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30 de junho de 2017

Sete pontos da reforma trabalhista serão alterados pelo governo

O presidente Michel Temer deu autorização para que o senador Romero Jucá, relator da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado, negocie alterações no projeto que serão feitas depois de sua aprovação, por medida provisória. O acordo com o Planalto foi formalizado em uma carta lida na noite de quarta-feira (28) na CCJ. A ideia é que, depois de aprovado o texto, Temer vete trechos considerados ruins pelos parlamentares e edite na sequência uma MP para regulamentar as questões. Veja abaixo os pontos que podem mudar com o acordo.

Contrato intermitente
O projeto da reforma trabalhista cria um novo contrato de trabalho, chamado de intermitente, para trabalhos que não exigem continuidade. É aplicável, por exemplo, em um restaurante que precisa de mais mão de obra em um dia da semana específico, ou para um negócio que acione pessoal extra apenas quando a demanda é mais forte. A ideia dos senadores é implementar uma quarentena de 18 meses para que um trabalhador passe do contrato normal para um intermitente dentro da mesma empresa. Também deve ser retirada do texto a multa de 50% sobre o rendimento que seria aplicada ao trabalhador que faltasse ao compromisso. Podem ser criadas novas salvaguardas para garantir o pagamento das verbas previdenciárias.

Jornada de 12 por 36
O projeto de lei prevê que acordos coletivos e individuais podem estabelecer a jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso. O governo promete mudar o texto para que só os acordos coletivos permitam a jornada.

Comissões
A reforma trabalhista prevê a criação de comissões de empregados para negociarem com as empresas sem a presença de sindicatos. Os senadores pedem que fique clara a necessidade de participação sindical nos acordos coletivos. Assim, as comissões não substituiriam os sindicatos.

Trabalho insalubre
O texto em tramitação prevê que grávidas e lactantes possam assumir trabalhos insalubres, desde que com liberação médica. Os senadores pedem que se mantenha a vedação para esse tipo de trabalho. Ele só seria possível em casos excepcionais e com liberação médica. A insalubridade também deve passar a ser determinada em acordo coletivo.

Dano extrapatrimonial
Pelo projeto de lei, as indenizações pagas aos trabalhadores por danos extrapatrimoniais seriam calculadas de acordo com o salário – assim, pessoas de cargos diferentes sujeitas ao mesmo tipo de acidente, por exemplo, receberiam indenizações diferentes. Essa referência ao salário deve cair na revisão prometida por Temer.

Autônomos
Na negociação, os senadores devem pedir que fique vedada às empresas a redação de contratos de autônomos com exclusividade, para não gerar vínculo empregatício.

Imposto sindical
O texto acaba com a contribuição sindical. O Senado deve recomendar que sua extinção seja gradual. 


29 de junho de 2017

Laboratório da Sanepar de Maringá recebe certificação internacional

Na última semana, o Laboratório Central de Maringá recebeu o Certificado Internacional de Excelência na análise de compostos orgânicos do grupo dos Carbamatos, que são pesticidas sintéticos utilizados na agricultura. No Brasil, o Ministério da Saúde exige, por meio da Portaria Federal nº 2914, o monitoramento destes princípios ativos na água por serem tóxicos ao ser humano.

O engenheiro químico e coordenador do laboratório, Fernando Mário Araújo, conta que o certificado foi conquistado por meio da participação do setor de Cromatografia, no ensaio de proficiência promovido pela empresa ERA, que é a Divisão de Ensaios da empresa Waters Company, sediada nos Estados Unidos. O Laboratório da Sanepar participou do ensaio de Carbamatos juntamente com 678 laboratórios de todo o mundo.

“Os ensaios de proficiência consistem em receber uma amostra de água, que contenha os parâmetros contratados, sem que o nosso pessoal saiba a concentração de cada composto orgânico na mistura. O laboratório participante deve aplicar a sua técnica de análise e informar quais compostos foram detectados e quais as concentrações calculadas”, explica Araújo.

Para ser considerado proficiente é necessário acertar a identificação e a concentração de todos os parâmetros. O laboratório de Cromatografia da Sanepar foi considerado proficiente em todos os parâmetros analisados, sendo eles Aldicarb, Aldicarb Sulfona, Aldicarb Sulfoxido e Carbofurano.

No certificado, o Laboratório de Maringá é considerado de excelência e de qualidade superior no desenvolvimento destas análises. Para o Gerente Geral da Sanepar para a Região Noroeste, Sergio Veroneze, este é um trabalho inédito na empresa, que comprova que as práticas analíticas adotadas são reconhecidas, testadas e aprovadas internacionalmente. “O reconhecimento de excelência neste tipo de análise demonstra que o nível dos nossos laboratórios é comparável aos laboratórios de análises de água dos Estados Unidos e do mundo”, garante Veroneze.

EXCELÊNCIA – A Sanepar mantém quatro grandes laboratórios no Estado, em Curitiba, Maringá, Londrina e Cascavel, além de laboratórios descentralizados de água e regionais de esgoto. Todos são referência no setor de saneamento do Brasil. Bem estruturados, com equipamentos modernos, pessoal capacitado e certificações de qualidade, como a ISO 9001, eles garantem mais confiabilidade nos resultados de milhares de análises de amostras coletadas todos os meses nas 346 cidades atendidas pela Sanepar.

