dentro da média histórica, com leve tendência a ter uma estiagem. Para a Região Sul, a previsão é de que a chuva seja de normal a levemente acima do normal. “Em grande parte, a chuva ficará dentro da média histórica”, avalia.

Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, o CPTEC ainda não tem uma previsão sobre as precipitações no verão. “Porém, janeiro fevereiro e março fazem parte da estação chuvosa nessas duas regiões. Consequentemente, espera-se chuva, mas não sabemos prever se ela estará acima ou abaixo da média histórica”, diz Tedeschi.

O dia do início da estação é chamado de solstício de verão, que é quando o máximo de radiação solar chega à região e ocorre o dia mais longo do ano. A data é conhecida como solstício de verão para quem está abaixo da Linha do Equador e solstício de inverno para quem vive no Hemisfério Norte, quando a partir deste dia será inverno.

A cada sete minutos acontece furto ou roubo em Curitiba

Com uma crise política e outra econômica que parecem não ter fim e o desemprego em alta, quem acaba ganhando espaço para atuar é a criminalidade, que se torna um negócio atrativo para aqueles desesperados por conseguir algum dinheiro. E Curitiba já começa a sentir os tenebrosos reflexos dessa caótica salada de frutas urbana. 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), nos primeiros seis meses deste ano a Capital registrou um total de 40.289 furtos e roubos, o que dá uma média de 221 ocorrências por dia, ou ainda um caso de furto ou roubo a cada seis minutos e meio.

O número é o maior para o período desde 2007, ano em que a estatística começou a ser divulgada periodicamente. Naquela ocasião, Curitiba havia registrado 25.095 furtos ou roubos, o que daria uma média de 138 casos por dia, ou um a cada 11 minutos. Ou seja, em nove anos o registro desses tipos de crime saltaram 60,6% na Capital.

O dado real, porém, pode ser ainda maior. É que historicamente a população, devido à falta de fé na polícia, costuma deixar de registrar crimes contra o patrimônio, principalmente furtos e pequenos roubos, o que acaba ensejando o fenômeno da subnotificação.

Do total de ocorrências registradas neste ano, 19.002 (ou 47,2%) ocorreram em dez bairros: Centro (6.598), CIC (2.177), Sítio Cercado (1.728), Boqueirão (1.594) Portão (1.476), Água Verde (1.307), Cajuru (1.195), Pinheirinho (1.190), Xaxim (893) e Hauer (844).

Considerado-se apenas as ocorrências de furto, temos o Centro e o CIC, com 3.992 e 1.080 ocorrências, aparecendo na liderança, seguidos por Portão (896), Água Verde (822) e Sítio Cercado (765). Já com relação aos crimes de roubo, novamente o Centro e o CIC aparecem no topo, com 2.576 e 1.097 ocorrências, acompanhados por Sítio Cercado (963), Boqueirão (891) e Cajuru (618).

Fonte:
Bem Paraná

Até 3 milhões de veranistas no litoral do PR

A temporada de verão tem início, oficialmente, nesta quinta-feira (22), no Litoral do Paraná, quando o governo lança o Verão Paraná nos sete municípios do Litoral. São 74 dias de temporada, que se estende até o dia 6 de março, depois do Carnaval. Neste período, o Litoral do Paraná pode receber até 3 milhões de veranistas. Só pela BR-277, entre Curitiba e as praias, é esperado a passagem de um milhão de veículos.

Os custos do Verão Paraná desta temporada, de acordo com o chefe da Casa Militar e coordenador estadual do Verão Paraná 2016/2017, coronel Adilson Castilho Casitas, será em torno de R$ 27,5 milhões, incluindo despesas gerais como pessoal, veículos, equipamentos, locação de pousadas, diárias, entre outros. Aproximadamente três mil profissionais e dezenas de equipamentos estarão disponíveis para atender a população durante a temporada.

A segurança dos veranistas será complementada com o reforço do Corpo de Bombeiros e a presença de centenas de guarda-vidas nos balneários e locais com maior concentração de veranistas para orientar quanto ao banho no mar, cuidados para evitar afogamento e outras situações de perigo.


Novidade


Uma temporada com muitas atrações gratuitas e prestação de serviços públicos preparados pelo Governo do Estado movimentará o Litoral a partir de quinta-feira. Um serviço será novidade. um serviço de alerta de tempestades para banhistas, desenvolvido pelo Simepar e Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. O aplicativo mobile do Corpo de Bombeiros do Paraná transmitirá informações sobre a condição do mar, balneabilidade da água, telefones de emergência e avisos meteorológicos.

Fonte: Bem Paraná

20 de dezembro de 2016

Os trechos de estrada mais perigosos do PR

Na semana passada foi lançada a Operação Rodovida, de reforço na segurança nas rodovias federais brasileiras durante as festas de fim de ano e da temporada de verão. A principal atenção será para os 100 pontos de maior risco para acidentes, mapeados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Dos 100 pontos em todo o País, 14 estão no Paraná.

A ação, simultânea em todos os estados brasileiros, é voltada para a prevenção e redução de acidentes de trânsito nas rodovias federais durante os feriados de fim de ano, férias escolares e Carnaval, períodos característicos pelo aumento do fluxo de veículos e de passageiros nas estradas brasileiras.
O principal objetivo da operação, que segue em todo o país até 5 de março, é reduzir a quantidade de acidentes graves nas rodovias federais e nos demais trechos críticos próximos a essas rodovias, sejam elas estaduais ou municipais. A operação tem a parceria de órgãos de segurança dos estados e municípios além de outros ministérios. 

As ações da PRF, no entanto, não se restringem aos locais em que haverá o esforço conjunto. Elas ocorrerão ao longo de toda a malha viária federal com a atenção voltada, principalmente, para as ultrapassagens proibidas e forçadas, buscando prevenir as colisões frontais.





Fonte: Bem Paraná

Surto de Zika é estimulado pelo El Niño

O surto de Zika na América do Sul foi estimulado pelo fenômeno El Niño de 2015, segundo novo estudo divulgado segunda-feira (19), prevendo que um potencial risco de transmissão sazonal para o vírus, transmitido pelo mosquito, pode existir no Sudeste dos Estados Unidos, Sul da Europa e outros lugares durante o verão.

O estudo, publicado na revista americana Proceedings of the National Academy of Science, utilizou um novo modelo epidemiológico que analisa como o clima afeta a propagação de Zika pelos seus principais vetores, o mosquito da dengue (Aedes aegypti) e o mosquito asiático (Aedes albopictus).
De acordo com pesquisadores da Universidade de Liverpool, o modelo utilizou a distribuição mundial de ambos os vetores, bem como fatores dependentes da temperatura, entre eles taxas de picada de mosquitos, taxas de mortalidade e taxas de desenvolvimento viral, para prever o efeito do clima na transmissão do vírus.

O estudo revelou que em 2015, quando ocorreu o surto de Zika, o risco de transmissão foi maior na América do Sul.

Os pesquisadores acreditam que isso é provavelmente devido a uma combinação do El Niño - fenômeno que ocorre naturalmente, com temperaturas acima do normal no Oceano Pacífico e provoca condições climáticas extremas em todo o mundo - e mudanças climáticas, criando ambiente propício para os vetores do mosquito.
O El Niño ocorre de três a sete anos em intensidade variável, como o fenômeno de 2015, apelidado de "Godzilla", um dos mais fortes já registrados. Os efeitos podem incluir a seca severa, as chuvas pesadas e as elevações da temperatura na escala global.

