8 de janeiro de 2016

Com 12,58%, Curitiba fecha 2015 com a maior inflação entre as capitais do País

Curitiba fechou o ano de 2015 com uma inflação acumulada de 12,58%, a maior entre 13 capitais pesquisadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado hoje. A média nacional foi de 10,67%, maior índice desde 2002. Combustíveis, energia elétrica e alimentos estiveram entre os itens com maiores aumentos registrados no período.

De acordo com o IBGE, a inflação na região metropolitana de Curitiba no ano passado chegou a 13,81%, também o maior do País, em razão do impacto do reajuste de 50% nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre uma quantidade expressiva de itens, com vigência desde o dia 1º de abril. Destaca-se a alta dos alimentos consumidos em casa (16,37%), além da energia elétrica (68,95%).

Segundo o IBGE, o maior impacto do ano (1,50%) ficou com a energia elétrica que, juntamente com os combustíveis (1,04%), representa 24% do índice do ano. As contas de energia elétrica aumentaram, em média, 51%, cabendo a São Paulo (70,97%) e a Curitiba (69,22%) as maiores variações.

Nos combustíveis (21,43%), o litro da gasolina subiu 20,10% em média, chegando a 27,13% na região metropolitana de Recife. O etanol teve um aumento médio de 29,63%, atingindo 33,75% na região metropolitana de Curitiba, próximo dos 33,65% de São Paulo. A tabela abaixo mostra as variações por regiões.

Em cinco das 13 regiões pesquisadas, o aumento de preços dos produtos do grupo ultrapassou os 13%, ficando com Curitiba a alta mais forte, 13,87%. Os preços dos alimentos para preparo em casa, cujo peso é 16,32%, subiram 12,92%, mais do que a alimentação fora, que pesa 8,79% no índice e teve alta de 10,38%.

A inflação fechou o último mês de 2015 com variação de 0,96%, resultado 0,05 ponto percentual acima da taxa de novembro (1,01%). Em dezembro, a inflação na Capital paranaense foi de 1,14%.

O resultado da média nacional ficou 4,16 ponto percentual acima do teto da meta inflacionária fixada pelo Banco Central, de 6,5%. A taxa de 2015 é a maior desde 2002, quando atingiu 12,53%.

Mesmo com a desaceleração de novembro para dezembro, a taxa do último mês de 2015 foi a mais alta para o mês de dezembro desde os 2,1% de dezembro de 2002. Em dezembro de 2014, ela chegou a 0,78%.

Em 2014, o IPCA fechou o ano em 6,41%, ficando abaixo do centro da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5%. A inflação de 2014 já havia sido a mais alta desde 2011.

O IPCA se refere à alta de preços que afeta famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos e abrange 11 das principais regiões metropolitanas do país (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília), além de Goiânia e Campo Grande.

Fonte: Bem Paraná.

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