CONVÊNIOS E BENEFÍCIOS!

Confira os convênios e benefícios que o SIQUIM-PR oferece para você Profissional da Química Filiado!

13 de novembro de 2024

SIQUIM-PR apresenta Indicação de Candidatos para renovação do Terço do CRQ-IX 2024

 

Sindicato dos Profissionais da Química do Estado do Paraná (SIQUIM-PR) apresentou nesta quarta-feira (13/11), Indicação de Candidatos para renovação do Terço do CRQ-IX 2024.

Após análise dos Requerimentos de Candidaturas enviados em conformidade com o EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES NO QUADRO DE CONSELHEIROS REGIONAIS DO CRQ-IX-PR, a Entidade Sindical apresentou como Candidatos às vagas destinadas para o processo de Renovação do Terço de Conselheiros 2024 os profissionais, conforme Categorias Profissionais abaixo:


Técnico em Química (Suplente)

- EMERSON LUIS BATISTA –                     CRQ 09401836 – CPF 022.381.479-26

 

Bacharel em Química Industrial (Suplente)

- REGINALDO JOAQUIM DE SOUZA –     CRQ 09202056 – CPF 940.087.799-49

 

Engenharia Química (Suplente)

- MAURA STENZEL –                                  CRQ 09301624 – CPF 018.098.509-40


Confira o Ofício abaixo:



25 de outubro de 2024

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES NO QUADRO DE CONSELHEIROS REGIONAIS DO CRQ-IX-PR

O Sindicato dos Químicos no Estado do Paraná – SIQUIM-PR, nos termos do artigo 71 do Estatuto Social da Entidade, CONVOCA todos os Profissionais da Química, filiados e com suas obrigações estatutárias em dia junto a esta Entidade Sindical, para participar do processo eleitoral para escolha de representantes da categoria, eleitos pelo SIQUIM-PR, em processo de renovação do terço de Conselheiros Regionais, conforme Ofício n° 01367/24 do Conselho Regional de Química da 9ª Região / Paraná (CRQ-IXPR), nos termos descritos abaixo:

Acesse o formulário e participe! Clique Aqui!





17 de outubro de 2024

SIQUIM-PR aprova em assembleia filiação à CUT

Por ampla maioria dos votos trabalhadoras e trabalhadores decidiram nesta quarta-feira (16) pela união de forças com a Central



 

O Sindicato dos Profissionais da Química do Paraná (SIQUIM-PR) é o mais novo sindicato filiado à CUT. A decisão aconteceu nesta quarta-feira (16) em assembleia virtual realizada pela categoria. Por ampla maioria trabalhadoras e trabalhadores votaram favoráveis pela admissão à Central. Somente no Paraná são quase 200 entidades.

“A CUT é a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a quinta maior do mundo. Estamos extremamente satisfeitos em ter o Siquim ao nosso lado. Certamente poderá contribuir com nossas lutas e nós poderemos contribuir com as lutas da categoria. É tipo de união em que todos os lados só têm a ganhar. O Siquim, que chegou até nos por intermédio do SindiPetro e do Sindiquímica, agora é mais um sindicato deste setor e que chega avalizado por duas entidades referência na luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora”, apontou o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, que participou da assembleia.

O presidente da entidade, José Carlos dos Santos, destacou a importância da luta coletiva. “Nós ficamos bastante contentes com a filiação à CUT. Estamos há quase cinco anos sem contar com o apoio de uma central sindical e desde a  ‘reforma’ trabalhista de 2017 temos percebido a precarização das relações de trabalho, da saúde do trabalhador, das condições de remuneração e retiradas de direito avançam cada vez mais. Não dá para permanecer sozinhos”, pontuou.

"Buscamos a CUT pela importância histórica, combativa e embate que trava, discussões que participa e pela forma democrática que atua com as entidades de base. Identificamos na CUT como a melhor central sindical e que mais se adequa ao perfil do SIQUIM. Sabemos que agora não estaremos mais sozinhos na luta. Lutar de forma isolada é muito mais difícil. Tenho a honra de dizer que sim, estamos nos filiando à CUT, com muito orgulho e engrossar cada vez mais a luta e defender os direitos e manter as garantias da classe trabalhadora, em especial dos profissionais da química que é a categoria que representamos”, completou Santos. 

