A reforma trabalhista (Lei 13467/17), aprovada e sancionada por Temer em julho, começa a vigorar em novembro. Ao mesmo tempo, no Congresso Nacional, tramita a PEC 287/16 que trata da reforma da Previdência.
Diante desse cenário, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB se reúnem nesta segunda (4), a fim de avaliar e debater ações que serão adotadas para combater os ataques que o governo federal vem fazendo contra os trabalhadores.
"Todos os presidentes das Centrais confirmaram presença. Será uma reunião importante, pois serão discutidos temas como a medida provisória que muda pontos da reforma trabalhista, a reforma da Previdência e as ações junto às bases”, destaca o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna).
O dirigente disse à Agência Sindical que o sindicalismo precisa articular ações que reforcem o ambiente de repúdio à reforma trabalhista.
“Muitas categorias estão em campanha salarial e algumas delas com data-base em 1º de novembro, às vésperas da nova lei entrar em vigor. Por isso, é preciso definir como combatê-la através das Convenções Coletivas”, destaca.
Mobilização
Adilson Araújo, presidente da CTB, também comenta que, após o encontro com Rodrigo Maia em Brasília, na última quarta-feira (30), é preciso que as Centrais se articulem.
"O momento é de união. É preciso preparar e definir quais ações faremos com relação à nova lei trabalhista, focando nas Convenções Coletivas. Além disso, vem aí a reforma da Previdência. Precisamos nos mobilizar, tentar modificar e até barrar essa PEC no Congresso", lembra.
A reunião das Centrais será nesta segunda (4), às 14h30, na sede da UGT em São Paulo.
Fonte: Agência Sindical
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