27 de abril de 2017

SIQUIM-PR convoca para greve geral de 28 de abril

O Sindicato dos Químicos do Estado do Paraná - SIQUIM-PR convida os profissionais da química a participarem da greve geral nesta sexta-feira, dia 28 de abril, em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários. A entidade se soma a inúmeras outras organizações nacionais e estaduais, além das Centrais Sindicais e de sindicatos das mais variadas categorias profissionais.
As reformas Trabalhistas e da Previdência, ambas propostas pelo presidente Michel Temer, representam um desmonte dos atuais parâmetros das relações de trabalho e da Seguridade Social no Brasil. Mesmo impondo modificações na Constituição Federal e a desconfiguração da CLT, as propostas avançam em ritmo acelerado no Congresso, sem o devido processo democrático de debate com a sociedade. Importante ressaltar que o Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou segunda-feira (24), uma Nota Técnica em que pede rejeição ao relatório da reforma Trabalhista, concluindo que o projeto tem inconstitucionalidades expressas sem nenhum pudor e violações às convenções internacionais das quais o Brasil é signatário.
Para além da paralisação, o SIQUIM-PR convida a categoria a reforçar a mobilização do dia 28 com o boicote ao comércio em geral, às instituições públicas, ao transporte público, etc. A intenção é que os efeitos da greve sejam percebidos em todos os setores, para que a vontade da maioria da população seja, de fato, respeitada.
Veja abaixo os três principais motivos para aderir à greve geral:
Terceirização: O presidente Michel Temer (PMDB) e a Câmara dos Deputados aprovaram, em março, a terceirização geral e irrestrita e contratações temporárias para o setor privado e público. Como consequência, haverá maior precarização das relações de trabalho e achatamento dos salários
Reforma trabalhista: Com o argumento de “modernizar” as leis trabalhistas, a Reforma Trabalhista está no bojo das medidas de desmonte dos direitos e garantias conquistadas pelos trabalhadores. 
Reforma da previdência: Conseguir se aposentar passará a ser um privilégio caso a reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal seja aprovada no Congresso. A idade mínima para se aposentar pode passar a ser de 62 anos para mulheres (com aumento progressivo a cada ano) e de 65 anos para homens. Ambos terão de contribuir para o INSS ou para os regimes estatais por pelo menos 25 anos.

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