26 de maio de 2017

Centrais destacam o Ocupa Brasília, repudiam violência e planejam ações

No dia (24) em pleno calor do maior ato público já realizado em Brasília, a Força Sindical emitiu Nota Oficial, na qual faz balanço positivo do Ocupa Brasília, reafirma combate às reformas neoliberais e reforça o Fora Temer. Na sequência, Nova Central, CUT e UGT também manifestaram a avaliação das entidades.

O tom das notas é de vitória da manifestação, continuidade da luta e repúdio à ação de agentes provocadores e à repressão policial, extremamente violenta e descabida.

A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) divulgou posição de seu presidente Antonio Neto. Na Nova Central, posição subscrita pelo presidente José Calixto Ramos, conclui: 

“Para o bem da Nação e do diálogo democrático, sugerimos, de imediato, suspensão dos projetos que subtraiam direitos conquistados ao logo dos anos pelo povo brasileiro e o movimento sindical”.

Unitária - CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB e CSB devem se reunir entre segunda e terça. A ideia é, a partir de avaliação conjunta, produzir nota unitária e indicar a agenda de ações contra as reformas, pelo Fora Temer e por eleições diretas.

Contratuh - A Confederação, que representa os trabalhadores em turismo e hospitalidade, também apoia a continuidade da luta e rechaça a violência. Diz a entidade: “A população deixou claro que repudia as reformas trabalhista e previdenciária e expôs sua insatisfação com o governo Temer, que propõe medidas impopulares, sem diálogo e surdo aos gritos das ruas. A luta continua. Eleições gerais”.

Vitória - O consultor sindical João Guilherme Vargas Neto escreveu seu artigo semanal (leia no site da Agência), aponta êxitos e assinala: 

“O primeiro grito e forte é o de vitória. Com a marcha, seu êxito e sua força, as deformas subiram no telhado. Tornaram-se inviáveis e as demonstrações disto são as tumultuadas sessões do Congresso Nacional. Não adianta tergiversar: como foram propostas e apresentadas, as deformas estão mortas”.

Repercussão - Nos sites e redes sociais, Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais massificaram a participação das categorias e repudiaram a violência.

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