Cyril Caminade, um pesquisador de epidemiologia e população que liderou o trabalho, disse em comunicado: "Foi sugerido que o vírus Zika provavelmente chegou ao Brasil a partir do Sudeste Asiático ou pelas ilhas do Pacífico em 2013. No entanto, o nosso modelo sugere que foram as condições de temperatura relacionadas com o El Niño de 2015 que desempenharam papel fundamental na ocorrência do surto - quase dois anos após a crença de que o vírus fosse introduzido no continente."

"Além do El Niño, outros fatores críticos podem ter desempenhado um papel na ampliação do surto, como a população sul-americana não exposta, o risco representado pelas viagens e o comércio, a virulência da estirpe do vírus Zika e outras infecções como a dengue".
Os pesquisadores disseram que o estudo prevê potencial risco de transmissão sazonal para o vírus Zika, no Sudeste dos Estados Unidos e, em menor escala, no Sul da Europa, durante o verão no Hemisfério Norte.

Eles também planejaram adaptar o modelo a outros vírus, como da chikungunya, com o objetivo de desenvolver sistemas de alerta precoce que poderiam ajudar as autoridades de saúde pública a se preparar ou até mesmo a prevenir futuros surtos.

A Organização Mundial da Saúde declarou recentemente que a Zika, que está ligada a defeitos congênitos e complicações neurológicas, não será mais tratada como emergência internacional, mas como  "desafio duradouro de saúde pública."

Fonte: EBC

BNDES aprova repasse de R$ 40 milhões para microcrédito

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de repasse de R$ 40 milhões ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) que serão utilizados em operações de microcrédito produtivo orientado. Os beneficiados são pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades de pequeno porte, cujo faturamento bruto seja de até R$ 360 mil por ano. Os recursos são oriundos do BNDES Microcrédito.

Segundo informou a assessoria de imprensa do BNDES, a operação poderá gerar em torno de 7.500 financiamentos, com valor médio de R$ 13 mil. A previsão é que sejam criados 8.450 postos de trabalho.

Desde 2010, o BRDE contratou, no âmbito do BNDES Microcrédito, cinco operações, no valor de R$ 81,6 milhões. Somente este ano, as instituições apoiadas pelo BRDE efetuaram mais de 1.900 operações de microcrédito, com empréstimos que alcançaram R$ 22 milhões, segundo o banco.

Em outubro deste ano, as operações do BNDES Microcrédito totalizaram desembolsos de R$ 1 bilhão para o microcrédito produtivo, com efeito multiplicador de R$ 4,5 bilhões na ponta, para microempreendedores de todo o país.

Fonte: EBC

19 de dezembro de 2016

Greca prevê início difícil, com crise e dívidas

O engenheiro Rafael Greca (PMN) assume a prefeitura de Curitiba pela segunda vez no próximo dia 1º em um cenário muito parecido ao que enfrentou no início de seu primeiro mandato, em 1993. Assim como hoje, na época o País atravessava uma grave crise, que havia derrubado um presidente e jogado a economia para uma expiral de recessão e incertezas. E às vésperas de tomar posse, ele mesmo admite não ter ilusões sobre o quadro que terá no começo de sua nova administração. E já prevê que provavelmente terá que renegociar dívidas e priorizar o indispensável para atravessar esse início de gestão. 

Até por isso, já decidiu que reduzirá a “máquina”, cortando cargos e secretarias, e escalou um secretário das Finanças – Vitor Puppi – que ele mesmo define como “especialista em ajuste fiscal”. “Eu vou fazer uma prefeitura suficiente”, explica. “Se eu assumir em um quadro em que não possa honrar os compromissos imediatamente, vou ser obrigado a escalonar isso. Não tem outra saída”, avisa o prefeito eleito, em entrevista ao jornal Bem Paraná.

Bem Paraná - Qual foi o critério que o senhor usou para escolher os secretários?

Rafael Greca - O critério é eminentemente técnico. Os partidos políticos que me apoiam foram muito corretos nisso. Não exigiram nada que não fosse possível de cumprir. Nós teremos doze secretarias. E a procuradoria e as autarquias e fundações.

BP - Qual a intenção dessa redução?

Greca – Ela tem um caráter econômico. Se eu faço de duas secretarias uma eu economizo um monte de cargos. A mensagem é que os governos do Brasil precisam trabalhar. Esse tempo de pós-verdade, pós-Lava Jato pede que o povo seja reconquistado pela eficiência dos governantes. O secretário de Finanças (Vitor Puppi) é um especialista em ajuste fiscal. É formado pela universidade de Berkeley e foi convidado diante do quadro de grande gravidade que se desenha das finanças municipais. A arrecadação entre 2012 e 2016 subiu 28% e a despesa com pessoal subiu 70%. A doutora (atual secretária de Finanças) Eleonora Fruet lança a receita do transporte coletivo como receita corrente líquida, o que não é verdade, porque se a gente tirar esse recurso da conta a prefeitura já estaria no limite prudencial da responsabilidade fiscal. Então não é quadro para promoções, plano de cargos e salários, nem para mais contratações. Muito menos para uma oficina de música que vai remunerar estrangeiros quando falta remédio nos postos de saúde da cidade. Nós vamos colocar tudo na mais absoluta transparência.
BP – Como o senhor avalia o processo de transição?
Greca – Não é republicano. Não nos deram as informações. É muito travado e ressentido. Eles estão amedrontados e estão tentando construir uma saída. Nós sabemos que eles não estão deixando os fornecedores empenharem as despesas, o que deve fazer a dívida muito maior.

BP – Em 31 de março tem a data-base do reajuste dos servidores municipais. Ela será mantida ou revista?

Greca – Nós vamos tentar preservar a capacidade de pagamento da prefeitura. Nós estamos no limite prudencial. Se o limite prudencial for comprovado eu não posso dar aumento, sob pena de improbidade administrativa. Se eu puder corrigir os salários, eu farei isso de muito bom grado. Eu vou trabalhar para preservar a capacidade de pagamento da prefeitura. Agora eu tenho que ter uma prefeitura que seja para o povo de Curitiba e não que seja um ente egoísta que devora todos os recursos públicos só para se autoremunerar. Uma prefeitura que existe por si mesma. Ela tem que existir para o povo.


Dívidas


“Teremos que negociar com os fornecedores”

Bem Paraná – A Câmara aprovou o parcelamento da dívida do consórcio do lixo. Há informações de dividas com previdência e outras áreas. O senhor teme que isso possa comprometer o início da sua gestão?