Fonte: Sanepar

28 de junho de 2017

Aprovar reforma trabalhista vira sonho de consumo de governo encurralado pela crise

Em busca de uma vitória que alivie um mínimo a sua situação, o governo Temer aposta todas as fichas na aprovação da reforma trabalhista, cuja votação está prevista na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (28). Ciente de que será difícil conter a derrota, a oposição já prepara suas armas, como por exemplo, os votos em separados, para serem apreciados de forma paralela ao parecer do relator, Romero Jucá (PMDB-RR).

Nesse “kit oposição”, senadores do PT, PCdoB, PSB, Rede e PSOL vão usar todos os artifícios. São cinco votos em separados da oposição. Somente o apresentado por Paulo Paim (PT-RS) tem 90 páginas. O governo tem pressa e espera votar ainda nesta quarta o texto na CCJ e levar logo ao plenário. Se aprovado no plenário, ele segue então para a sanção do presidente Michel Temer. A sessão começa às 10 horas, sem previsão de término, podendo se estender até a noite.

A CCJ tem 27 senadores titulares. O governo contabiliza vitória com uma diferença entre 4 a 6 votos. Não acredita que haverá surpresas, como na votação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), quando foi derrotado.

“Não acredito que a reforma trabalhista comece a ser votada na CCJ antes das 20 horas da quarta-feira. O governo tentará levar ao plenário até 14 de julho. Mas o certo mesmo seria deixar essa matéria para agosto e tentarmos um acordo decente sobre o tema. Porque essa proposta é indecente”, disse Paim.

Valdir Raupp (PMDB-RO) está otimista, apesar de um dos autores do voto em separado ser um colega de partido, o senador Eduardo Braga (AM), já contabilizado como uma “dissidência” da base. Ele foi ministro do governo Dilma Rousseff.

“Há espaço para a reforma trabalhista ser aprovada, até com folga de quatro a seis votos. É a conta que a base do governo está fazendo. Deverá passar na CCJ e no plenário do Senado também”, disse Raupp.

O tempo joga contra o governo. À medida que a denúncia criminal do procurador-geral da República Rodrigo Janot avança, a situação de Temer se fragiliza. Aprovar a reforma trabalhista virou questão de honra para o governo. Os opositores apostam que mesmo sem a denúncia ter sido despachada para a Câmara pelo ministro Edson Fachin, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal, o caso já faz um “estrago” no apoio da base. O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), reconhece a maioria do governo na CCJ, mas acha que o quadro pode mudar ainda nesta quarta.

“A conjuntura mudou e a crise se agravou. Qual o clima para se votar isso aqui? Pelos nossos cálculos, eles têm uma maioria, mas é uma maioria que pode ser modificada até a votação. Se houver clima para votação”, disse Lindbergh.

Com a aprovação da reforma da Previdência cada vez mais distante, fazer passar a reforma trabalhista já será um trunfo para o governo. Não vai salvar a lavoura, algo que ainda está bem longe.

26 de junho de 2017

Centrais mantêm mobilização para o dia 30 contra reformas

As centrais sindicais confirmaram hoje (23) que estarão nas ruas na próxima sexta-feira (30) contra as reformas do governo Temer, mas sem adotar o termo "greve geral". Em nota (leia abaixo), nove centrais, que se reuniram na sede do Dieese, em São Paulo, reafirmam disposição de "parar o Brasil". A reunião teve a presença de representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

No início da semana que vem, os presidentes das entidades pretendem se reunir com líderes partidários no Senado, onde tramita o PLC 38, de "reforma" da legislação trabalhista. Depois de passar por duas comissões, o texto está agora na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa e deverá ser votado na terça-feira. As centrais destacaram a vitória obtida na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde o relatório governista foi derrotado, mas observam que tanto a reforma trabalhista como a da Previdência, na Câmara, ainda não foram "enterradas". 

Em pouco mais de duas horas de reunião, nesta tarde, dirigentes mostraram visões diferentes quanto ao formato do dia 30, que chegou a ter indicativo de greve geral e assim foi divulgado em algumas categorias. Prevaleceu a visão de que é melhor organizar manifestações e preparar, conforme a conjuntura, um movimento de proporção maior no segundo semestre. A tendência é de que a sexta que vem tenha  paralisações pontuais, sem interrupção do transporte coletivo. "Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos", afirmam as centrais.

Nesta semana, sindicalistas de vários sindicatos ligados ao setor de transporte participaram de uma plenária em São Paulo, para discutir uma possível adesão ao movimento. "Acredito que temos uma dificuldade real", observou o presidente da Nova Central no estado, Luiz Gonçalves, o Luizinho, observando que os trabalhadores têm disposição de parar, mas o movimento está vinculado à agenda do Congresso Nacional, onde são discutidas as reformas.

Ontem (22), os metroviários de São Paulo fizeram assembleia e aprovaram indicativo favorável à participação no dia 30. Mas a definição sairá de nova assembleia, marcada para a véspera.

"A UGT vai jogar pesado na mobilização, parando categorias", afirmou durante a reunião o secretário-geral da entidade, Francisco Canindé Pegado. "A vitória que tivemos (na CAS do Senado), ainda que parcial, dá mais ânimo", disse Luiz Carlos Prates, o Mancha, da coordenação nacional da CSP-Conlutas.

