13 de maio de 2016

Ministro do Trabalho afirma que direitos estão garantidos, mas fala em modernização

Ronaldo Nogueira garante que programas essenciais para a população serão mantidos



Nomeado ministro do Trabalho do governo interino de Michel Temer, Ronaldo Nogueira de Oliveira afirmou minutos após assinar o documento de posse que os direitos adquiridos pelos trabalhadores do País ao longo dos anos serão mantidos. Ele, no entanto, ressalta que haverá modernização.

— A modernização é fundamental para que haja uma estabilidade no próprio mercado e o trabalhador possa ter sua estabilidade.  É muito importante que os sindicatos, o trabalhador sociedade identifique que este será um governo de diálogo.

De acordo com Nogueira, o governo de diálogo pretende estabelecer estruturas fundamentais para desenvolver o Brasil.

— Aquilo que o presidente sinalizou, da importância que as ações do governo deverão oferecer a segurança para o próprio mercado no que diz respeito a seus contratos e também segurança para o trabalhador, para os movimentos sociais. Aqueles programas que são essenciais serão mantidos.

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Questionado sobre a possibilidade de aprovar uma lei que amplia o processo de terceirização no País, Nogueira afirma que é necessário conversar com o presidente interino antes de declarar um plano de governo a respeito.

— [A terceirização] já existe de fato hoje no Brasil. Nós precisamos ter um regramento que traga garantia para o trabalhador.

Nogueira avalia que, a respeito da terceirização, é necessária uma “legislação moderna, que traga segurança para o trabalhador”. Segundo o ministro recém-empossado, presidente interino Michel Temer vai buscar um diálogo para construir reformas que “tragam segurança jurídica e garantia para o trabalhador”.

Para que os processos de “modernização” se tornem efetivos, Nogueira afirma que é necessário manter amplo diálogo com as centrais sindicais. De acordo com ele, precisa existir uma “harmonização” no diálogo entre patrão e o empregado.

— Não tem como você criar medidas que impactam os trabalhadores sem ouvir os atores. As entidades ligadas ao setor empresarial têm que ser ouvidas e os sindicatos ligados ao trabalhador também precisam ser ouvidos.

Fonte: Notícias R7 

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