As Centrais Sindicais se reuniram ontem (14), para organizar a agenda do movimento nesta etapa da luta contra a retirada dos direitos e o enfrentamento da crise. O encontro, na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), teve a presença de dirigentes da UGT, Nova Central, Força Sindical e CSB.
Entre os temas tratados, destacam-se a defesa dos direitos trabalhistas e sociais, organização do movimento sindical e a sustentabilidade das entidades sindicais.
“Além do enfrentamento aos ataques a direitos, decidimos elaborar uma agenda positiva que leva em conta a geração de empregos, com investimentos em infraestrutura e fortalecimento da indústria nacional”, destaca o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna).
Ele disse à Agência Sindical que as entidades também estão se articulando com empresários do setor produtivo, para desenvolver ações conjuntas.
Visando unificar as lutas do movimento sindical, as Centrais programam uma ampla plenária nacional para o dia 1º de setembro, ainda com local e hora a ser definido.
Segundo Juruna, os dirigentes também avaliaram que é preciso intensificar o corpo a corpo no Congresso Nacional.
“Vamos conversar com os líderes partidários, os presidentes da Câmara e do Senado com o objetivo de promover mudanças no texto da nova legislação trabalhista”, diz.
As Centrais definiram elaborar uma cartilha unitária que denuncie e oriente a sociedade, em especial a classe trabalhadora, sobre as consequências da reforma e como enfrentar os abusos com a nova regra. “Vigilância, mobilização, resistência e diálogo serão fundamentais para enfrentar a agenda regressiva em curso”, avalia o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Novo encontro - Ficou agendada para a próxima segunda (21), na sede da UGT, a partir das 14h30, nova reunião das Centrais Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
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