"O governo tentou ensaiar uma recuperação econômica do Brasil", comentou o presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira, acrescentando que apenas do último trimestre do ano passado para o primeiro deste ano o país teve acréscimo de 1,1 milhão de desempregados, para um total recorde de 14 milhões. "Na nossa opinião, o governo Temer está caindo pelas tabelas. A pressão se faz na medida em que as ruas gritam."

"Estamos vivendo um período de grandes jornadas de luta", disse o vice-presidente da CTB Nivaldo Santana. A central está realizando congressos estaduais, preparando-se para o encontro nacional de 24 a 26 de agosto, em Salvador. "A orientação da CTB tem sido bastante clara: participar das jornadas de junho", lembrou Nivaldo, para quem o foco da discussão não é saber que o ato do dia 30 será maior que o de 28 de abril, mas manter a pressão contra as reformas e o governo.

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, avalia que há categorias mais e outras um pouco menos organizadas para uma paralisação. Segundo ele, é preciso manter a mobilização e aguardar as votações no Congresso, acompanhando a agenda do parlamento. Na semana que vem, serão mantidas atividades nos aeroportos e nas bases eleitorais dos senadores. "Nossa vitória na comissão que analisou a reforma trabalhista foi simbólica e isso nos anima. Hoje, temos certeza que podemos vencer e derrotar a reforma."

Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a greve geral é um trunfo que deve ser guardado "para um momento mais propício". O importante, segundo ele, "é que haja uma articulação geral de paralisação e que os sindicatos demonstrem sua contrariedade com as reformas". Parte das centrais tenta negociar com o governo medidas que reparem, em alguma medida, prejuízos causados pela reforma trabalhista, caso aprovada. 

As centrais voltarão a se reunir na primeira semana de julho.

Nota das centrais sindicais 
Dia 30 de junho - Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria 
As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional. 
A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado). 
Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta. Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta: 
27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado
27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no Senado
30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília. 
Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos. 
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil 
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros 
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular 
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil 
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora 
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores 
UGT – União Geral dos Trabalhadores


23 de junho de 2017

Proposta do PPR 2016 é encaminhada para apreciação dos trabalhadores

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar encaminhou aos sindicatos a minuta referente ao PPR 2016 para ser apreciada nas sessões de assembleia. Caso esta proposta seja aprovada, o pagamento dos valores acontecerá já no mês de julho! 

Para mais informações, confira a minuta abaixo:







22 de junho de 2017

Copel e Sanepar confirmam participação na CIBIO 2017

O 2º Congresso Internacional de Biomassa (CIBIO2017) termina hoje (22). Organizado e coordenado pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, o evento ocorre na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), em Curitiba – Paraná e conta com a participação de grandes instituições.

O evento tem como objetivo discutir o atual cenário da matriz energética nacional e temas ligados à geração de energia a partir da biomassa no Brasil e no mundo. Dentre as instituições participantes estão a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e também a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), as quais além de participarem estão também entre as empresas patrocinadoras.

O congresso pretende apresentar soluções, novas tecnologias e informações que impulsionem o crescimento da biomassa no Brasil. A segunda edição conta com a participação dos principais especialistas do setor tanto do Brasil como do exterior. Dentre os apoios recebidos estão o do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU) e também do Ministério do Meio Ambiente. De acordo com os organizadores a expectativa é que o evento receba cerca de 800 congressistas por dia.

Além do Congresso, a Feira Internacional de Biomassa e Energia (Expobiomassa) também é realizada de forma bienal nesses dias. A ideia é que além de acompanhar as palestras, os visitantes também possam fechar negócios e visitar os estandes da feira. Segundo o grupo FRG Mídias & Eventos há mais de 70 expositores.

Para obter mais informações sobre o evento, acessar o site: www.congressobiomassa.com

Fonte: Diário dos Campos

21 de junho de 2017

SIQUIM convoca profissionais da química para Assembleia Geral Extraordinária

O Sindicato dos Químicos do Estado do Paraná – SIQUIM-PR, convoca todos os Profissionais da Química, empregados da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, representados pelo respectivo Sindicato, para comparecer às Sessões da Assembleia Geral Extraordinária da categoria, que ficarão abertas quantas vezes forem necessária até a assinatura do Acordo Coletivo para pagamento dos valores referentes ao PPR 2016, a serem realizadas nas datas, horários e locais, conforme o edital abaixo:



Unila será sede da Olimpíada Paranaense de Química

Quem conseguiu trazer o evento para a cidade – e especificamente para a Unila – foi a professora Maria das Graças Cleophas Porto, que é docente dos cursos de licenciatura em Ciências da Natureza e em Química. Ela tornou-se, recentemente, a coordenadora regional da Olimpíada e interveio junto à comissão organizadora para possibilitar a realização da atividade em Foz do Iguaçu.

Assim, com o credenciamento da Universidade, possibilitou-se que centenas de jovens da educação básica testem seus conhecimentos sobre Química. De acordo com Maria das Graças, a Olimpíada é “um importante evento que visa contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem da Química, por meio da melhoria da educação científica. Ela fomenta nos estudantes do Ensino Médio o interesse pela disciplina, valorizando, assim, a formação universitária de professores da área”.