Rafael Greca – O parcelamento da dívida do lixo eu concordei. Porque é melhor do que eu tenha que pagar tudo de uma vez só. Eu vou ter que negociar com todos os fornecedores. Eu tenho que ter muita responsabilidade, porque eu poderia decretar uma moratória de seis meses, por exemplo, porque eu poderia quebrar empresas. E não é do meu interesse quebrar ninguém, porque vai haver mais desemprego. Eu tenho que fazer isso aos poucos. Porque, por exemplo, se eu não pago as pequenas empresas de limpeza e conservação... O Fruet já despediu um monte de gente. Eu vou despedir mais gente ainda, vai ter mais miséria na cidade? Vamos ver o que vai acontecer. No começo eu não tenho ilusão. Eu vou fazer uma prefeitura suficiente. O objetivo principal é dar qualidade para a saúde no primeiro momento. Daí perseguir o equilíbrio fiscal. E restaurar aos poucos o rosto da cidade que eu considero ferido. Eu estou muito impressionado porque eu fui comprar as luzes do meu pinheirinho na casa França, na rua Barão do Rio Branco e tem cocô de gente na rua. No meio das floreiras todas tem estrume de gente, na temporada do Natal. Isso é uma tragédia, uma humilhação para Curitiba. Não tem uma flor nas floreiras e o Horto está funcionando, a primavera floresceu, tem 9 mil funcionários no Meio Ambiente e não tem cabimento que não lavem a rua, não coloquem flores na cidade.

BP – E o que o senhor acha da proposta da atual gestão de adiar o pagamento do terço de férias dos servidores municipais?

Greca – Tudo o que diz respeito ao ano de 2016 é responsabilidade do prefeito Gustavo Fruet. Eu vou assumir dali para frente. Mas se eu assumir em um quadro em que não possa honrar os compromissos imediatamente, vou ser obrigado a escalonar isso. Não tem outra saída. A ideia é a aplicação dos métodos da empresa privada no serviço público. Tentar fazer uma coisa menos dolorosa possível. Eu também tenho consciência de que se eu tiver que fazer alguma medida amarga, o amargor de uma vez só. Para que depois nós possamos ter sucessivas doçuras.
 

“Transporte terá reintegração gradativa”, afirma prefeito eleito

Greca prevê que retomada de sistema dos ônibus será concluída em até 8 meses
 
Bem Paraná – Logo após a eleição o senhor acertou com o governador Beto Richa (PSDB) a reintegração do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana, começando pela linha CIC-Colombo. Quais serão os próximos passos a partir da posse para que isso se concretize?

Greca – Eu vou formar a equipe da Urbs, que vai conversar com a da Comec (Coordenadoria da Região Metropolitana) e a nossa ideia é uma retomada gradativa da integração, até o horizonte de julho, agosto do ano que vem. Porque tem que acertar as bilhetagens, os trajetos. Tem que recompor algumas ruas que estão muito ruins. E tem que retomar a reposição da frota. Porque a frota está completamente sucateada.

BP – O senhor tem ideia de qual o valor do subsídio necessário para a reintegração. Hoje o subsídio do governo do Estado é de R$ 5,4 milhões mensais, mas fala-se que seriam necessários R$ 9 milhões para a reintegração.

Greca – Não. Mas isso não me compete. A equipe técnica vai fazer. Não vou falar sobre o que eu não conheço. Não sei. Na época vai ser negociado. O compromisso é de apoio do governo. Não houve discussão de valores. A frota vai ter que ser reposta. A tarifa vai ter que ser corrigida. Não é uma vontade do prefeito subir a passagem, mas é uma imposição do contrato e do reajuste dos motoristas e cobradores. Se eu entrar nessa tentação de transformar a tarifa em um patrimônio político, eu vou fracassar como o Gustavo Fruet fracassou.

BP – O reajuste dos motoristas e cobradores e da tarifa, pelo contrato, deve ser definido já em fevereiro, logo no segundo mês da gestão. Como pretende encaminhar essa questão?

Greca – Conversando com a população, mostrando vontade de melhorar. A medida em que for havendo a reintegração, a população vai vendo que há vontade de melhorar os serviços. Eu, por exemplo, acho que posso implantar o Ligeirão Santa Cândida-Portão, também, talvez só fazendo uma estação tubo que está faltando que ficaria entre a avenida Iguaçu e a Silva Jardim, sem estragar a praça do Japão, sem obra física muito grande. Vamos ver se a gente consegue fazer isso logo no primeiro semestre ou trimestre. Porque daí são mais 29 mil vagas no sistema.

BP – As empresas de ônibus falam hoje em um déficit de R$ 35 milhões em 2016, em razão da defasagem entre o número de passageiros projetado e o efetivamente transportado. O senhor tem uma avaliação sobre isso?

Greca – Pode ser verdade, eu vou estudar tudo isso. Não tenho avaliação. Tudo isso vai ser estudado exaustivamente. O contrato vai ser estudado. O contrato que está vigente é diferente do que eu administrei. Eu confesso que ainda não tenho conhecimento de detalhes dele. Tudo vai ser público, transparente e 'preto no branco'.

“Curitiba precisa voltar a ser Curitiba”, diz eleito

Bem Paraná – O senhor assumiu a prefeitura pela primeira vez em 1993, em meio também a uma crise política e econômica. Qual o paralelo que faria com a situação atual?

Rafael Greca – Foi muito grave. Eu sofri muito no primeiro ano, mas mesmo assim fiz a festa dos 300 anos da cidade. E a mesma coisa nós vamos fazer agora. Havia uma carestia absurda, hiperinflação diária. O País estava muito abatido. Por isso eu fiz a festa dos 300 anos. Aquele grande festival de luzes na pedreira (Paulo Leminski), com o concerto do (José) Carreras, do Roberto Carlos, do Paul MacCartney. Uma espécie de 'pajelança' para iluminar o Brasil. E na verdade nós provocamos, pelo otimismo de Curitiba, uma vontade no Brasil de renascer. Eu acredito no poder das cidades. As cidades unidas podem ressuscitar o Brasil. Porque o poder local é que é capaz de dar respostas para o sofrimento do povo. Ninguém mora em Brasília. Eu disse ao ministro da Saúde (Ricardo Barros) que se ele quiser ter presença política em Curitiba, até com vistas à sucessão estadual para sua mulher (a vice-governadora Cida Borghetti), ele tem que mostrar isso aqui em Curitiba atendendo e apoiando os nossos hospitais, os nossos doentes. Vamos por uma coisa na cabeça: de que tamanho era Curitiba em 1880 quando ousou fazer a Santa Casa e botou para funcionar aquele hospital que era maior que a cidade, quase?. E atendeu com heroísmo e qualidade. De que tamanho era Curitiba quando ousou fazer a universidade do Paraná. Começou com os professores pagando para dar aula. Eles compravam a beca. E os alunos pagando para estudar e tinha quinze alunos de famílias pobres que eram sorteados entre os melhores, por meritocracia e que cursavam de graça. Quer dizer, a cidade superava as dificuldades. Nós teremos piorado a olhos vistos? Encarnou aqui uma sub-raça? O que foi que aconteceu? Uma bomba de nêutrons explodiu que de repente a cidade perdeu a capacidade de atender seus pobres, de socorrer os seus doentes, de funcionar com estruturas efetivas? O que foi que aconteceu? Brasília nos sugou tudo?

BP – Nós estamos em momento em que a sociedade está conflagrada em um clima de 'todos contra todos'? Não há mais essa generosidade que havia em outros tempos?

Greca – Precisa haver uma coesão. O meu dever é provocar uma coesão social e convocar Curitiba a voltar a ser Curitiba. Não me interessa se a senhora Madalosso esteve na minha campanha ou no caminhão ou do Ney Leprevost. Me interessa que ela produza polenta, venda galinha, empregue gente e se sobrar alguma coisa, compartilhe com os pobres.