O SIQUIM-PR tem 77 anos de história e foi fundado a partir da Associação Profissional dos Químicos Industrias de Curitiba. Teve sua carta sindical cassada, assim como diversas outras entidades sindicais, em 1967 a partir dos efeitos do AI-5. Retomou sua história na legalidade a partir de 1988, quando o Brasil já retomava o caminho para a redemocratização. 

O sindicato tem como objetivo central a luta pela valorização e reconhecimento dos profissionais da química que incluem diferentes formações, desde o nível Técnico (como Técnico Químico, em Alimentos, Meio Ambiente, Petroquímico, Sucroalcooeiro etc), até o nível Superior, incluindo os Licenciados, Bacharéis, Tecnólogos e Engenheiros da área Química. O SIQUIM-PR representa ainda, por adesão, alguns outros profissionais de categorias diferenciadas que não possuem sindicato próprio, como Biólogos, Bioquímicos Industriais, Biotecnólogos, Físicos, Enólogos, entre outros.

Fonte: https://pr.cut.org.br/noticias/siquim-pr-aprova-em-assembleia-filiacao-a-cut-604e


16 de outubro de 2024

AGE - Filiação Central Sindical (CUT-PR)


O SIQUIM-PR convoca todos os Profissionais da Química para a assembleia e votação sobre a filiação a CUT.

A participação dos Profissionais da Química é extremamente importante.

O link para participar o esta disponível abaixo:

Link da videochamada: https://meet.google.com/qas-pujj-ant

Ou disque: ‪(BR) +55 11 4935-3233‬ PIN: ‪886 808 694‬#

Outros números de telefone: https://tel.meet/qas-pujj-ant?pin=9787486076537

Em caso de dúvidas ou atualização cadastral para exercer o direito ao voto, entre em contato com a Secretaria do SIQUIM-PR através do e-mail contato@siquim.com.br ou pelo WhatsApp / Telefone (41) 3026-5748.

Não deixe que os outros decidam por você. Exerça o seu direito de escolha e vote na proposta. PARTICIPE!

11 de outubro de 2024

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Diretor-Presidente do Sindicato dos Profissionais da Química do Estado do Paraná – SIQUIM-PR, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, com fundamento no art. 4º, alínea “f” do Estatuto Social, CONVOCA todos os Profissionais da Química, filiados / associados à respectiva Entidade Sindical, pertencentes em sua Base de Representação (Estado do Paraná), para comparecer à Sessão de Assembleia Geral Extraordinária da categoria, na modalidade virtual, de forma síncrona, com transmissão online via Google Meet (SIQUIM-PR) que poderá ser acessado no link a seguir (https://meet.google.com/qas-pujj-ant ), e para exercerem seu direito de voto, o qual será por aclamação, para sócios filiados e representados pela entidade sindical que possuem cadastro ativo no Sindicato, a qual será realizada no dia 16 de outubro de 2024, às 09 horas, em primeira chamada, e 30 minutos após, em segunda chamada. 

Confira o edital abaixo:



SIQUIM-PR presta Nota de solidariedade e pêsames por mortes no Sistema Petrobrás

 


Os brasileiros então em luto diante da ocorrência de acidentes e mortes no Sistema Petrobrás ocorridos na região norte-fluminense do Rio de Janeiro.

O SIQUIM/PR lamenta profundamente as perdas e se solidariza com os familiares e amigos das vítimas, ambas contratadas de empresas terceirizadas da Petrobrás. 

A morte mais recente, ocorrida na terça-feira, foi a do projetista Petherson Katika, de apenas 25 anos, da empresa Jomaga, que presta serviços para a Repar, no Paraná. Sua partida precoce e inesperada deixou todos os colegas profundamente consternados.

No dia 7 de outubro, na base de Cabiúnas, em Macaé, a trabalhadora Rafaela Martins de Araújo, 27 anos, engenheira contratada pela empresa MJ2 Construções, que presta serviço à Petrobrás, foi atropelada por um rolo compressor. Segundo as primeiras informações, o equipamento teria perdido o freio. A trabalhadora chegou a ser levada para uma UPA próxima, mas não resistiu. 

