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23 de novembro de 2018

Informativo PCCR SANEPAR


Na última terça-feira, 20 de novembro de 2018, o SIQUIM, bem como outras entidades sindicais, participou de uma reunião com a Comissão Mista para a Revisão e Atualização do Plano de Cargos, Carreiras e remuneração – Comissão do PCCR.

Esta reunião foi uma reivindicação das entidades sindicais junto a Comissão através dos membros representantes do Coletivo Intersindical de Categorias Diferenciadas que dela participam e teve como objetivo conhecer o trabalho desenvolvido e tirar algumas dúvidas surgidas nos últimos dias.

Inicialmente, as entidades sindicais tinham as seguintes preocupações e dúvidas sobre o que estava sendo divulgado quanto a proposta em construção, com base nas informações da saída de alguns membros da Comissão do PCCR, e se posicionaram no sentido de que o Plano deveria constar:

·      Que haja reserva orçamentária suficiente para garantir o pagamento de todos steps previstos no Plano de Carreira para cada trabalhador, independentemente se este atingirá ou não a nota máxima, de forma a evitar possíveis congelamentos na distribuição e valorização dos trabalhadores em razão da falta de disponibilidade orçamentária;
·      Que a linha de corte (notas a serem atingidas para cada step) seja clara e transparente, preferencialmente com notas fixas para cada avanço, de forma que o trabalhador saiba exatamente quantos steps ele terá direito conforme a nota que ele obter após o fechamento do ciclo de avaliação;
·      Que não conste qualquer cláusula de demissão após avaliações com baixo conceito, sem que seja proporcionada uma chance de melhoria e recuperação ao trabalhador;
·      Que as propostas do PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada - sejam discutidas fora do PCCR, eis que devem ser discutidas de maneira abrangente com as entidades sindicais e que este programa não esteja vinculado ao orçamento do PCCR, para não prejudica-lo.

Os membros Representantes Sindicais Diferenciados da Comissão do PCCR apresentaram a prévia da proposta que está sendo construída para o Plano às entidades sindicais, de modo que estas pudessem conhecer e analisar o seu conteúdo, tirando dúvidas e contribuindo com sugestões.

Durante a apresentação, a Comissão do PCCR informou que toda a construção da proposta foi desenvolvida através da busca pelo consenso entre os membros, desde o início até então, incluindo a participação ativa dos membros que se retiraram da Comissão, e que a proposta possui uma lógica de aplicação e execução do Plano, sendo que não caberá a aplicação de partes isoladas da proposta, pois as ferramentas e metodologias que a contemplam só terão sentido se aplicadas de forma integral.

A Comissão reforçou ainda que, para que a proposta do Plano seja concretizada, é fundamental que haja dotação orçamentária transparente e que, sem isso seria impossível traçar um Plano que possa favorecer o trabalhador. Além disso, ressaltou que a proposta está sendo construída para que o Plano conte com regras mais transparentes, seguras e objetivas, que proporciona ao trabalhador uma escalada digna na sua carreira na Companhia.

Além disso, foram demonstradas sugestões de metas e indicadores que podem ser aplicados e outros que necessitarão de melhor análise pela áreas de Planejamento Estratégico, bem como demais Diretorias e Gerências para que, segundo a Comissão, seja possível viabilizar uma revisão nos “pesos da avaliação das dimensões Institucional, Setorial e Individual, de modo a valorizar mais os aspectos individuais e setoriais, fazendo com que os empregados tenham a real orientação para resultados e observem a sua contribuição no desempenho de seu Processo, Gerência ou Diretoria, bem com da Companhia.

Para finalizar, os membros Representantes Sindicais Diferenciados da Comissão do PCCR afirmaram que o haverá qualquer proposta de desligamento automático no caso de avaliações de baixo conceito, bem como a proposta do PAI que está sendo discutida será a parte do PCCR, sendo que, se for contemplada, será como sugestão para a Diretoria da Companhia e não será vinculada ao Plano, bem como também não haverá qualquer cláusula de quitação de contrato de trabalho.

Vale ressaltar que as entidades sindicais presentes puderam contestar alguns pontos da proposta e contribuir com sugestões, as quais foram devidamente encaminhadas para a Comissão do PCCR, sendo que esta analisará as sugestões recebidas e fará o devido encaminhamento nas quais forem possíveis e pertinentes, sem que, no entanto, prejudique a lógica sistemática da proposta.

Nos próximos dias a Comissão do PCCR deverá se reunir com a Diretoria da Sanepar, desta vez, para apresentar a proposta e o relatório dos trabalhos da Comissão, onde solicitará à Diretoria a devida publicidade da proposta aos empregados da Companhia.

2 de novembro de 2018

'Não passa. Eu mesmo voto contra', diz Major Olímpio sobre Previdência

Jair Bolsonaro nem começou e os impasses junto a sua base aliada já demonstram como será o seu governo. O deputado federal e senador eleito por São Paulo Major Olímpio (PSL) foi contundente ao repelir a intenção de votar a Proposta de Emenda Constitucional 287 da reforma da Previdência enviada pelo governo Michel Temer ao Congresso Nacional.
Em entrevista nesta terça-feira (30), na Câmara, Olímpio disse que o projeto de Temer tem vários pontos de divergência apontando pelos parlamentares e que se o governo insistir em tentar aprovar o texto, será novamente derrotado.
A afirmação do deputado – que é apontado como o articulador do futuro governo direitista – contraria a sinalização feita por aliados próximos a Bolsonaro, que deram sinal verde pára a aprovação da proposta de reforma.
“A reforma é necessária, mas os parâmetros da proposta da PEC 287 estão equivocados. Na prática, se a 287 for colocada (em discussão), não passa. Eu mesmo voto contra”, disse Olimpio. “Pelo pouco que conheço da Câmara, se essa proposta for apresentada, ela não passará, pois suprime alguns direitos e não inclui categorias, como agentes e guardas municipais… Uma coisa é a necessidade da reforma, outra é a questão política”, completou.
Para o senador eleito pelo partido de Bolsonaro, a configuração do Congresso também não favorece a votação, já que “metade” dos parlamentares não foi reconduzido. Ele lembrou ainda que há muita dificuldade em se votar propostas da área economia neste ano devido ao pouco tempo para a tramitação.
“Uma coisa é a necessidade [de se aprovar a reforma], outra é a condição política. Metade dessa Casa já não conseguiu renovar o mandato. Então eu acho que o ânimo ou até a legitimidade para mudanças constitucionais ficou bastante comprometida e, com o espaço de tempo até o final do exercício legislativo, não vejo essa condição”, afirmou.
Fonte: NCSTPR