4 de agosto de 2022

ENTIDADES SINDICAIS SE UNEM PARA QUESTIONAR A IMPOSIÇÃO DA DIRETORIA DA SANEPAR NA MODIFICAÇÃO DA ESCALA DE SOBREAVISO

 



Em reunião, na manhã  desta quarta-feira (03), o SAEMAC, SINDAEN, SINDAEL, STAEMCP, SIQUIM E SINTEC definiram uma série de mobilizações para questionar  imposição da diretoria da sanepar na modificação das escalas de sobreaviso e do pagamento para os trabalhadores referente a esta escala. Hoje, não há  pagamento homogêneo do sobreaviso o que acaba prejudicando os trabalhadores.  Outra reclamação dos saneparianos refere-se à escala que obriga o trabalhador a  ficar de sobreviso  em jornada alternada, dia sim, dia não, o que acaba impedindo o trabalhador de ter um final de semana inteiro de folga com sua família. 

Os questionamentos dos Sindicatos não são de hoje. Há tempos e de forma individual cada uma das entidades sindicais procurou estabelecer uma negociação com a Sanepar para encontrar uma solução que não seja prejudicial aos trabalhadores. Porém, de forma intransigente, o que já se tornou uma característica da atual diretoria, a Sanepar simplesmente não quis negociação dando respostas vagas para os questionamentos dos Sindicatos. Mesmo quando  procurado o Ministério Público do Trabalho (MPT)  para uma mediação, a empresa continuou não querendo diálogo preferindo manter o trabalhador no prejuízo  a formar uma composição. Uma vergonha. 

Dessa forma, na reunião de hoje,  as entidades sindicais, que representam cerca de 90% dos trabalhadores da companhia,  resolveram unir forças na luta contra esse sistema que tem precarizado os saneparianos. Vamos oficiar novamente a Sanepar para tentar um mesa de negociação. Ao mesmo tempo, vamos  convocar uma assembleia com todos os trabalhadores que tem sido prejudicados com a escala e os que não estão recebendo as 24 horas do sobreaviso  para deliberar sobre quais serão os rumos da mobilização. Além disso, de forma unificada, vamos acionar novamente o MPT visando aumentar a pressão em cima da empresa. É uma vergonha a má vontade da diretoria em querer deixar  o trabalhador sem folga aos finais de semana  e não pagar o sobreaviso.

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