BP – Mas como fazer isso?

Greca – Provocar na sociedade um grande movimento de defesa da cidade e da cidadania. Nós temos que fazer isso já em janeiro. Vai haver dengue. A cidade está suja.

BP – Mas como conciliar isso com as dificuldades financeiras atuais, inclusive com contratos de limpeza suspensos por falta de recursos?

Greca – A gente chama os promotores públicos para eles nos permitirem fazer o (projeto de mutirão de limpeza) 'Tudo limpo'. Convida eles para participar da negociação.
 

Saúde


“Só vou abrir postos com equipe completa”

Bem Paraná – O senhor tem dito que a prioridade no início da gestão será melhorar os serviços de saúde. Como fazer isso diante das dificuldades financeiras da prefeitura?

Rafael Greca – O meu secretário (da Saúde, José Carlos Baracho) está trabalhando durante toda a campanha. Não parou e vai continuar trabalhando. Nós estamos buscando financiamento da Caixa Econômica para os hospitais. Chama 'Caixa Hospital'. Eu fui para Brasília pedir isso. O secretário (Estadual da Saúde) Michele Caputo ficou de antecipar as verbas de gestão do SUS devidas para Curitiba para o semestre de uma vez só. Ele me prometeu isso. Eu estou pedindo kits de medicamentos para o sistema estadual, enquanto eu não consigo comprar pela prefeitura. Vou abrir só os postos de saúde que têm equipes completas. Eu não vou enganar o povo. Convidar você para um posto de saúde que não tem médico. Veja: o restaurante tem que ter do auxiliar de garçom até o chefe de cozinha. Não tem cabimento abrir um restaurante sem cozinheiro. Não é possível oferecer polenta no cardápio se não tem fubá. Então não tem que haver um posto de saúde sem médico e sem remédio, melhor fechar. Do que fingir que existe.

BP – O Congresso aprovou a PEC do Teto de Gastos, que a princípio não se aplica aos municípios, mas fatalmente vai afetar os investimentos e repasses federais para as prefeituras. Isso lhe preocupa?

Greca – Não posso avaliar, mas eu imagino que no social o governo federal não vai fazer nenhum suicídio. Pelo menos na saúde e na educação eu imagino que não. O presidente (Temer) mesmo me disse que quer priorizar o investimento em saúde. Agora resta saber se a República se mantém de pé no ano que vem. Se houver República eu estou bem com a República atual. Se vier uma nova República eu vou conversar com ela. É minha função.
Oficina de Música

“Se tivermos que sofrer, o vexame será deles”

Bem Paraná – O senhor pediu o adiamento da Oficina de Música. A atual gestão diz que ela está mantida. Como fica isso?

Rafael Greca – Se eles ordenarem as despesas sem provimento financeiro serão réus no Tribunal de Contas, na Justiça, por irresponsabilidade fiscal. Se esse moço que está no ICAC (Instituto Curitiba de Arte e Cultura) me desafiar fazendo isso ele vai responder no TC porque eu vou demiti-lo e ele não vai fazer a Oficina de Música. Ou ele pode até fazer. Eu vou até ouvir a música, mas ele paga a conta.

BP – Essa questão não foi discutida pelas equipes de transição?

Greca – Quando eu ganhei, eu fui na prefeitura e pedi as contas. Um mês depois, não tendo nenhum dado fiscal e tendo informações informais de que desde abril a prefeitura não dá dinheiro para o ICAC. E pelo que eu sei até hoje ainda não deu, eu pedi o cancelamento da oficina para evitar um vexame internacional. Se tivermos que sofrer, o vexame será deles, não será meu. E tem outra coisa, a clientela é estrangeira, ela não vota aqui, ela não é importante.

BP – Houve também o cancelamento de edital do fundo municipal de cultura.

Greca – Eu desconheço. Lamento.

Fonte: Bem Paraná

Cadastro Positivo tem 5,5 milhões de consumidores

A inclusão automática dos consumidores no Cadastro Positivo vai fazer com que o sistema de bons pagadores passe a funcionar efetivamente, na avaliação do presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro. O cálculo é que 5,5 milhões de consumidores aderiram ao cadastro até agora, em um universo que poderia chegar a 120 milhões.

Nesta semana, entre as medidas de estímulo à economia, o governo anunciou que a inclusão do consumidor passará a ser automática e a exclusão dependerá de manifestação. Atualmente, o consumidor precisa aderir ao Cadastro Positivo para ter os dados incluídos no sistema. A mudança será implementada por meio de medida provisória. Pellizzaro explica que, apesar de ser criado por lei em 2011, na prática o Cadastro Positivo não funciona até hoje devido à baixa adesão de consumidores.


Burocracia atrapalha consumidores


Para o presidente do SPC Brasil, a legislação atual torna a adesão ao cadastro um processo burocrático e os consumidores ainda não conhecem as vantagens da adesão. Na avaliação de Pellizzaro, assim como o valor do seguro de carro é definido pelo perfil de risco dos clientes das seguradoras, o cadastro positivo também vai facilitar uma avaliação melhor para a liberação de crédito. “O prazo e os juros serão de acordo com o perfil de cada um”, disse.

Segundo Pellizzaro, com a efetivação da mudança proposta pelo governo, a expectativa é que em um ano o Cadastro Positivo tenha volume de dados suficientes para funcionar de verdade.

Atualmente, as empresas do setor têm adotado estratégias para tentar aumentar a adesão. A Serasa, por exemplo, tem oferecido o sorteio de R$ 5 mil para quem aderir ao Cadastro Positivo.

A união dos cinco maiores bancos no país – Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú e Santa

Fonte: EBC

Parques tecnológicos firmam parcerias

Três parques tecnológicos brasileiros firmaram convênio que permitirá o intercâmbio entre empresas instaladas em seus ambientes de inovação, a partir da criação de um programa de soft landing, cujo objetivo é abrigar e prestar suporte temporário a empresas visitantes.

A parceria, inédita no país entre parques tecnológicos, foi assinada pelo Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Parque Científico e Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Tecnopuc), e o Porto Digital, de Recife.

A gerente de Articulações do Parque Tecnológico da UFRJ, Lucimar Dantas, disse que poderão participar do projeto empresas residentes nesses ambientes, que podem ser tanto empresas de incubadoras, como startups (empresas recém criadas, ainda em fase de desenvolvimento e pesquisa de mercados) que estejam instaladas nos parques.

Ainda este mês, as três instituições farão uma chamada interna para identificar as empresas que têm interesse na mobilidade entre os ambientes. “Identificando a potencialidade e a necessidade de essa empresa aproveitar essa oportunidade, ela vai para esse ambiente destino por um tempo determinado. A gente está dizendo que é uma experiência, ou soft landing, temporário”, disse Lucimar. A expectativa é que ao final do período temporário dessa experiência, a empresa tenha mais facilidade para tomar uma decisão no sentido de expandir o negócio de forma definitiva.

Participação

A chamada ficará aberta durante 30 dias para a inscrição das empresas interessadas, que terão até fevereiro para se organizarem. No período de março a maio de 2017, as selecionadas vão efetivar sua participação no programa. O cronograma ocorrerá simultaneamente nas três instituições.