As provas terão início às 14h de sábado, na Unidade Jardim Universitário. Solicitou-se aos alunos participantes que cada um traga um quilo de alimento não perecível, para doação.

Como funciona
A Olimpíada é dividida em três etapas. A primeira é realizada localmente nas escolas, onde são selecionados no máximo 25 alunos de cada instituição. Posteriormente, vem a segunda etapa, que é estadual – esta é a que será realizada em Foz do Iguaçu –, na qual os alunos mais bem classificados passarão para a fase nacional, promovida pela Associação Brasileira de Química.

Os melhores classificados nos exames da Fase 3, após um período de preparação especial em um curso oficial, poderão classificar-se para participar da Olimpíada Ibero-Americana de Química (OIAQ) e, na sequência, da Olimpíada Internacional de Química (IChO) – estas são realizadas em países diferentes a cada ano.

Fonte: Click Foz

20 de junho de 2017

18 de junho - Dia do Químico


No dia 18 de Junho de 1956, o então presidente Juscelino Kubitschek assinou a chamada “Lei Mater dos Químicos”, que regulamentou o exercício profissional do químico e permitiu a criação do Conselho Federal de Química (CFQ) e dos Conselhos Regionais de Química (CRQs). Dessa forma, o dia 18 de Juno passou a ser considerado como o dia do Químico.

Reforma trabalhista: 13 pontos que vão mudar o modo como você trabalha hoje


A reforma trabalhista propões mudanças na lógica da relação trabalhista e algumas delas vão impactar diretamente a sua vida. Fatiamento de férias, horas extras e novos tipos de jornada de trabalho são algumas dessas propostas, mas tem muita coisa nova na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Veja 13 pontos da reforma que poderão mudar a sua vida:

Fim do acerto informal
Todo mundo conhece alguém que “pediu” para ser mandado embora, fazendo um acordo informal com o empregador. Esse jeitinho, que geralmente envolve a devolução da multa sobre o saldo do FGTS por parte do funcionário, está com os dias contados. O novo texto da CLT permite que patrão e empregado, de comum acordo, possam extinguir o contrato de trabalho. O funcionário terá direito a movimentar 80% do saldo do FGTS, mas não receberá o seguro-desemprego. A empresa, por sua vez, precisa pagar metade do aviso prévio e metade da multa sobre o depositado no fundo, ou seja 20%.

Novos tipos de jornadas...
O brasileiro poderá ter dois novos tipos de jornada de trabalho regulamentadas: o teletrabalho (ou home office) e a jornada intermitente (em que o trabalhador recebe por hora e não há jornada fixa). No caso do teletrabalho, a proposta normatiza os critérios para se trabalhar em casa. A jornada intermitente prevê o pagamento por hora – que não será inferior ao valor da hora do salário mínimo ou da categoria –, além do correspondente ao 13º salário e terço de férias. O empregador também precisa fazer o depósito de FGTS e contribuição previdenciária proporcionais. O funcionário deve ser convocado com antecedência de três dias para o serviço – e pode recusar. A jornada intermitente está na mira do Senado, que sugere a regulamentação desse tipo de trabalho por Medida Provisória.

... e mudanças em jornadas que já existem
A reforma trabalhista também propões mudanças em regimes que já existem, como o de tempo parcial, e permite a jornada 12 x 36. No caso da jornada 12 x 36 (em que se trabalham 12 horas para descansar por 36 horas), a nova lei consolida algo que já é muito usado em alguns setores, como o da saúde – e permitiria até a adoção da jornada por acordo individual. Já o regime de tempo parcial passa por uma modificação. Hoje, só são permitidas as contratações até 25 horas semanais, sem hora extra. Com a mudança, o trabalho neste regime pode ser de 30 horas semanais totais ou 26 horas semanais, com acréscimo de até seis horas extras.

Fim do imposto sindical obrigatório
Todo trabalhador que é representado por um sindicato precisa pagar uma contribuição sindical obrigatória, o famoso imposto sindical. Todo ano, é descontado do salário – geralmente em março – o valor equivalente a um dia de trabalho. Com a reforma trabalhista, essa contribuição passa a ser facultativa. Ou seja: é o trabalhador que decide se quer pagar o valor para o sindicato.

Negociado x Legislado
A nova legislação dá mais força para as convenções coletivas, os acordos feitos entre sindicatos de trabalhadores e empregadores. Pela proposta, o que é negociado e fixado em convenção coletiva passa a valer mais que a lei para 16 itens, como intervalo intrajornada e plano de cargos e salários. De outro lado, a proposta aponta 29 itens que não podem ser mudados pelos acordos entre patrões e empregados, como o salário mínimo, férias e licença-maternidade.

Pausa para o almoço
Hoje em dia, o intervalo intrajornada – o popular intervalo para o almoço – deve ter duração de no mínimo uma hora. Com a reforma trabalhista, seria possível estabelecer em acordo individual ou convenção coletiva uma redução nessa pausa, respeitando um limite mínimo de 30 minutos de intervalo. O tempo “economizado” no intervalo seria descontado no final da jornada de trabalho, permitindo que o trabalhador deixe o serviço mais cedo.

