Representantes das centrais se reuniram na semana passada, em São Paulo, para discutir os preparativos para o dia nacional de mobilização contra as reformas, marcado para a próxima amanhã (20). Em São Paulo, haverá manifestação na Praça da Sé, a partir das 17h. Os dirigentes consideram a data uma espécie de "esquenta greve geral", apontando para o dia 30, indicativo para uma paralisação. E afirmam que estão em "alerta total" sobre a votação da "reforma" trabalhista no Senado. A data do dia 30 ainda pode sofrer alterações.
Segundo o secretário-geral da CUT de São Paulo, João Cayres, a greve prevista para o dia 30 pode ser alterada conforme a tramitação dos projetos de "reformas" trabalhista, no Senado, e previdenciária, na Câmara. "Depende da agenda parlamentar", observou. Na próxima quarta (21), as centrais voltarão a se reunir, no Dieese, para avaliar o ato da véspera e discutir os próximos passos.
A Força Sindical não participou da reunião de hoje por estar realizando congresso nacional, encerrado no início da tarde. Reeleito, o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse ter dúvidas sobre a realização do ato do dia 30, que ele prefere não ser chamado de greve geral.
Hoje (19), será realizado uma plenária do setor de transportes, para discutir adesão à paralisação. Os metroviários de São Paulo têm plenária marcada para quinta da semana que vem (22).
Fonte: Rede Brasil Atual
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