Foi acordado que, para esse primeiro ano do programa, participarão cinco empresas de cada parque. Os candidatos têm que apresentar motivação para participar do programa e o que esperam receber de apoio do parque destino. Lucimar Dantas informou que o parque, por sua vez, tem que estar apto para oferecer o que a empresa está demandando. “As conexões que o parque tem no local têm que dar liga às expectativas que a empresa espera da experiência no local”.

O convênio visa fortalecer a integração das empresas com os ambientes de inovação. “A gente espera que esse programa seja uma sementinha de uma expansão territorial dessas empresas”. Antes de a empresa pensar em partir para um processo de internacionalização, é importante experimentar outro local dentro do próprio país, disse a gerente do Parque Tecnológico da UFRJ. Para ela é o primeiro passo para uma expansão internacional e fortalece a gestão das empresas. “Há um amadurecimento para que a empresa possa dar esse passo”.

A ideia  é expandir a parceria para outros estados. “A nossa intenção é que, para 2018, a gente amplie o número de ambientes pelo país. Quanto mais nacional for esse programa, melhor a gente vai poder atender às nossas empresas no sentido de fortalecer o desenvolvimento dos negócios que a gente apoia”.

16 de dezembro de 2016

Polícia Federal cumpre mais de 60 mandados em Foz do Iguaçu

Em ação conjunta com o Ministério Público Federal, a Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta (16) a 6ª fase da Operação Pecúlio, dando continuidade à execução de medidas judiciais expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu.

O objetivo é desarticular um grupo de pessoas que praticava irregularidades na administração pública do município e na Câmara Municipal, mediante desvio de recursos públicos, com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas.

Cerca de 120 policiais federais cumprem 31 mandados de condução coercitiva e 36 mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados na cidade.


Vereadores presos


Doze dos 15 vereadores da Câmara de Foz do Iguaçu foram presos ontem (15) durante operação da Polícia Federal. Dez foram presos preventivamente e dois receberam ordem de prisão temporária.

Segundo a corporação, só com algumas obras de pavimentação no município foram constatados prejuízos de quase R$ 4,5 milhões.
Em nota, a Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu informou que os trabalhos internos do Legislativo municipal permanecem inalterados e que a operação causou “estranheza”.

Fonte: EBC

FGV indica leve alta na inflação em 7 capitais

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu de 0,15% para 0,17%, na segunda prévia de dezembro, puxado pelo grupo alimentação. Na média, os itens alimentícios ficaram 0,17% mais caros ante uma alta de 0,09%, segundo o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A pesquisa foi feita em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre.
Além do grupo alimentação onde houve correção principalmente das frutas (e 2,48% para 3,967%), foi constatada elevação de preço em mais cinco classes de despesas.

Em vestuário, a taxa passou de -0,13% para 0,28%, com destaque para as roupas (de-0,02% para 0,37%). No grupo despesas diversas, o índice apresentou forte acréscimo em relação ao último levantamento (de,38% para 0,78%) e o que mais influenciou essa alta foram os cigarros (de 0,76% para 1,67%).

Em educação, leitura e recreação foi verificada elevação de 1,06% ante 0,86%, motivada, em especial, pelo reajuste de preços da tarifa aérea (de 21,46% para 27,05%). No grupo comunicação, os preços saíram de uma baixa média de 0,04% para uma alta de 0,06% sob o efeito de um ajuste na área de telefonia fixa e internet (de -1,17% para -0,33%).

Em saúde e cuidados pessoais, a taxa aumentou de 0,54% para 0,61%. Neste caso o que mais pesou foram os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,54% para 0,77%).

Em compensação, o grupo habitação acusou queda mais expressiva do que o registrado na última apuração ao passar de -0,24% para -0,48%, refletindo a tarifa de eletricidade residencial (de -2,42% para -4,21%).  Já em transportes, a taxa ficou estável em 0,30%. Neste grupo, ao mesmo tempo em que a tarifa de táxi subiu (de 2,08% para 4,46%), o preço do etanol desacelerou (de 2,56% para 1,59%).

Entre os itens que mais influenciaram a inflação estão: passagem aérea (27,05%); plano e seguro de saúde (1,02%); refeições em bares e restaurantes (0,55%); banana-prata (14,10%) e cigarros (1,67%).

Já os itens que mais ajudaram a conter a alta do IPC-S foram: tarifa de eletricidade residencial (-4,21%); batata-inglesa (-16,00%); condomínio residencial (-1,24%); o tomate (-14,03%) e o feijão-carioca (-16,37%).

Fonte: EBC

Congresso conclui LDO e aprova Orçamento de 2017

Após concluir a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, o Congresso Nacional aprovou, na tarde desta quinta-feira (15), o Orçamento para o ano que vem, chamado de Lei Orçamentária Anual (LOA). O projeto vai à sanção do presidente Michel Temer.

A proposta contempla um déficit primário de R$ 139 bilhões, em conformidade com a meta que havia sido anunciada pelo governo em julho deste ano.

O projeto amplia em aproximadamente R$ 10 bilhões os recursos previstos para a Saúde. Com isso, as despesas com saúde no ano que vem devem alcançar R$ 115,3 bilhões.

A LOA do ano que vem já respeita as regras, aprovadas pelo Congresso na PEC do teto de gastos, que limitam o crescimento do gasto público à inflação do ano anterior. A exceção se dará nas áreas da saúde e educação, que entrarão nesse teto em 2018.
Salário mínimo

O texto aprovado prevê que o salário mínimo no ano que vem será de R$ 945,80. O valor é 7,5% maior do que o deste ano (R$ 880,00).

O valor do mínimo é calculado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulada no ano de 2016 (estimada em 7,5%), mais a taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) apurada pelo IBGE em 2015 (o PIB foi de -3,8%).

Com isso, não haverá aumento real do salário mínimo, pois não houve crescimento do PIB real no período de referência. Assim, o índice de correção concedido deverá cobrir apenas a inflação do período.

Estimativas


A LOA também estima em 1,6% o crescimento do PIB para 2017 e em 4,8% a inflação. A taxa Selic prevista é de 12,11%, enquanto o câmbio médio foi projetado para R$ 3,43 por dólar.

A proposta mais que dobrou o valor previsto para repasses ao fundo partidário no ano que vem. Pela proposta do governo, o fundo seria abastecido com R$309,2 milhões em 2017. No relatório, porém, o valor foi ampliado para R$ 819,1 milhões.

Fonte: G1

15 de dezembro de 2016

Receita libera o último lote

A Receita Federal libera nesta quinta-feira (15) o crédito bancário do sétimo e último lote regular de restituição do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física de 2016.

Restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declarações que deixaram a malha fina estão também no banco. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte terá que acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, no número 146.

O Fisco disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF.

Os contribuintes que não foram relacionados terão que aguardar a liberação de lotes residuais no próximo ano. Para evitar ficar em malha, o contribuinte deve consultar a página da Receita, serviço e-CAC , a fim de verificar o extrato da declaração. No endereço é possível saber se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita Federal libera anualmente sete lotes regulares de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física a partir de junho. O último lote é sempre programado para dezembro. Os valores são corrigidos  pela taxa básica de juros (Selic).