Serviço efetivo
O novo texto da CLT deixa claro que não pode ser considerado tempo à disposição do empregador – e, portanto, não será computado como hora extra – aquele período que exceder a jornada de trabalho, mas que o trabalhador decida passar dentro da empresa. Isso vale para a pessoa que optar por ficar mais tempo dentro da empresa em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas. Também vale para quem entrar ou permanecer nas dependências da empresa para realizar atividades particulares, como práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal e troca de roupa ou uniforme (quando a troca na empresa não for obrigatória).

Hora extra...
A proposta de reforma mantém o limite de duas horas extras por dia, com pagamento de pelo menos 50% sobre o valor da hora. Mas um novo artigo prevê que o banco de horas, que já existe, também possa ser pactuado por acordo individual – e não apenas por convenção coletiva. Nesse caso, a compensação deve ocorrer em no máximo seis meses ou então os ajustes precisam ser mensais. Além disso, caso o contrato de trabalho seja rescindido sem a compensação desse banco de horas, o residual será pago como hora extra.

... tem limite
Atualmente, quando o funcionário precisa extrapolar o limite de horas extras diárias, a empresa precisa justificar a razão de esse empregado ter ficado tanto tempo a mais no trabalho – o que geralmente ocorre em casos urgentes por serviço inadiável ou motivo de força maior. A proposta é de que as empresas não precisem mais comunicar essa jornada extraordinária ao Ministério do Trabalho. A justificativa é de que esse tipo de situação não é recorrente e, caso a empresa use esse tipo de artifício para fraudar a lei, o próprio empregado pode denunciar o caso de maneira anônima.

Horas in itinere
Atualmente, o tempo de deslocamento do trabalhador que usa transporte fretado pela empresa é incorporado à jornada de trabalho. Ou seja: pode gerar o pagamento de hora extra ou compensação em caso de ultrapassar a jornada de trabalho. Com a nova proposta, esse período de deslocamento não passa a contar como jornada de trabalho. A mudança pode ser encarada como uma perda de direito ou uma possibilidade de motivar mais empresas a oferecerem um serviço de transporte para os funcionários.

Mulher, hora extra e insalubridade
Atualmente, a CLT prevê que mulheres precisam fazer um intervalo de 15 minutos, obrigatório, antes de iniciar a hora extra. A Câmara dos Deputados quer retirar essa distinção, mas o Senado sugere que ela seja mantida. O posicionamento das duas Casas também se mantém na questão da mulher gestante ou lactante que trabalha em atividade, operação ou local insalubre. Durante a gravidez ou amamentação, a mulher deve ser afastada de suas atividades profissionais. E ambiente insalubre nesse caso pode ser até o hospital. O relatório da Câmara propões que a mulher possa continuar a trabalhar na função e local, desde que apresente um atestado médico. Já o Senado defende o veto a essa proposta.

Fatiamento das férias
A nova proposta prevê o fatiamento das férias em até três períodos – e não apenas dois, como é atualmente. Desde que haja concordância entre empresa e empregado, as férias poderão ser fatiadas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ter menos de cinco dias corridas cada um. Além disso, passa a ser vedado o início de férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

‘Prêmio’ no salário
A reforma quer permitir que o empregador possa “premiar” o funcionário sem que isso seja considerado salário. A nova redação prevê que importâncias, mesmo que habituais, como ajuda de custo, vale-refeição, diárias de viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não podem ser base para incidência de encargo trabalhista e previdenciário. O argumento é que assim os empregadores poderiam pagar um valor extra, como prêmio, sem que isso incorpore ao salário e seja questionado judicialmente no futuro.

19 de junho de 2017

Centrais se preparam para dia de protestos amanhã

Representantes das centrais se reuniram na semana passada, em São Paulo, para discutir os preparativos para o dia nacional de mobilização contra as reformas, marcado para a próxima amanhã (20). Em São Paulo, haverá manifestação na Praça da Sé, a partir das 17h. Os dirigentes consideram a data uma espécie de "esquenta greve geral", apontando para o dia 30, indicativo para uma paralisação. E afirmam que estão em "alerta total" sobre a votação da "reforma" trabalhista no Senado. A data do dia 30 ainda pode sofrer alterações.

Segundo o secretário-geral da CUT de São Paulo, João Cayres, a greve prevista para o dia 30 pode ser alterada conforme a tramitação dos projetos de "reformas" trabalhista, no Senado, e previdenciária, na Câmara. "Depende da agenda parlamentar", observou. Na próxima quarta (21), as centrais voltarão a se reunir, no Dieese, para avaliar o ato da véspera e discutir os próximos passos.

A Força Sindical não participou da reunião de hoje por estar realizando congresso nacional, encerrado no início da tarde. Reeleito, o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse ter dúvidas sobre a realização do ato do dia 30, que ele prefere não ser chamado de greve geral.

Hoje (19), será realizado uma plenária do setor de transportes, para discutir adesão à paralisação. Os metroviários de São Paulo têm plenária marcada para quinta da semana que vem (22).