A outra morte ocorreu no dia 5 de outubro. O técnico Edson Lopes Almeida faleceu a bordo do FPSO Niterói da empresa Modec. Seu corpo foi encontrado no dia em que estava previsto para desembarcar, gerando uma onda de consternação entre os colegas e familiares. 

“Lamentamos muito a situação ocorrida. É urgente que se priorize a proteção à saúde e segurança dos trabalhadores, especialmente considerando as condições de trabalho intensas e os riscos à saúde enfrentados por esses profissionais que atuam constantemente em condições adversas a bordo das unidades de petróleo e gás. Esses acidentes não podem acontecer! É de fundamental importância que as causas sejam devidamente apuradas e que se verifiquem as condições de trabalho intensas e os riscos à saúde enfrentados por esses trabalhadores. Hoje lamentamos os petroleiros, mas quantas outras categorias estão sujeitas a condições severas e a precarização do trabalho, da saúde e da segurança?

Quantas mortes são necessárias para mudarmos a política de saúde e segurança no trabalho? Quantas vidas são necessárias para fortalecer a legislação trabalhista novamente?

Não podemos esperar, pois amanhã podem ser os profissionais da Química, da construção civil, da indústria automotiva e tantos outros”, diz o Presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos.

Fonte: https://sindipetroprsc.org.br/fup-suspende-negociacao-da-plr-em-protesto-por-mortes-no-sistema-petrobras/


25 de setembro de 2024

Dieese: reforma trabalhista e precarização dificultam acesso de jovens ao trabalho

 



No segundo trimestre de 2024, cerca de 9,8 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, aproximadamente 20% desse grupo etário, estão sem trabalho e fora da escola, sendo classificados como geração "nem-nem". No entanto, a designação simplista desses jovens como "nem estudam, nem trabalham" não reflete a realidade da maioria que se encontra em situação de transição ou enfrentando barreiras estruturais para ingressar no mercado de trabalho ou continuar os estudos.

A atribuição da responsabilidade pela situação dos "nem-nem" aos próprios jovens é equivocada, demonstra uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os dados comprovam que a maioria desses jovens está longe de estar ociosa, enfrentando, na verdade, um mercado de trabalho com alta rotatividade, postos de trabalho precários e poucas oportunidades de qualificação. Muitos não conseguem continuar estudando ou buscar emprego de forma ativa devido à falta de recursos financeiros. Assim, soluções como a ampliação de cursos profissionalizantes ou a flexibilização das leis trabalhistas, como o contrato intermitente, têm se mostrado insuficientes para resolver o problema.

Dados da pesquisa

-  7% dos jovens considerados "nem-nem" não estavam envolvidos em atividades como procurar emprego, realizar afazeres domésticos ou participar de cursos não regulares;

-  Apenas 1,4% afirmaram não ter interesse em trabalhar;

-   23% estavam ativamente procurando emprego;

- 12% das mulheres não podiam trabalhar devido à responsabilidade com afazeres domésticos, embora esse trabalho não seja contabilizado como parte da força de trabalho;

- Outros 8% estavam envolvidos em cursos ou estudavam por conta própria, o que revela uma tentativa de qualificação fora dos meios formais de ensino.

Situação temporária

A situação dos jovens nesse grupo é majoritariamente temporária. Cerca de 27% dos considerados "nem-nem", no primeiro trimestre de 2024, já haviam deixado essa condição no trimestre seguinte, muitos após encontrarem trabalho.

Em uma análise de longo prazo, 39% dos que estavam sem trabalho e fora da escola no segundo trimestre de 2023 mudaram de situação no ano seguinte, evidenciando que grande parte desses jovens está em busca de inserção no mercado de trabalho ou retomando os estudos.

Para o economista do Dieese, Gustavo Monteiro, esses dados demonstram que a questão não é que os jovens não queiram trabalhar, estudar ou se comprometer, mas que faltam oportunidades.

“O problema está nas oportunidades que eles têm, que são mais limitadas. Por isso, em vez de geração ‘nem-nem’, preferimos chamar esses jovens de ‘sem-sem’, sem trabalho e sem estudo, afirma Monteiro.