Malha Fina


A Receita Federal informou que 771.801 declarações do Imposto de Renda permaneceram retidas na malha fina. O número corresponde a 2,61% do total de 29.542.894 declarações Pessoa Física apresentadas neste ano. Dessas declarações 75% apresenta imposto a restituir, 22% tem imposto a pagar e 3% não apresenta imposto a restituir ou a pagar.

As principais razões pelas quais as declarações foram retidas são omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes (409.054) , divergências entre o imposto informado na declaração e o informado pela fonte (293.284), dedução indevida de previdência oficial ou privada, dependentes, pensão alimentícia e outras (277.848), além de despesas médicas que não correspondem (162.078).

Vereadores de Foz do Iguaçu foram presos

Doze dos 15 vereadores da Câmara de Foz do Iguaçu foram presos nesta quinta (15) durante operação da Polícia Federal (PF). Dez foram presos preventivamente e dois receberam ordem de prisão temporária. A ação tem por objetivo desarticular um grupo criminoso que desviava recursos públicos.

De acordo com a PF, só com algumas obras de pavimentação no município foram constatados prejuízos de quase R$ 4,5 milhões. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu.

A operação envolve cerca de 150 policiais federais. Eles estão cumprindo 78 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depor e depois é liberada), e 39 de busca e apreensão.

As buscas estão sendo feitas em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso, nas cidades de Foz do Iguaçu, Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco, no Recife e em Brasília.

Fonte:
EBC

Atividade econômica tem 4º mês seguido de recuo

A atividade econômica apresentou o quarto mês seguido de retração, de acordo com dados divulgados nesta quinta  (15) pelo Banco Central (BC), na internet. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) registrou queda de 0,48%, em outubro, comparado a setembro. Os dados atualizados mostram retração também em setembro (0,08%), agosto (0,81%) e julho (0,05%).

Na comparação entre outubro deste ano e outubro de 2015, houve queda de 5,28%, de acordo com os dados sem ajustes já que a comparação é entre períodos iguais.

No ano, o IBC-Br acusa queda de 4,82% e, em 12 meses encerrados em outubro, retração de 5,09%, nos dados sem ajuste.


IBC-Br avalia evolução da economia


O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.

Fonte: EBC

Informativo sobre o Abono e outros pagamentos

Venho através deste informativo, após as dúvidas apresentadas pelos representados, comunicar que questionei o Diretor Administrativo da Companhia, senhor Luciano Valerio, sobre o posicionamento de pagamento do abono previsto no Acordo Coletivo 2016/2017.

Desse modo, o Diretor informou que será realizado antecipadamente o pagamento do abono (110% do Código 100, 108, 557, 115 e 212) + R$ 2.212,80 (dois mil duzentos e doze reais e oitenta centavos) no dia 22 de dezembro. 

Ainda, a Diretoria informou que haverá, também, antecipação do 13º salário a ser pago no dia 15 de dezembro. Além disso, o vale-alimentação será pago no dia 18 de dezembro com um acréscimo do vale-alimentação extra.


Atenciosamente,
Elton Evandro Marafigo
Presidente do Siquim

14 de dezembro de 2016

IBGE diz que serviços caem 2,4% entre setembro e outubro

O volume de serviços no país teve uma queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro deste ano. Esta é a terceira redução consecutiva do indicador neste tipo de comparação, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor de serviços já havia recuado 0,3% em setembro e 1,6% em agosto.

Na comparação com outubro de 2015, a queda do volume de serviços chega a 7,6%, o maior recuo mensal da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O setor de serviços também acumula quedas de 5% no ano e de 5,1% no período de 12 meses.


A queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro de 2016 foi acompanhada por cinco dos seis setores dos serviços pesquisados pelo IBGE, com destaque para os transportes, serviços auxiliares de transportes e correios, que caíram 7%.


Outros setores em queda foram os serviços de informação e comunicação (-3,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,9%), atividades turísticas (-1,3%) e outros serviços (-0,5%).


Apenas os serviços prestados a famílias tiveram alta, ainda que pequena (0,1%), devido ao comportamento dos subsetores de alojamento e alimentação, que tiveram um crescimento de 0,5%.


Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou quedas de 1,3% na comparação com setembro deste ano e de 3,1% na comparação com outubro de 2015. Nos acumulados do ano e de 12 meses, os serviços apresentam estabilidade.


Fonte: EBC

Câmara conclui votação e MP do Ensino Médio vai ao Senado

Com a inclusão da obrigatoriedade das disciplinas de educação física, arte, sociologia e filosofia na Base Nacional Comum Curricular, a Câmara dos Deputados concluiu hoje (13) a votação da Medida Provisória (MP) 746/16, que trata da reformulação do ensino médio. O texto-base foi aprovado na semana passada, mas ainda era necessário votar os destaques que pretendiam modificar partes da proposta. O texto segue agora para o Senado.

A inclusão das disciplinas foi o único ponto alterado no texto da MP na tarde dessa terça-feira. Os deputados rejeitaram os demais destaques. Durante toda a tramitação da MP na comissão especial foram apresentadas ao texto encaminhado pelo governo 570 emendas. A proposta é considerada polêmica por mexer em toda a estrutura de aprendizagem do ensino médio.


Sociologia e filosofia


Entre outros pontos, a proposta aprovada na Câmara ampliou de 50% para 60% a composição do currículo da etapa preenchido pela Base Nacional Comum. Os 40% restantes serão destinados aos chamados itinerários formativos, em que o estudante poderá escolher entre cinco áreas de estudo: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

O texto, aprovado no último dia 30 na comissão mista que analisou a matéria, incluiu artes e educação física entre as disciplinas obrigatórias para o ensino médio. Essas disciplinas, junto com sociologia e filosofia, fazem parte da atual grade curricular, mas tinham sido suprimidas no texto da MP encaminhado pelo Palácio do Planalto.
O destaque aprovado em plenário, de autoria do deputado André Figueiredo (PDT-CE), mantém a obrigatoriedade da filosofia e da sociologia, mas não determina especificamente se elas deverão ser oferecidas nos três anos da etapa. Anteriormente, o plenário rejeitou uma emenda da senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) que pretendia tornar filosofia as disciplinas obrigatórias desde o 1° até o 3° ano ensino médio.

O projeto prevê ainda que os estudantes escolham a área na qual vão se aprofundar já no início do ensino médio. Foi mantida no texto a permissão para que profissionais com notório saber, ou seja, sem formação acadêmica específica na área, possam dar aulas no ensino técnico e profissional.
A proposta também estabelece uma meta intermediária de ampliação da carga horária para pelo menos mil horas anuais no prazo máximo de cinco anos para todas as escolas do ensino médio. A MP prevê ainda que o governo federal amplie de quatro para dez anos o prazo de repasse de recursos federais aos estados para apoiar a ampliação da carga horária.

Fonte: EBC

Ministério Público do Paraná bate recorde de inquéritos

Quarta (14) é celebrado o Dia Nacional do Ministério Público, e os Promotores e Procuradores de Justiça e servidores em função de apoio possuem muitos motivos para comemorar. Não apenas pelo sucesso que o Ministério Público Federal (MPF) vem tendo com sua atuação destacada no combate à corrupção e em operações como a Lava Jato, mas também pelo empenho do Ministério Público Estadual (MPPR), que não fica para trás.