17 de junho de 2017

Sanepar abre Mananciais da Serra para visitação pública

Com um percurso fácil, de menos de um quilômetro, a partir do Reservatório do Carvalho, a Trilha do Santuário São Francisco é uma das mais bonitas trilhas que estarão abertas para visitação pública neste final de semana, nos Mananciais da Serra, em Piraquara. Na região de natureza preservada, junto à Serra do Mar e ao Parque Estadual do Marumbi, a Trilha parece iluminada de verde em dias de sol e, ao final, junto à fenda de uma grande rocha, pode-se observar a imagem de São Francisco de Assis. Considerado pelos católicos como o Padroeiro do Meio Ambiente, ele também é homenageado em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

A imagem do santo, conhecido pelo seu apreço aos animais e à natureza, foi instalada em 1981, em comemoração aos 800 anos de seu nascimento. A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que fez a homenagem, não possui registros sobre o autor da obra. 

“Para acessar a Trilha do Santuário, é preciso passar por um caminho próximo ao Reservatório do Carvalho, parte do primeiro sistema de água para abastecimento público do Paraná, inaugurado em 1908. O que se sabe é que esse local, muito calmo e muito bonito, servia, mesmo antes da instalação da imagem, para a reunião de moradores dos Mananciais, que ali podiam fazer suas orações e meditações”, conta o coordenador de Patrimônio Histórico da Sanepar, Junio Ferreira.
Mananciais
Uma vez por mês, a região dos Mananciais da Serra recebe visitantes. O local permite a observação de uma natureza preservada: ar fresco e muito verde. Além da Trilha do Santuário São Francisco, é possível conhecer também a Trilha da Chaminé (1,5 km de extensão), a Estrada do Carvalho (2,5 km) e a Trilha do Salto (percurso de 1 km). As caminhadas têm duração mínima de uma hora, entre ida e volta. Também é possível conhecer as primeiras obras de saneamento no Estado do Paraná, iniciadas em 1904 e que foram utilizadas para abastecer com água tratada parte da capital e cidades vizinhas até 2014.

O Programa de Visitas aos Mananciais da Serra é realizado pela Sanepar, Prefeitura Municipal de Piraquara, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Parque Estadual Pico do Marumbi. É necessário fazer um cadastro na entrada. Há estacionamento para os carros.

Passeios
O programa é ideal para passeios em família ou grupos, a pé ou de bicicleta. É proibida a entrada de animais, assim como deixar lixo no local, nadar, pescar, caçar, recolher animais ou plantas. Recomenda-se que o visitante use roupas e calçados confortáveis, repelente, proteção para sol ou chuva (os passeios realizam-se mesmo com chuva), e leve máquina fotográfica. É aconselhável levar lanche.

Curitiba
Uma réplica da mesma estátua de São Francisco de Assis que está na Trilha do Santuário foi instalada, em 2008, na sede da Sanepar, na Rua Engenheiros Rebouças, em Curitiba. A cópia foi feita pelo artista plástico Elvo Benito Damo. “É sempre importante e gratificante a realização de uma obra que será compartilhada com mais pessoas. A imagem do São Francisco lá no Manancial da Serra me deixou muito emocionado. Aquele espaço é maravilhoso”, disse o artista. As estátuas foram feitas em cimento e as placas, na Trilha e na sede da empresa, mantém um passarinho e uma flor para lembrar o amor do santo à natureza.


16 de junho de 2017

Sanepar e Governo anunciam mais de 25 milhões para saneamento em Foz

Foz do Iguaçu vai receber mais R$ 25,3 milhões para a ampliação do sistema de abastecimento de água. O anúncio foi realizado na última semana, pelo governador Beto Richa e pelo presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche. Os investimentos vão garantir o fornecimento de água potável para a população nos próximos 30 anos.

De acordo com Richa, desde 2011 a Sanepar já aplicou em Foz do Iguaçu R$ 110 milhões para os sistemas de água e de esgoto. “Aplicar em saneamento é investir em qualidade de vida”, comentou. O governador ainda lembrou das palavras do Papa Francisco e destacou que saneamento é condição para superar a injustiça social.

O prefeito Chico Brasileiro falou sobre a importância dos investimentos do Governo do Estado em Foz do Iguaçu. “Foz vive um momento delicado e precisa de investimentos em todas as áreas”, comentou.

Os valores anunciados serão aplicados em até 18 meses para melhorar o sistema de abastecimento de água da cidade. “A Sanepar se preocupa com a qualidade de vida dos iguaçuenses e investe para que todos os moradores tenham acesso à água de qualidade. Já investimos na instalação de uma nova captação de água, de novos reservatórios e agora vamos melhorar e ampliar o sistema de distribuição“, ressaltou Chaowiche.

As obras englobam a implantação de mais de 17 quilômetros de tubulação, entre rede de distribuição de água, anéis de distribuição e adutoras de água tratada. Elas serão executadas nas regiões da Vila Yolanda, Vila A e Centro. Ainda serão construídas quatro elevatórias de água tratada e obras elétricas que vão permitir a operação do sistema.

Além do anúncio de investimentos da Sanepar, o Governo do Paraná anunciou liberação de recursos do Fomento Paraná e BRDE, para obras de infraestrutura viária e na área de saúde. Estiveram presentes autoridades municipais, o secretário da Casa Civil Valdir Rossoni e o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Glauco Requião. Também participaram do eventos deputados estaduais.

