14 de abril de 2016

Salário mínimo pode subir para R$946 e teto da Previdência para R$5.579

O governo federal estuda fechar 2016 com uma inflação de 7,5%, de acordo com o projeto de Orçamento que será enviado ao Congresso até sexta-feira, 15. Esse projeto pode ser o reajuste das aposentadorias e do salário mínimo em 2017.

Com isso, os aposentados que recebem o piso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem ter seu benefício alterado para R$946 a partir do ano que vem.

O aumento do benefício corresponde à estimativa para a inflação acumulada de janeiro a dezembro deste ano, medida pelo INPC. Com o aumento, o salário mínimo e o piso das aposentadorias da Previdência subiriam dos atuais R$880 para R$946.

Geralmente, o salário mínimo é reajustado acima da inflação. Mas, como o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2015 retraiu 3,8%, não haverá ganho real, somente a correção da inflação para o piso nacional e o piso das aposentadorias do órgão.

No caso das aposentadorias do INSS acima do salário mínimo, o reajuste só leva em conta a inflação registrada no ano anterior. Por enquanto, o governo estima que 2016 feche com inflação de 7,5%. Com isso, as aposentadorias maiores que o piso também devem ter o reajuste de 7,5%.

Benefício neste ano (em R$)Benefício em 2017 (em R$)
1.0001.075
2.0002.150
3.0003.225
4.0004.300
5.0005.375
5.189,825.579,06

No caso de aposentadorias com valores maiores do que o piso, o reajuste já é feito somente pela inflação do ano anterior.

“A política de valorização do salário mínimo está sendo garantida pela presidente Dilma. A lei aprovada pelo Congresso assegura essa valorização até 2019, portanto também para 2017. Quando não há crescimento da economia, o salário é reajustado pela inflação”, diz o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rosseto.

De acordo com o Ministério do Planejamento, as reuniões para elaboração da LDO ainda estão acontecendo.Com o reajuste de 7,5% o teto dos benefícios passaria de R$5.189,82 para R$5.579,06. O índice previsto pelo governo varia ao longo do ano. O número final é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de janeiro.

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