O comportamento da taxa de desocupação dos jovens segue o padrão geral do mercado de trabalho, porém com índices significativamente mais altos, o que reforça a falta de oportunidades adequadas para esse segmento. A resposta para essa questão não está na culpabilização da juventude, mas na criação de políticas públicas focadas no crescimento econômico, na valorização da educação e na promoção de empregos formais e estáveis. Estados e muncipios têm a maior parte dessas responsabilidades, já que, por exemplo, a educação de base é municipal e estadual. Sem isso, a transição da escola para o mercado de trabalho continuará sendo um desafio para milhões de jovens brasileiros.

Desigualdade socioeconômica

O desafio da transição entre a escola e o trabalho é agravado pela desigualdade socioeconômica. Entre os jovens que concluíram o ensino médio em 2023, aqueles oriundos de lares mais ricos tinham maior chance de continuar estudando ou se qualificando no início de 2024.

Cerca de 18% desses jovens ingressaram no ensino superior, enquanto apenas 7% dos jovens de famílias mais pobres seguiram esse caminho. Ainda, 9% dos jovens mais ricos estavam envolvidos em algum tipo de curso, enquanto essa proporção caía para 6% entre os jovens de lares mais pobres.

A busca por emprego também reflete essa disparidade. Cerca de 40% dos jovens de famílias mais pobres que estavam no terceiro ano do ensino médio em 2023 já participavam do mercado de trabalho no início de 2024, com 30% empregados e 10% procurando ativamente uma vaga. Para os jovens de famílias com menos recursos, a necessidade de entrar no mercado de trabalho é urgente, mas eles encontram grandes dificuldades para se manterem empregados ou conseguirem estabilidade.

Entre os jovens de lares mais ricos, esses percentuais eram consideravelmente mais baixos: 26% e 4%, respectivamente.

FONTE: https://www.cut.org.br/noticias/dieese-reforma-trabalhista-e-precarizacao-dificultam-acesso-de-jovens-ao-trabalh-0d30

 


9 de setembro de 2024

CCT – SESCAP 2024/2025 É ASSINADA! MAIS UMA CONQUISTA DOS PROFISSIONAIS DA QUÍMICA!


A CCT – 24/25 SESCAP foi firmada e assinada pelos representantes legais do SIQUIM-PR e do SESCAP. 

Cabe Destacar o importante avanço nesta CCT que se deu em relação ao estabelecimento de um piso salarial de início de carreira que será concedido para os Profissionais da Química de Nível Técnico e o reforço, na CCT, do cumprimento integral pelas empresas abrangidas pela Lei n. 4.950-A/66.

Assim, a CCT já se encontra vigente e válida, podendo ser aplicada aos contratos de trabalho em vigor.

“Essa e mais uma conquista dos Profissionais da Química! É importante aqui reiterar a importância de garantir este instrumento para os profissionais da química! Foi suado, mas conseguimos. Graças ao empenho da entidade sindical e de seus representados, temos mais um instrumento que assegura os direitos dos Profissionais da Química”, diz o Diretor Presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos.

Confira abaixo como ficou a CCT – 2024-2024 – Clique Aqui!

4 de setembro de 2024

SIQUIM-PR PARTICIPA DE REUNIÃO SOBRE O PDV COM COLETIVO SINDICAL E A SANEPAR

Hoje, quarta-feira (04/09), o SIQUIM-PR, junto com as demais entidades sindicais que participam do Coletivo Intersindical da Sanepar, se reuniram novamente com a diretoria da empresa para tratar sobre o Programa de Demissão Voluntária - PDV.


Na referida reunião a Comissão Negocial e Diretoria Administrativa da Sanepar e o Coletivo Sindical debateram os pontos da proposta para o PDV da empresa, bem como da contraproposta apresentada pelas entidades sindicais.

Em relação ao Plano de Saúde, a DA e Comissão Negocial informaram que os trâmites junto a Fundação Sanepar, de alteração do regulamento do Sanesáude, já forma concluídos e não há mais obstáculos para a sua manutenção aqueles que aderirem ao PDV. 

Em relação aos demais pontos, as entidades sindicais deixaram claro que a proposta apresentada pela Companhia, na forma como está, acarreta prejuízos aos profissionais e reforçaram que é necessária uma garantia no regulamento do PDV sem que haja renúncia de direitos, bem como que esteja vinculada ao edital do concurso para repor o quadro de funcionários. 