Fonte: Click Foz

13 de junho de 2017

Força abre congresso com presença de autoridades e milhares de sindicalistas

O 8º Congresso da Força Sindical foi aberto na tarde de ontem (12) em Praia Grande, Litoral de São Paulo, com cerimônia que contou com a presença de dirigentes de várias Centrais, o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, José Luiz Ribeiro, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, além de outras autoridades.

A abertura lotou o Ginásio de Esportes Falcão, que foi tomado por mais de três mil dirigentes sindicais, de todos os Estados. O Congresso tem como lema “Direitos, Cidadania, Empregos e Aposentadoria digna para todos”.

O presidente da Força, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), disse à Agência Sindical que a classe trabalhadora precisa reforçar a luta em defesa dos direitos. “O sindicalismo está sob um cerco muito grande da elite brasileira, que tenta tirar direitos dos trabalhadores através das reformas e da terceirização. É preciso que a gente reaja. As paralisações que fizemos e a Marcha a Brasília foram muito importantes pra gente equilibrar o jogo”, afirma.

Até quarta (14), os delegados debaterão um Projeto de Resolução – documento-guia para as plenárias e grupos de discussão. O texto analisa a situação nacional e internacional e coloca em debate o desenvolvimento do País, a industrialização e, neste contexto, a luta sindical. Aponta, também, as ações a serem desenvolvidas no próximo período (2017 a 2021).

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, criticou declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse que a agenda da Câmara está em sintonia com o mercado. “Quem tem que mandar na Câmara é a classe trabalhadora”, rebateu. “Os deputados foram eleitos para representar o povo brasileiro e não têm o direito de impor regras e reformas que a classe trabalhadora não quer”, enfatizou.

Greve geral - Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, a mobilização contra as reformas está crescendo em todo o País. “Estou entusiasmado com a greve geral e a possibilidade de impor uma grande derrota a esse governo ultraliberal”, diz.

O secretário Estadual de Relações do Trabalho, José Luiz Ribeiro, destacou que a discussão sobre as reformas trabalhista e previdenciária “não poderia acontecer no momento em que a economia está estagnada e temos 14 milhões de desempregados”. Já o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação da categoria, Miguel Torres, acredita que o Congresso da Força vai solidificar a unidade do movimento sindical.

“Viemos de três grandes manifestações, nos últimos três meses, e isso ajudou para que o movimento social conseguisse se reerguer e ganhar musculatura. Temos que aproveitar esse momento, para mostrar a unidade das Centrais nas ruas”, observa.

Plenárias - Pela manhã, ocorreram encontros setoriais dos metalúrgicos, setor de serviços e químicos. À noite, reuniões de servidores públicos, comerciários. Também houve plenárias das secretarias de Saúde e Segurança no Trabalho, Formação Sindical e de Mulheres. O Congresso elegerá a nova direção da Central.

9 de junho de 2017

CUT: governo e empresários barraram denúncia de violações na OIT

A CUT afirma que a bancada patronal na Organização Internacional do Trabalho (OIT), aliada ao "governo do ilegítimo Michel Temer", impediu a inclusão de 24 casos de violações da Convenção 98 da entidade, que trata do direito de organização e de negociação coletiva. Esses itens seriam incluídos na chamada 'lista curta', a ser analisada pela Comissão de Aplicação das Normas da OIT, que desde terça-feira (6) está realizando, em Genebra, sua 106ª conferência.

"Apesar da extorsão patronal e governamental ter obtido um silêncio momentâneo", a CUT continuará "denunciando em todos os organismos internacionais, especialmente na OIT, para que a imundície de um governo corrupto e de um parlamento contaminado pelo dinheiro sujo de cartéis como a Odebrecht e a JBS seja, enfim, efetivamente democratizado", afirma a entidade, em manifesto distribuído entre os delegados. A central diz ainda que o episódio mostra descaso com direitos sociais e "a visão escravagista e de superexploração da mão de obra brasileira", que estaria sendo "reforçada e materializada pelo governo golpista nas suas propostas das reformas trabalhista e previdenciária".

O secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, diz que a entidade irá recorrer e denunciar o caso em todos os fóruns. "O caso brasileiro será retomado em todos os espaços possíveis, inclusive na reunião do Conselho de Administração da OIT, que ocorrerá em novembro", afirma. Ainda segundo a central, a Comissão de Peritos da entidade já se manifestou afirmando que a proposta de reforma trabalhista do governo Temer infringe convenções, ao estabelecer a prevalência do negociado sobre o legislado. O projeto (PLC 38), aprovado na Câmara como PL 6.787, passou na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e agora está na Comissão de Assuntos Sociais.

6 de junho de 2017

Sindicatos aprovam repasse aos trabalhadores, segundo ATA da 53º Assembleia dos Acionistas

Os sindicatos do Paraná em coletivo sindical, aprovaram, segundo a ATA da 53º Assembleia dos Acionistas assinada na última quinta-feira  (5), o repasse do valor integral a todos os trabalhadores, conforme o ofício abaixo.


5 de junho de 2017

Fórum alerta sobre maldades da reforma trabalhista que tramita no Senado

O Fórum Interinstitucional em Defesa do Direito do Trabalho e da Previdência Social divulgou nota pública sobre a reforma trabalhista, denunciando os prejuízos que a aprovação do PLC 38/17 trará para o Brasil. O documento da instituição, que reúne entidades sindicais e do Ministério Público do Trabalho, reafirma a necessidade de mais debates sobre o tema.

