2 de fevereiro de 2017

5 motivos para os investidores comprarem Sanepar e não Sabesp

Quando você pensa em uma empresa de saneamento básico que é negociada na Bolsa, a primeira companhia que vem à cabeça do mercado é a Sabesp, tradicionalmente por ser a maior, a mais negociada e por fazer parte do Ibovespa. Mas uma pequena estatal do setor começa a chamar atenção dos investidores. E nesse particular "Davi vs Golias" do segmento, os analistas estão preferindo cada vez mais a pequena notável.

A empresa em questão é a Sanepar. Somente neste começo de 2017, a estatal de saneamento do Paraná subiu o triplo da Sabesp na Bovespa - alta de 32%, ante 10% da paulista.  Nas últimas duas semanas, dois importantes bancos  iniciaram cobertura para os papéis da companhia, em movimento que coincide com a realização de uma oferta de ações de R$ 1,98 bilhão em dezembro do ano passado. E os prognósticos dão um "banho" de otimismo - com o perdão do trocadilho hídrico.

O Bradesco iniciou a cobertura para as ações da companhia nesta semana com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 20,00 para o final do ano - atualmente ela vale cerca de R$ 14 na Bolsa -, destacando que o case de investimento da empresa é "um dos mais atrativos da década dentro do setor de utilities". Para os analistas do banco, liderados por Francisco Navarrete, a Sanepar passará por revisões tarifárias que serão transformadoras em abril e sem expectativa de que haja atrasos - a saber: o órgão regulador, a Agepar (Agência Reguladora do Paraná), sinalizou estar 100% comprometido em entregar o processo a tempo.

De acordo com os analistas, o cenário base elevaria as tarifas cobradas em 16%, elevando o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) para 19% e o dividend yield (dividendo pago por ação/cotação da ação) para 7%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceria 38% na comparação anual. "Isso explica por que, apesar do recente rali de 47% desde a oferta de ações, nós ainda vemos um grande espaço para as ações subirem", apontam os analistas. Até o momento as tarifas eram reajustadas monitorando apenas a inflação, ignorando o capex (investimentos em bens de capital). O novo quadro tarifário deve aumentar as tarifas, explica. 

Leia a matéria completa no site da InfoMoney.

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