24 de maio de 2022

Callado fica mudo, mais uma vez, diante da CCEE!

Um boneco de posto não só se mexeria mais, mas ainda teria mais dignidade!


E a história se repete. Após o cenário desgastante de negociação perante o TECPAR, mais uma vez os trabalhadores foram deixados de lado e os interesses políticos prevaleceram.

Não custa lembrar que os trabalhadores do TECPAR estão há 4 anos sem ter reajuste salarial, em desrespeito gritante aos acordos coletivos

As entidades sindicais adentraram com ação para que o TECPAR pague o que é devido aos trabalhadores. Diante desse cenário, parecia que um acordo estava prestes a ser realizado, sendo que o Diretor do Instituto, Senhor Jorge Callado, ficou apalavrado com os trabalhadores de que iria resolver a situação, comprometendo-se a pagar os atrasados dos trabalhadores.

E parecia que tudo ia bem. A Secretária da Fazenda, a Secretária de Administração e até mesmo a própria Procuradoria Geral do Estado deram pareceres positivos, vendo vantagem em realizar um acordo judicial para resolver as pendências, economizando mais de 20 milhões aos cofres públicos do Estado

No entanto, quando tudo estava para ser resolvido, eis que surge uma figura política, a qual se diz mandar e desmandar nos Órgão Públicos, um tal de Marcelo Curado, Secretário Executivo do Conselho de Controle das Empresas Estatais - CCEE, que, pelo visto, tem um grande poder para dar uma canetada e prejudicar os trabalhadores. *Caneta arbitrária que simplesmente ignorou, apelando para um argumento ad absurdum, todos os pareceres administrativos e financeiros anteriores.

O senhor Marcelo Curado, que quer curar a dívida do TECPAR até que fique impagável, simplesmente elaborou um parecer negativo para o pagamento do reajuste aos trabalhadores sob a alegação de que, “pelo fato de estarmos em ano eleitoral é inconcebível o reajuste” com base na Lei nº 9.504/1997 – artigo 73, inciso VIII, que explana que os servidores públicos não poderão receber reajuste salarial acima do índice da inflação registrada ao longo do ano eleitoral de 2022.

Ora, esta é mais uma manobra política para não efetuar os pagamentos devidos aos funcionários.

Pois não se trata de reajuste referente ao ano de 2022, mas sim, de reajustes que não são pagos há 4 anos, dois destes com vitória na Justiça. Portanto, estamos diante de mais uma manobra de enrolação; mais uma vez tentam buscar brechas na lei, desculpinhas, pretextos pseudo-juridicos, para fazer interpretações absurdas. Vale tudo para um Curado impedir que se pague o que é devido aos trabalhadores.

Essa é mais uma tática que os políticos utilizam para ganhar tempo e não reconhecer e valorizar os trabalhadores.

Mas o absurdo não pára por aí. Há um personagem mais vergonhoso nesta história. Impressiona a mudez do Diretor Jorge Callado. Não obstante todos os pareceres favoráveis ao acordo, não obstante os milhões de economia aos cofres públicos, não obstante seu dever para com o bem comum do Estado do Paraná e do TECPAR, ficou caladinho diante da CCEE. Nega-se a resolver o problema, preferindo acatar ordens absurdas e injustas, demonstrando falta não só de voz, mas também de  respeito perante os trabalhadores.

Pelo visto, o jeito é continuar a mobilização e iniciar os preparativos para cruzar os braços, para que assim a cúpula política reconheça os profissionais do TECPAR e lhes pague o que é devido!

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