Acordo firmado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado agendou a votação da matéria para amanhã (6). O parecer do relator, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), é favorável à aprovação do projeto que veio da Câmara dos Deputados, sem qualquer alteração.

Na última quinta (1º), dirigentes sindicais fizeram duras críticas ao projeto, durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Para Rolando Malvásio, da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical), a reforma “ataca violentamente” mulheres, trabalhadores rurais e jovens.

Tramitação
Caso seja votado e aprovado na CAE, o projeto deve passar ainda pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Constituição e Justiça (CCJ).

Clique aqui e leia a nota pública.


Depois de mandar proposta de reforma, governo instala Conselho do Trabalho

O governo instalou no dia 1º, após longa espera, o Conselho Nacional do Trabalho, em data que o ministro Ronaldo Nogueira considerou "histórica". "As nossas mazelas nós não escondemos, nós tratamos de forma pública, em diálogo permanente, possibilitando que a sociedade possa participar da discussão e das soluções”, afirmou. Tripartite, com 10 representantes do Executivo, 10 dos trabalhadores e 10 dos empresários, o CNT surge na reta final da tramitação do projeto de reforma trabalhista. Criado pelo Decreto 9.028, de 6 de abril, o conselho fará sua primeira reunião apenas em 6 de julho.

De acordo com o decreto, uma das finalidades é promover o entendimento e "buscar soluções acordadas sobre temas estratégicos relativos às relações do trabalho". Seis centrais têm assento no conselho: CUT (três representantes), Força Sindical (dois), UGT (dois), CSB, CTB e Nova Central (um cada). O Ministério do Trabalho presidirá o grupo, que pelo governo tem ainda integrantes da Casa Civil e dos ministérios da Agricultura, Direitos Humanos, Fazenda, Indústria/Comércio Exterior, Planejamento, Relações Exteriores e Turismo.

Segundo o secretário de Relações do Trabalho, Carlos Lacerda, as conversas tiveram início no ano passado. 
"Ao longo desse período, fizemos discussões internas e começamos a instalar mesas temáticas com os setores portuário, eletroeletrônico e de construção civil, reunindo trabalhadores e empregadores na mesma sala. Nessas mesas, iniciamos o diálogo sobre os gargalos de cada setor e sobre como, juntos, poderíamos resolver. Esse processo serviu de base para a instalação do conselho."

O governo mandou em dezembro seu projeto de reforma da legislação, que tramitou na Câmara sob o número 6.787 e foi aprovado em abril, bastante alterado pelo relator, Rogério Marinho (PSDB-RN), o que causou incômodo no ministro do Trabalho. "O projeto original foi desfigurado", diz o secretário de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle, que integra o CNT. Segundo ele, alguns itens da reforma poderão ser discutidos no conselho, embora a tramitação do projeto já esteja adiantada. 

Valeir afirmou que o colegiado só foi instalado por pressão das centrais. Isso deveria ter ocorrido ainda na gestão Dilma, que em 30 de abril de 2016 assinou um decreto (8.732) estabelecendo suas regras de funcionamento. Trabalhadores e empresários discutiram mudanças na composição em relação ao antigo Conselho Nacional de Relações do Trabalho, para incluir outros ministérios. Temas como organização sindical e trabalho decente deverão fazer parte da pauta de discussões.

O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, observou à Rádio Brasil Atual que o conselho vem da época de Fernando Henrique Cardoso,  nos anos 1990, e foi sofrendo alterações e interrupções. Ele considera o espaço uma iniciativa importante para formular políticas, fazer avaliações e propor medidas, buscando uma modernização "que signifique, evidentemente, uma ampliação do sistema de proteção social". Diferente da proposta em tramitação, que segundo Clemente "é um grande projeto de destruição do sistema de relações do trabalho".

O 1º secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, outro integrante, espera que o CNT seja "de fato um espaço de diálogo tripartite". Ele lembrou que as centrais reivindicam a interrupção da tramitação do projeto de reforma, agora no Senado, como PLC 38. Se o texto fosse retirado, um primeiro passo do conselho poderia ser a busca de "uma proposta mais civilizada, mais equilibrada".

Outros temas considerados importantes são a informalidade e a rotatividade do mercado de trabalho, além da terceirização. "Se ele (conselho) não caminhar nesse sentido da construção, logicamente as centrais vão reavaliar suas posições", diz Serginho. Inclusive a permanência no colegiado.

1 de junho de 2017

Justiça condena empresa a pagar R$ 10 mil a funcionária por danos morais

A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho no Piauí condenou uma empresa de telemarketing a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais, além de verbas trabalhistas, a uma funcionária que denunciou ter sido xingada por seu chefe, além de ter recebido ameaças contra sua integridade física como forma de pressão para pedir demissão.

Conforme a denúncia, o chefe mantinha conduta de agressões verbais constantes, incluindo conotação sexual. A autora juntou prova documental consistente em CD e boletins de ocorrência que deram origem a um inquérito policial - além da prova testemunhal.

Sentença - O despacho da Justiça considerou que “é lícita a prova consistente em gravação de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, se não há causa legal específica de sigilo nem de reserva da conversação”.