“Hoje na discussão ressaltamos que os profissionais precisam de uma proposta em que haja a manutenção dos direitos dos trabalhadores. Ou seja, a indenização financeira proposta para adesão deve ser referente a quitação do contrato de trabalho daqui para o futuro, sem renúncia de direitos violados no passado e que já foram vitoriosos e garantidos pela justiça nas ações coletivas. Somente levaremos para assembleia uma proposta que traga segurança. É inviável discutir e aprovar um PDV com a finalidade de retirar direitos e que não valorize e reconheça todo o empenho do trabalhador durante os anos dedicados de empresa”, ressalta o presidente do SIQUIM-PR, José Carlos dos Santos.


21 de agosto de 2024

Para presidente do TST, reforma trabalhista não entregou o prometido

 Ministro também abordou a relação entre TST e STF e destacou relevância do diálogo entre as Cortes.

Para presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, reforma trabalhista não entregou resultados prometidos.(Imagem: Bárbara Cabral/Flickr/TST)

Em entrevista concedida durante o lançamento dos Protocolos para Atuação e Julgamento na Justiça do Trabalho, o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, afirmou que a reforma trabalhista de 2017 não priorizou a resolução das disputas laborais e deixou de entregar os resultados prometidos.

O ministro também comentou a atual relação entre a Corte trabalhista e o STF, e destacou a importância da tecnologia nos tribunais nacionais.

Reforma trabalhista

Lelio Bentes Corrêa criticou os efeitos da reforma trabalhista, afirmando que ela adotou uma perspectiva que priorizou a resolução formal dos conflitos, sem abordar adequadamente a essência das disputas.

Um exemplo citado foi a imposição dos encargos de sucumbência ao trabalhador beneficiário da Justiça Gratuita, medida que, na visão do ministro, não resolve o problema de acesso à Justiça de maneira eficaz.

Lelio Corrêa afirmou que a reforma não entregou os resultados prometidos.

Citou também o exemplo do enfraquecimento da representação sindical. Para o ministro, o caminho deveria ter sido o fortalecimento dos sindicatos, permitindo que as próprias partes interessadas pudessem negociar intermediadas por eles.

Relação com o STF

O presidente do TST destacou a importância do diálogo e da cooperação entre a Corte trabalhista e o STF.

Segundo Lelio Corrêa, embora o STF seja responsável pela reforma de decisões tomadas pelo TST, o que naturalmente pode causar desconforto, os ministros da Justiça do Trabalho têm plena consciência de seu papel dentro da hierarquia dos poderes.

Leia Mais
Ministras do TST divergem sobre posição do STF envolvendo Trabalho

“O STF é a Corte nacional e sempre teve nosso respeito”, afirmou.

O ministro ressaltou ainda que a Justiça do Trabalho tem atuado para apaziguar conflitos no país, buscando sinalizar a jurisprudência de maneira clara e coesa.

Mulheres e tecnologia

O presidente do TST também compartilhou relato de que ao assumir a presidência do TST foi informado que “não existiam mulher na Justiça do Trabalho interessadas em tecnologia”.

Desacreditando tal afirmação, o ministro investiu na criação de um programa de liderança digital feminina voltado para magistradas e servidoras interessadas em tecnologia.

A primeira edição do programa contou com 400 inscritas, e a última, realizada há 30 dias, atraiu a participação de 2 mil pessoas.

Para o ministro, o interesse das mulheres pela tecnologia é evidente, e a ideia de que elas não se interessam por esse campo é um preconceito infundado.

IA na Justiça do Trabalho

O uso da IA – inteligência artificial na Justiça do Trabalho também foi abordado pelo ministro, que destacou a necessidade de se discutir os aspectos éticos envolvidos na aplicação dessa tecnologia.

“Quem a IA vai beneficiar? Quem participará da elaboração dos algoritmos?”, questionou.

Para Lelio, é crucial que a IA seja utilizada em benefício dos jurisdicionados e não apenas para o conforto dos magistrados.

O ministro alertou para os perigos de uma perspectiva viciada nos algoritmos, reiterando que a tecnologia deve servir à Justiça de maneira equitativa e inclusiva.

 

Migalhas: https://www.migalhas.com.br/quentes/413641/para-presidente-do-tst-reforma-trabalhista-nao-entregou-o-prometido