Coincidência ou não, desde que a Lava Jato começou, em março de 2014, os números de inquéritos abertos pelo MPPR também subiram, inclusive aqueles ligados a investigações contra corrupção. Em 2013, o MPPR abriu pouco mais de 15 mil inquéritos, número que subiu para 18 mil no ano seguinte e agora mantém média acima de 17 mil.

O levantamento feito pelo Bem Paraná revela ainda as investigações contra políticos e gestores no área jurídica do Patrimônio Público representam 25,4% do total de inquéritos abertos pelo MP-PR neste ano e 23,3% no período analisado. Ao todo, foram 79.328 inquéritos abertos entre 2012 e 2016 nas 27 áreas jurídicas tuteladas, como consumidor, meio-ambiente, patrimônio histórico e cultural, direitos humanos, conflitos agrários e etc.

Apenas em 2016 foram abertos 4.343 inquéritos até terça-feira (13), segundo aponta o banco de dados que a própria instituição mantém. Isso dá uma média de 12,48 inquéritos por dia, média acima da registrada em todo o ano de 2015 (12,26 inquéritos). Mantendo-se essa tendência, o MP-PR deve registrar mais um recorde.

Desde 2013, quando o número de inquéritos abertos registrou queda pela última vez na comparação com o ano anterior, o total de investigações abertas pela Promotoria de Patrimônio Público saltou 58,4%, passando de 2.826 inquéritos para 4.476 em 2015. Se mantiver o ritmo de quase 13 investigações novas por dia, 2016 deve se tornar o ano recorde em número de procedimentos contra agentes públicos envolvidos em denúncias de corrupção.

Fonte:
Bem Paraná

12 de dezembro de 2016

Governo prepara lançamento de pacote de medidas econômicas

O presidente Michel Temer fez domingo (11) uma reunião com ministros para fazer os últimos ajustes em um pacote de medidas econômicas a serem lançadas esta semana. A informação foi dada pelo líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso, ao sair de reunião realizada nesta tarde com o presidente no Palácio do Jaburu, em Brasília. 

Segundo Rosso, o pacote terá medidas para reativar a economia "de forma imediata", com geração de emprego e de renda. "O presidente vai chamar a equipe econômica hoje à noite para os últimos detalhes de um pacote econômico", afirmou o deputado. "A prioridade é o ajuste fiscal", completou. 

O deputado informou ainda que o governo pretende marcar na terça-feira (13) uma reunião com líderes partidários para apresentar as propostas para combater a crise econômica.

O secretário do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco, também participou do encontro, que não estava previsto na agenda do presidente Temer, e permanece no Jaburu. O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que foi cogitado para ocupar um cargo no governo, também esteve no Jaburu. 


Reunião com Padilha


Já estava confirmada para esta noite reunião do presidente Temer com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. As reuniões acontecem logo depois de a imprensa divulgar o teor da delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht. De acordo com as reportagens, ao todo 51 políticos de 11 partidos teriam recebido propina da Odebrecht, inclusive o presidente Michel Temer, o ministro Padilha, o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá, e o ex-secretário de Governo, Geddel Vieira Lima. 

Funcionários e o plano de aposentadoria do BB

O Banco do Brasil informou nesta segunda (12), em comunicado ao mercado, que 9.409 empregados aderiram ao Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai). A adesão ao plano estava aberta até a última sexta-feira (9). O público potencial que poderia aderir ao programa era de 18 mil pessoas.

Com essa adesão, o banco terá despesas com pagamento de incentivos em 2016 de R$ 1,4 bilhão. Entretanto, em 2017 a estimativa é de redução de despesas com pessoal no valor de R$ 2,3 bilhões.

No dia 21 de novembro, o banco anunciou medidas de reestruturação, como fechamento de agências, ampliação do atendimento digital, redução de jornada de trabalho e o Peai.

Por meio do plano, o banco concedeu incentivo de desligamento correspondente ao valor de 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia de um a três salários, a depender do tempo de banco (entre 15 e 30 anos completos). Para aderir era preciso já estar aposentado pela Previdência Social ou ter 50 anos de idade e, no mínimo, 15 anos de trabalho no banco.

Fonte: EBC

Audiência debate futuro do Hospital Evangélico

A situação e o futuro do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba e da e a Faculdade Evangélica do Paraná será tema de uma audiência com representantes de associações de classe, ONGs, instituições públicas, órgãos de fiscalização, sindicatos e credores. O encontro acontece nesta terça (13) no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), das 9h30 às 18 horas, na sede em Curitiba. 

A audiência foi convocada pela vice-presidente do TRT paranaense, no exercício da Presidência, desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu, e tem por objetivo ouvir a sociedade e reunir ideias e contribuições no sentido de viabilizar definitivamente a continuidade dos serviços do maior hospital filantrópico do Paraná, que atende a maioria dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde.

Por inadimplência no pagamento de obrigações trabalhistas, o Hospital sofreu intervenção judicial pela Justiça do Trabalho e é administrado há dois anos por um interventor nomeado pelo Juízo que conduz o processo de intervenção.
Nas últimas semanas, por falta de recursos, o hospital chegou a suspender atendimentos do pronto-socorro a novos pacientes. Atualmente, o Hospital Evangélico conta com 434 leitos gerais, sendo 373 disponíveis à rede pública de saúde. Mensalmente, o Evangélico realiza em Curitiba cerca de 29 mil consultas e mais de 30 mil procedimentos de diagnósticos e terapias em ambulatórios.

Fonte: Bem Paraná

Assembleia corre para limpar pauta

A Assembleia Legislativa inicia hoje a última semana de votações do ano antes do recesso parlamentar correndo contra o tempo para “limpar” a pauta. Os deputados pretendem encerrar os trabalhos na quarta-feira, mas para isso terão que votar uma série de projetos pendentes, a começar pelo Orçamento do Estado para 2017.

A principal polêmica envolve um projeto do governo que prevê a extinção de órgãos como a Mineropar, o Centro de Convenções de Curitiba, a conclusão da liquidação do Banco do Desenvolvimento do Paraná (Badep), entre outras medidas que segundo o Executivo vão gerar uma economia de R$ 175 milhões para o Estado. Outra proposta polêmica é a queretira do Instituto das Águas e transfere para a Agepar a competência para regular e fiscalizar os serviços de abastecimento de água potável, esgoto, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, entre outros.

As propostas foram encaminhadas ao Legislativo no último dia 29, a pouco mais de duas semanas do início do recesso, com pedido de votação em regime de urgência, que encurta os prazos de tramitação. A bancada de oposição protestou, apontando que de acordo com o artigo 184 do regimento interno da Assembleia, a tramitação em regime de urgência não pode ser aplicada quando faltarem 20 dias ou menos para o término da sessão legislativa. Como a sessão legislativa deste ano se encerra no dia 18 de dezembro, somente projetos de lei apresentados até 28 de novembro poderiam tramitar em regime de urgência, alegaram os parlamentares oposicionistas.

O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), inicialmente rechaçou o questionamento, alegando que apesar do regimento restrigir o regime de urgência, a Constituição Estadual permite ao Executivo usar esse instrumento, e se sobreporia ao regimento. O líder da bancada oposicionista, deputado Requião Filho (PMDB) rebateu, apresentando uma questão de ordem pedindo esclarecimentos sobre a decisão de Traiano. “O trâmite em regime de urgência a poucos dias do fim da sessão legislativa caracteriza supressão do debate e viola o direito à democracia e ao devido processo legislativo. É prerrogativa e dever dos parlamentares discutirem adequadamente os projetos de lei”, argumentou o peemedebista.


