É com muito pesar que a Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST acompanha o desmonte dos efeitos práticos do conjunto de leis de proteção ao trabalho. Na assimétrica relação com os patrões, os trabalhadores seguem em ampla desvantagem e dependem de normas que os protejam da exploração abusiva de sua força de trabalho, bem como garantam condições mínimas de vida e de salubridade no exercício de suas atividades.
Por reconhecer essa desvantagem, organismos internacionais pactuaram tratados e convenções de modo a assegurar relativo equilíbrio nas relações entre capital e trabalho, visando amparo técnico para a elaboração de normas e políticas públicas de proteção aos integrantes da classe trabalhadora.
Por compreendermos o enorme retrocesso econômico e social resultante da aprovação da suposta “reforma” que atende a interesses bem específicos e inconfessáveis do mercado, seguiremos, com todos os instrumentos de que dispomos, na luta para resgatar direitos e retomar uma agenda política que concilie desenvolvimento econômico com justiça social; tendo como premissa a valorização das rendas do trabalho em relação ao PIB, estimulando o mercado consumidor interno e criando um ambiente favorável para a retomada dos empregos formais, colaborando, decisivamente, com maior arrecadação para nosso sistema previdenciário e enterrando o ciclo de retrocessos conduzido pelo governo e sua base parlamentar.
Os sucessivos ataques à classe trabalhadora terão reação proporcional aos estragos resultantes. Em 2018, asseguraremos que nenhum adversário dos trabalhadores permaneça ludibriando sua base eleitoral. A substituição desses quadros políticos, diante da atual conjuntura, torna-se imprescindível para a retomada da ordem e do progresso nacional.
Estou seguro de que as entidades sindicais brasileiras nunca estiveram tão organizadas e aptas para prosseguir nessa disputa estimulante. Vamos superar esses desafios em um ambiente em que as vísceras do poder público estão expostas. Jamais ficou tão claro qual o caminho a ser trilhado. Ao final e ao cabo desse processo, asseguraremos uma retumbante vitória! Agora, iniciando um ciclo de maior protagonismo do movimento sindical na construção de uma nação mais justa e solidária.
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