10 de março de 2016

Saiba como foi a primeira reunião do ACT 2016-2017

A 1ª reunião para discussão do ACT 2016-2017 aconteceu na manhã desta quinta-feira (10) na sede da Sanepar. Estiveram presentes os membros da Comissão de Negociação e os diretores do SIQUIM, Elton Evandro Marafigo, José Carlos dos Santos, Floriano Sautchuk, Sergio Luiz de Oliveira e Cesar Mildemberg.

Apesar de nós termos protocolado o ofício 001/2016, em conjunto com os demais sindicatos que participam do Coletivo Intersindical, solicitando que as reuniões referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho acontecessem com todos os sindicatos ao mesmo tempo, a Comissão de Negociação não acatou nosso pedido, alegando que individualmente fica mais fácil conhecer e esclarecer as reivindicações de cada categoria de trabalhadores que atua na Sanepar. No entanto, o senhor Mario Luiz Pompei se comprometeu a, num segundo momento, realizar reuniões conjuntas para discutirmos os itens comuns a todos os sindicatos.

Sendo assim, o SIQUIM defendeu cada uma das cláusulas da nossa pauta de reivindicações (que você pode conferir aqui) com base em dados reais que refletem a má gestão da empresa e também com base em índices nacionais que favorecem o benefício aos funcionários.

É importante ressaltar que dos 33 itens apresentados em nossa pauta, a Comissão se sensibilizou em apenas 14 deles, que são:

1. Aumento real;
2. Adicional por tempo de serviço;
3. Sobreaviso;
4. Responsabilidade técnica;
5. Gratificação de função;
6. Escala de revezamento;
7. Inclusão do adicional de insalubridade no abono salarial;
8. Auxílio-creche;
9. Auxílio-transporte;
10. Reavaliação do PCCR com a participação obrigatória dos sindicatos;
11. PPR;
12. Fracionamento de férias;
13. Diária de alimentação;
14. Discussão sobre a situação da FUSAN (eleição direta de um diretor pelos empregados e a situação do subsídio para os admitidos a partir de janeiro de 2002).

É claro que gostaríamos que todos os itens fossem não apenas discutidos, mas também contemplados em nossas reivindicações, mas a empresa alega que não consegue fazer isso levando em consideração a sua “sustentabilidade”. 

Aí vem a pergunta: a culpa pela Sanepar estar como está é de quem? De quem gerencia a empresa ou dos trabalhadores? O SIQUIM defende um melhor controle de gestão, pois, com base em dados do próprio SCT (sistema contábil) isto não é realizado para vários indicadores. Os exemplos mais distorcidos de uma visão de “boa gestão empresarial” são:



A conclusão disso tudo é que a Sanepar está sendo gerida sem qualquer responsabilidade; e quem sofre, no final das contas, é o trabalhador, que os gestores querem responsabilizar e “penalizar” por um “rombo” na situação financeira da Sanepar que não foi causado por eles, mas sim pela falta de compromisso, responsabilidade e competência do corpo Diretor, do Conselho de Administração e dos seus Consultores Estratégicos.

Esperamos que na próxima reunião, que reiteramos a solicitação para que seja realizada em conjunto com os demais sindicatos, tenhamos um posicionamento por parte da Comissão a respeito de todos os nossos questionamentos.

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