31 de maio de 2016

Funcionários da Sanepar paralisam atividades no norte do Paraná

Servidores da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) de Londrina, Maringá e Cornélio Procópio, no norte do Paraná, paralisaram as atividades nesta terça-feira (31). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Londrina e Região (Sindael), cerca de 50 trabalhadores estão protestando em frente à Estação de Tratamento de Água, na Avenida Juscelino Kubitschek.

De acordo com o presidente do Sindael Alexandre Schmerega Filho, os trabalhadores querem reajuste dos pisos, equiparando com outras categorias da empresa, melhorias nos Planos de Saúde e no Programa de Participação nos Resultados, e ainda mudança no Plano de Cargos e Salários.



“Nós queremos linear os salários. A proposta da empresa foi de reajuste salarial conforme o Índice Nacional de Preço ao Consumidor [INPC], mostramos essa proposta na assembleia com trabalhadores, mas a categoria recusou. Notificamos a empresa e demos prazo para ela se manifestar, mas isso não ocorreu”, explica o presidente do Sindael.

O sindicato informou que os serviços de leitura, manutenção e tratamento de água estão sendo feitos por poucos trabalhadores. “Foram mantidos o número mínimo de trabalhadores, no entanto mais pessoas devem aderir ao movimento. Lutamos pela valorização da categoria”, argumenta Alexandre Schmerega Filho.

A Sanepar informou ao G1, por meio da assessoria de imprensa, que a paralisação é pequena, representa menos de 10% da força de trabalho. A companhia ainda informou que o atendimento ao cliente continua normal e que nenhum serviço é prejudicado. De acordo com a Sanepar, dos 22 sindicatos que representam todos os servidores da empresa, 15 aceitaram o acordo coletivo de trabalho proposto. O acordo prevê reposição integral da inflação, que foi de 11,8%, e reajuste do vale refeição.

A Sanepar informou ainda que não há registro de paralisação de trabalhadores nas regiões oeste, sudoeste, sul, noroeste e no leste do estado.

Fonte: G1.

0 comentários:

Postar um comentário