Demanda


Inicialmente, o líder do governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), chegou a admitir que os projetos poderiam ser deixados para serem votados no ano que vem. “Eu reconheço que há uma interpretação do regime que permite supor que não é possível a não observância dos vinte dias anteriores ao término da sessão legislativa.

É um tema complexo. Certamente poderá suscitar alguma demanda judicial se nós insistimos utilizar o instrumento pelo menos como ele está previsto”, afirmou Romanelli na segunda-feira. “Penso que o regime de urgência não poderá ser aplicado a essas duas matérias considerando as circunstâncias levantadas nessa questão de ordem”, reconheceu.

Na quarta-feira, porém, a Comissão de Finanças da Assembleia fez uma reunião extraordinária para deliberar sobre as propostas. Os pareceres só não foram votados por conta de um pedido de vistas do deputado Tadeu Veneri (PT). Com isso, a comissão marcou outra reunião para hoje às 14 horas. Da mesma forma, a Comissão de Constituição da Casa marcou reunião extraordinária para hoje às 13h30, com o mesmo objetivo.

Romanelli passou então a alegar que apesar das sessões poderem ser encerradas na quarta ou quinta-feira, oficialmente, pelo regimento, o período legislativo vai até o dia 22, o que permitiria a votação em regime de urgência independente das restrições do regimento. “O meu entendimento é que por mais que haja uma compreensão de que é possível concluir os trabalhos em 14 ou 15 de dezembro, formalmente o período dessa sessão legislativa vai até o dia 22. Sob esse aspecto há prazo legal para requerer a urgência”, alegou.

Fonte: Bem Paraná

9 de dezembro de 2016

Sanepar entre os líderes empresariais da Região

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está pela 10ª vez entre as maiores empresas da Região Sul do Brasil. É o que aponta o anuário Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul 2016, veiculado na edição de novembro da revista Amanhã. 

Segundo a publicação, a Sanepar é 1ª colocada do Sul na categoria Serviço Público e está na 8º posição do ranking entre empresas públicas e privadas do Paraná. Na listagem das 500 Maiores, a Companhia subiu mais uma posição em relação à edição anterior, assumindo a 19ª colocação entre as maiores do Sul, com base no desempenho financeiro de 2015.  “Este é mais um reconhecimento, avançamos em diversos aspectos. Com mais investimentos e modernização da gestão os resultados apareceram. A Sanepar é uma referência nacional para o setor do saneamento”, afirmou o presidente da Companhia Mounir Chaowiche. 

O ranking Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul, foi criado em 1990 pela revista Amanhã, em parceria técnica com a consultoria PwC (Pricewaterhouse Coopers) - especializada em serviços de auditoria e de assessoria tributária e empresarial. A publicação apresenta um panorama completo do ambiente empresarial do Sul do Brasil, estabelecendo as 500 maiores empresas da Região com base nos balanços de exercício do ano anterior.


Critérios 


A avaliação da revista Amanhã é baseada no Valor Ponderado de Grandeza (VPG), índice criado exclusivamente pela publicação. Nele, a saúde financeira da empresa é avaliada pela média ponderada de três indicadores: patrimônio líquido (50%), receita líquida (40%) e lucro líquido/prejuízo(10%) do exercício anterior. As informações são extraídas exclusivamente dos balanços financeiros das empresas indicadas, assegurando a credibilidade dos dados.
A lista completa das Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul 2016 pode ser consultada no site da Revista Amanhã, no link: www.amanha.com.br/500maiores

Fonte: Assessoria

Mais de 100 produtos falsificados são apreendidos por dia

Como todo grande centro urbano brasileiro, Curitiba também é vítima da inundação de produtos ilegais no mercado. Para comprovar isto, basta uma caminhada pela região central da cidade para encontrar o comércio irregular de produtos falsificados ou sem procedência ocorrendo livremente.

Até novembro deste ano os fiscais da Secretaria Municipal de Urbanismo, da Prefeitura de Curitiba, apreenderam um total de 33.166 produtos ilegais, o que dá uma média de 109 apreensões por dia. O número é alto, mas já foi muito maior. Durante todo o ano de 2015 foram 58.472 produtos apreendidos (média de 160 por dia) e em 2014, 92.382 (253 por dia). Isso significa que Curitiba registrou desde 2014 uma redução de 56,9% nas apreensões, levando-se em consideração a média diária de cada ano.


Em grande parte, a queda nas apreensões é reflexo direto das dificuldades que a Prefeitura enfrenta para fiscalizar o comércio irregular no município. Em 2014 eram 80 fiscais em Curitiba atuando de forma preventiva nas áreas mapeadas e com maior incidência do comércio ilegal e em equipes de blitz, que realizam atividades específicas, previamente definidas.


Hoje, a fiscalização do comércio ambulante conta com menos agentes (55, incluindo supervisores e chefias, o que representa uma queda de 31,25% na comparação com 2014) para realizar as mesmas tarefas, com blitze de quatro equipes que se deslocam por toda a cidade em kombis e três equipes fixas em pontos considerados estratégicos na região central.


Para o diretor jurídico da Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), José Henrique Werner, essa lacuna que o Poder Público acaba deixando na fiscalização é um dos principais motivos para a banalização da pirataria, uma vez que cria uma espécie de “leniência social”. É aquela história: todos sabem que é errado e o porquê, dos reflexos negativos da prática ilícita de adquirir esses produtos, mas como todo mundo faz e o Estado não atua de forma efetiva no combate, acaba existindo a complacência.


“Eu diria que 70% das pessoas que compram produto falsificado sabem que estão comprando um pirata, até porque há indicativos claros, dentre eles o preço da mercadoria. Enquanto não há conscientização, prevalecerá uma leniência com uma prática tão danosa como essa da pirataria, que abastece até quadrilhas de tráfico de drogas e armas”, aponta. “E o governo está ocupado fazendo outras coisas, os políticos também, mas deveria existis uma campanha pública, até porque euem deixa de arrecadar é o próprio Estado”, finaliza.


Total de produtos ilegais apreendidos*
2014 - 92.382 (253 por dia)
2015 - 58.472 (160 por dia)
2016 (até novembro) - 33.166 (109 por dia)
*Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo


Produtos mais apreendidos**
Cigarros e charutos contrabandeados
Autopeças
Bebidas
Máquinas, ferramentas e rolamentos industriais
Produtos de limpeza e higiene
Roupas e bolsas
Freezers e geladeiras
Materiais cirúrgicos e/ou hospitalares


**Fonte: Associação Brasileira de Combate à Falsificação


Fonte: Bem Paraná

Máquinas terão que aceitar todos os cartões

O Banco Central (BC) definiu prazo para o fim da exclusividade de bandeiras em máquinas de cartão. Até o dia 24 de março de 2017, as máquinas devem estar preparadas para aceitar o pagamento com cartão de todas as bandeiras, de acordo com circular publicada na quarta-feira no sistema de informações do Banco Central. 

O BC considera que já houve tempo para as instituições financeiras se adaptarem à regra de 2015 que proíbe a exclusividade.

Fonte: Bem Paraná